Pingo Doce - Asco
Quando digo que não sou adepta das grandes superfícies quero dizer que, na prática, não as frequento. Pelo contrário, continuo a comprar local, na pequena mercearia mais próxima da minha casa, que, gentilmente, me coloca as compras dentro de portas sem eu precisar de perder horas a fio às voltas com prateleiras a esbordar de produtos que eu não desejo comprar.
Quanto ao peixe, tenho a sorte de ele me chegar à porta em carrinha frigorífica e a carne é a única coisa que compro em talho mas até podia não ser assim porque não faltam talhos por aqui a fazerem as entregas porta a porta.
Assim sendo, nunca sou tentada a comprar o que não quero, faço incomparavelmente menos lixo pois não compro embalagens a torto e a direito com isto e com aquilo, prefiro os frescos, prefiro os produtos locais, dinamizando desta forma a economia local já que muitas das mais valias assim geradas por aqui ficam, retornando predominantemente a esta minha cidade e a este concelho em que habito.
Posto isto, confesso que nutro um especial asco pela cadeia distribuidora Pingo Doce e pelos que a gerem e a última chico-espertice desta cadeia, pertença da Jerónimo Martins, da intenção de abertura pelas 6h30m da manhã de Sábado e de Domingo de parcial confinamento, foi apenas mais uma canalhice a somar a tantas outras das quais recordo, com especial asco, esta.
E pronto, está nas nossas mãos combater os gigantes que asfixiam os pequeninos por todas as formas e feitios, até mesmo os indecentes, que se marimbam por completo nos direitos dos "seus" produtores e dos "seus" trabalhadores.
E é isto. E é fácil quando se trata de uma decisão consciente e previamente pensada.
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