Os Meus Muros e o Número Sessenta e Oito
Muito embora o muro presente nas várias fotografias seja sempre o mesmo, e seja o que dá suporte à terra do meu maior campo na Serra da Aboboreira, a verdade é que há uma distinção bem grande a fazer entre as duas primeiras fotografias e todas as que se lhes seguem - é que a parte do muro fotografada hoje de manhã, nas duas primeiras fotografias, foi acabada há mais de uma década e os musgos, os fetos, os líquenes e demais plantas e plantinhas tomaram conta do dito cujo por igual já não se distinguindo a parte que já lá estava, e que é sempre a das pedras grandes, da parte que foi por mim terminada, a das pedras mais pequenas que o fazem subir ao nível da terra do campo que ele sustenta. Consequentemente, nas cinco fotografias que se seguem a estas duas primeiras, nota-se muito bem o meu trabalho de força e de paciência para terminar o que não estava terminado. Afirmei um dia, neste blogue, que detesto coisas inacabadas e que terminarei estes muros, as minhas muralhas da China, um a um.
Este é gigantesco e não o terminarei tão cedo. Mas, nunca desistindo, porque parar é morrer, garanto-vos que está já acabada uma extensão de sessenta e oito passos, bem medidinhos, hoje, pela manhã.
Está a ser obra! E excelente para dias de confinamento.
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