SEXTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2019
Juro Que Tentei, Todos os Dias da Minha Vida, Fazer da Minha Escola/Agrupamento Um Local Melhor
O que acima afirmo pode ser comprovado pelo muito trabalho realizado a desoras tendo sempre na mira os "Meus" Alunos e, pelo caminho, os alunos dos outros também.
Juro que "quase"consegui alterar uma Escola Pública com que não me identifico por ser terra de ninguém, terra sem alma, portanto, e que tentei fazer mais e, acima de tudo, tentei afincadamente fazer melhor.
Juro que repetia tudo.
Ao longo da minha vida construí uma reputação à prova de bala. Nascida em Amarante, a leccionar há décadas em Amarante, o meu zelo e o meu profissionalismo continuam a falar por mim junto dos meus alunos e dos familiares dos meus alunos, dos filhos dos juízes, dos filhos dos sapateiros, dos filhos dos professores, dos filhos dos operários da construção civil, dos filhos dos médicos, dos filhos dos comerciantes... que me foram passando dentro da Sala de Aula ao longo de todos estes anos. Abrigo-me neles e no cuidado e carinho que me demonstram, especialmente em contexto de perda gigantesca - a de um Pai Sempre Presente... abrigo-me em quem me importa e nunca saiu de ao pé de mim, nos carinhos demonstrados, nas preocupações sentidas e verbalizadas junto da minha pessoa, na indignação sentida por terceiros que me levam a crer que não, eu não estou louca... quase quase a colocar um ponto final nesta profissão que continuo a amar desalmadamente porque a escolhi em consciència... sendo que podia ter sido outra coisa qualquer...
Dei o corpo ao manifesto. Pelos Alunos e pela Escola Pública que só entendo e aceito de qualidade máxima.
Já recebi o meu prémio de mérito - um processo disciplinar que se continuará a desenrolar em quadra natalícia... porque eu mereço.
https://anabelapmatias.wixsite.com/historiaemmovimento
https://historia7anabelamagalhaes.blogspot.com/
https://padlet.com/anabelapmatias/hist-ria-aulas-7-ano-escola-b-sica-de-amarante-jc0vfg5txx5o
https://anabelapmatias.blogspot.com/search?q=sala+de+hist%C3%B3ria
https://anabelapmatias.blogspot.com/2014/07/sala-de-historia-contextualizacaoagrade.html
https://anabelapmatias.blogspot.com/search?q=pavilh%C3%A3o+4
Chama-se "Educação e Vida"
Hoje posto um vídeo belíssimo com fotografias de um dos fotógrafos que eu mais admiro a nível mundial, e que por diversas vezes já referenciei neste blogue - Gregory Colbert. O texto, em português do Brasil, é sem dúvida muito pertinente ao nível das práticas educativas que precisam, de facto, de novos paradigmas neste nosso século XXI.
Um é a partilha. A partilha do saber, do conhecimento, a partilha das práticas e da experiência, a partilha das emoções. Já falei sobre isto anteriormente e continua a fazer-me confusão a não saída, do que quer que seja, de dentro para fora da sala de aula. Apesar dos riscos envolvidos, eu que o diga que já os senti bem na pele, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma abertura que ainda só desponta aqui e ali, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma partilha generosa, desinteressada e madura que igualmente ainda mal desponta aqui e ali. Da partilha resultará uma enorme evolução profissional. Acredito nisto. Porque se uns fazem bem aqui, outros fazem bem acolá, e é deste contacto com práticas diferenciadas que nasce a inspiração colectiva. Acredito mesmo nisto. E por isso pratico a partilha.
Outro é o não ter medo perante os novos desafios que nos vão sendo colocados, a nós que já temos alguma idade, mas que não podemos estancar no tempo, porque estancar é ter direito ao nosso certificado de óbito precoce em todos os aspectos da vida. Vida profissional incluída. Também acredito nisto. Recuso-me a ser uma professora obsoleta. Mais, recuso-me a ser uma pessoa obsoleta.
