Isabel Alçada - Entrevista
Isabel Alçada:"O país está à frente dos interesses dos professores"
por Maria João Avillez, Publicado em 09 de Janeiro de 2010
Ministra da Educação garante que os princípios da avaliação dos professores se mantêm intactos. "Absolutamente"
"Lembra uma adolescente, mocassins rasos, calças de veludo castanho, cabelo solto, mas ainda há pouco saiu destas salas, após 14 horas de negociação non stop com gente dura de roer. Parece que não foi nada com ela mas sublinha: "Eu não recuo". Comigo, tocará a mesma tecla: "Não houve cedências nos pontos essenciais". Está tão segura de si que quando lhe digo que justamente há a impressão da "cedência", ela se dá ao luxo de ironizar: "Às vezes em política o que parece não é". Saiu daqui anteontem perto das duas da manhã, não sem antes ter ouvido ao telemóvel o primeiro-ministro "agradecer-lhe" o fim do pesadelo. Maria de Lurdes Rodrigues também telefonou. E não foi aliás a sua antecessora quem muito insistiu com Isabel Alçada para que aceitasse o convite de José Socrates? Foi e só houve mais uma pessoa que "insistiu", foi Rui Vilar, seu marido, porque "não se deve virar costas à oportunidade de servir o país".A ministra pousa agora com uma doçura (falsamente) submissa para a objectiva do fotógrafo - "Muitos deles foram meus leitores, beneficiam-me sempre" [risos] - e depois, nunca tropeçará nas palavras. Não sei se acreditei em tudo, mas ela acredita, e eis meio caminho andado. Acredita no que está a fazer, no que há-de vir a conseguir - "A minha estratégia são os resultados" -, acredita em si. E até acredita no primeiro-ministro, gabando-lhe a "persistência".Isabel Alçada, 59 anos, olhar intenso, autoridade natural, é formada em filosofia, gosta de escrever, tem obra publicada, o mundo juvenil adora-a. Mas foi por vocação que um dia arribou ao meio da educação. O universo dos professores/alunos é o seu mundo muito amado e quer continuar a servi-lo, agora a partir da 5 de Outubro. Acha-se capaz disso, tem planos, mostrou ideias. E está tão confiante que este fim-de-semana vai escrever a quatro mãos com Ana Maria Magalhães sobre "a época do liberalismo" porque "descansa de uma coisa fazendo outra". Eu, já perceberam, gosto dela mas não é de hoje."
Esta é a introdução. Para ler a entrevista clique aqui.
sábado, 9 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Já eu não gosto dela e não é de hoje. "Uma Aventura", é plágio dos "Cinco" da inglesa Enid Blayton.
A sua actuação no ME é plágio da sua antecessora. Palavras para quê quando o 1º ministro é o mesmo, Sócrates?
Eu desconheço a série Uma Aventura.
No meu tempo de estudante, no antigo Ciclo Preparatório, amei ler os Cinco e os Sete.
Acho que os tinha a todos... :)
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