sábado, 13 de maio de 2017

Amarante - Um Exercício de Cidadania Responsável Decorrente da Falta Dela

Exercício de Cidadania Responsável - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães 

Amarante - Um Exercício de Cidadania Responsável Decorrente da Falta Dela

É certo que há inúmeras pessoas que não primam pelo asseio quando circulam pelo espaço público e/ou quando aí estacionam, aí permanecendo, por alguns minutos ou mesmo por algumas horas e vai daí toca de exibirem comportamentos que, presumo, não manterão num espaço privado e muito menos manterão num espaço seu.
É o caso do lixo atirado de forma displicente para o chão, que se encontra por todo o lado, se prestarmos um mínimo de atenção, no centro histórico de Amarante. Não é preciso um dia de muito vento, não é preciso sequer um dia de especial ocupação da cidade em termos de visitas de gente de fora, pois este problema nasce e permanece connosco, ano após ano, sendo também dos habitantes da cidade e das gentes que dela usufruem no seu dia-a-dia.
Se o problema da porcaria espalhada pelo chão tem início na falta de asseio demonstrada pelos transeuntes, é certo que também há um défice de interesse na manutenção da limpeza do espaço público por parte do poder local que, muito embora vire de cor de quando em vez, parece fadado ao arrastar de uma falta de cuidado que já parece crónica na cidade.
Já assisti a esta cena, que hoje fotografei, inúmeras vezes. Aliás, eu própria, irritada por abrir a porta de casa e deparar-me com o esterco chão, já peguei inúmeras vezes na vassoura e varri o espaço público pensando que estou a fazer um trabalho para o qual não fui mandatada e muito menos fui paga. Pelo contrário, penso que quando descontamos taxas, taxinhas e taxonas será também para a manutenção de um espaço público limpo e asseado... ou não será?
Hoje fotografei a limpeza desta Rua da Cadeia que é nossa. Duas miúdas, por certo igualmente cansadas por verem o lixo, imperturbável e imóvel ali à frente dos seus olhos!, de vassouras em punho, varreram, literalmente, a calceta de uma das ruas mais emblemáticas de Amarante... mas nem por isso das mais cuidadas. A calceta até teve projecto do afamado arquitecto portuense Fernando Távora e tudo... mas... e a manutenção da coisa xpto?

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