O outro é o trabalho colaborativo. Confesso que neste campo as escolas em geral, a minha em particular, não promove este tipo de trabalho. Tanta hora se escoa em horas de Departamento e não há horários para trabalho com os pares, neste caso com o meu grupo de História, o que faz com que cada um trabalhe para si próprio, e para as suas turmas, no mais profundo isolamento. Também não há horários para trabalho entre diferentes departamentos o que faz com que os esforços a este nível sejam isolados, desgarrados e muitas vezes percam eficácia. Eu, pessoalmente, continuo a sentir enormes carências e falhas ao nível das novas tecnologias que vou tentando colmatar, como posso, recorrendo ao meu 112 informático, chamado Helder Barros, que me vai dando uma dicas sobre como fazer isto ou aquilo através do msn, ou mesmo lá na escola quando conseguimos conciliar disponibilidades. Obrigada Helder, obrigada por aturares a melguita! Ou seja, e para concluir, se eu sinto que progrediria muito mais, enquanto profissional e enquanto pessoa, com mais partilha entre nós e mais trabalho colaborativo, outros sentirão o mesmo, não? Aqui fica a pergunta.
Nota - Outras reflexões à volta desta temática da partilha, tão cara para mim, podem ser lidas se clicarem aqui.
Hoje posto um vídeo belíssimo com fotografias de um dos fotógrafos que eu mais admiro a nível mundial, e que por diversas vezes já referenciei neste blogue - Gregory Colbert. O texto, em português do Brasil, é sem dúvida muito pertinente ao nível das práticas educativas que precisam, de facto, de novos paradigmas neste nosso século XXI.
Um é a partilha. A partilha do saber, do conhecimento, a partilha das práticas e da experiência, a partilha das emoções. Já falei sobre isto anteriormente e continua a fazer-me confusão a não saída, do que quer que seja, de dentro para fora da sala de aula. Apesar dos riscos envolvidos, eu que o diga que já os senti bem na pele, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma abertura que ainda só desponta aqui e ali, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma partilha generosa, desinteressada e madura que igualmente ainda mal desponta aqui e ali. Da partilha resultará uma enorme evolução profissional. Acredito nisto. Porque se uns fazem bem aqui, outros fazem bem acolá, e é deste contacto com práticas diferenciadas que nasce a inspiração colectiva. Acredito mesmo nisto. E por isso pratico a partilha.
Outro é o não ter medo perante os novos desafios que nos vão sendo colocados, a nós que já temos alguma idade, mas que não podemos estancar no tempo, porque estancar é ter direito ao nosso certificado de óbito precoce em todos os aspectos da vida. Vida profissional incluída. Também acredito nisto. Recuso-me a ser uma professora obsoleta. Mais, recuso-me a ser uma pessoa obsoleta.
O outro é o trabalho colaborativo. Confesso que neste campo as escolas em geral, a minha em particular, não promove este tipo de trabalho. Tanta hora se escoa em horas de Departamento e não há horários para trabalho com os pares, neste caso com o meu grupo de História, o que faz com que cada um trabalhe para si próprio, e para as suas turmas, no mais profundo isolamento. Também não há horários para trabalho entre diferentes departamentos o que faz com que os esforços a este nível sejam isolados, desgarrados e muitas vezes percam eficácia. Eu, pessoalmente, continuo a sentir enormes carências e falhas ao nível das novas tecnologias que vou tentando colmatar, como posso, recorrendo ao meu 112 informático, chamado Helder Barros, que me vai dando uma dicas sobre como fazer isto ou aquilo através do msn, ou mesmo lá na escola quando conseguimos conciliar disponibilidades. Obrigada Helder, obrigada por aturares a melguita! Ou seja, e para concluir, se eu sinto que progrediria muito mais, enquanto profissional e enquanto pessoa, com mais partilha entre nós e mais trabalho colaborativo, outros sentirão o mesmo, não? Aqui fica a pergunta.
Nota - Outras reflexões à volta desta temática da partilha, tão cara para mim, podem ser lidas se clicarem aqui.
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