Sobre este assunto, em geral, e sobre o AO, em particular, só três coisas: 1º - O Acordo não é o bicho-papão que alguns pintam. E se uns não concordam outros tantos estão de acordo com o acordo, como princípio de conversa; 2º-Com tanta coisa verdadeiramente importante tão mal feita, o AO é mesmo o de menos; 3º- Olha que bela confusão seria recuar agora com os novos manuais já «acordados».
Que raio de país!
cito o comentário de «joao americo oliveira ramos» ao artigo em questão, deixado no lugar da sua publicação, que subscrevo na íntegra:
«PELA "ENÉSIMA" VEZ O ACORDO ORTOGRÁFICO é o assunto escolhido pelo incansável Vasco Graça Moura. É verdade que, desta vez, ele soube como enfeitar o bolo, ao abordar, na primeira parte do artigo, matéria de suma importância : a situação calamitosa do ensino básico e secundário em nossas escolas. Este é um problema sério que deve ser enfrentado com primazia, coragem e competência. Não dá mais para tergiversar na solução dessa matéria de suma importância. O bravo Graça Moura descreve, com propriedade, as mazelas existentes. Mas isso não tem nada a ver com o Acordo Ortográfico, como quer o articulista. Essa indevida mistura de assuntos só pode prejudicar a solução do verdadeiro problema. Calma doutor!»
Tanto poste interessante e importante para comentar... mas esta do AO, embora não seja adepta fervorosa, mete-se comigo.
Take it easy, people! Dispam-se de preconceitos. A língua é um organismo vivo, ou ainda estaríamos a escrever latim.
Dos acentos não há quase nada para mudar: 1- Desaparecem os poucos que ainda havia nos ditongos -oi- e -ei- em posição de sílaba grave (se afinal comboio já não tinha acento, por que o tinha de ter jiboia???). Pacífico, não? 2- E os circunflexos em veem, leem e creem. Um bocado mais duro de roer. «Primeiro estranha-se, depois entranha-se.»
Ah! Ah! Vieste-me visitar e deixaste rasto, Elsa D! Pois é verdade, Elsa, o Acordo não é o bicho papão, eu sei e sem acordos estaríamos agora a escrever pharmacia? Mas lá que me vai custar, lá isso vai!
os circunflexos são os que mais me chateiam e ainda pior o saltamos saltamos, passado e presente! Que raio! Tiras-lhe o contexto e não saberás em que tempo estás!
Difícil mesmo continua o uso do hífen, apesar de o AO vir simplificar a bagunça. Finammente tenho a certeza de que com o prefixo co- não se usa NUNCA o hífen! Ufa que era sempre umas dúvidas que se punham. Dúvidas que muitas vezes não conseguia tirar em lado nenhum.
Aqui há basto... ou não estivéssemos nós pertinho das Terras de basto! Eheheh... Faz-me falta por aqui porque tu és um bom amparo de moi je... Os meus pasteleiros/padeiros estão famosos... ando a tentar arranjar alguma coisa para eles na área, mas está difícil... :(
Nalguns casos é mesmo à vontade do freguês: característica/ caraterística, conforme se pronuncie ou não o -c-. Por isso é que digo, num comentário ali atrás, que este acordo só pode ser um princípio de conversa. É que algumas mudanças, já implementadas na prática (uso de K, W, Y, ou supressão do acento gráfico secundário sòzinho>sozinho) só por este AO são verdadeiramente legitimadas no universo dos países subscritores. Ridículo!
Esqueci-me do terceiro caso da acentuação: pára>para=para. Outro imbróglio, porque estando de acordo com as regras gerais de acentuação vai-se a desambiguação.
E nem sabes tu a falta que me faz este nosso café virtual. Isto está cada vez mais surreal!
Coitados dos moços. Isto está mau e vai ficar pior...
A mim também! A Elsa C e a Dudú nem aparecem... o Clapinho continua a recuperar do imbróglio da operação ao coração... enfim, está tudo meio ko! Eu tive outro ataque de acne... desta vez não foi tardio e sim cosmético... eheheh... muito mais chique!
17 comentários:
Daqui a pouco já não sei como escrever o meu nome.
kakakakaka
Para mim a acentuação será o mais complicado...
Confesso que não gosto da ideia de ter de alterar a escrita...
Bjs, João!
Sobre este assunto, em geral, e sobre o AO, em particular, só três coisas:
1º - O Acordo não é o bicho-papão que alguns pintam. E se uns não concordam outros tantos estão de acordo com o acordo, como princípio de conversa;
2º-Com tanta coisa verdadeiramente importante tão mal feita, o AO é mesmo o de menos;
3º- Olha que bela confusão seria recuar agora com os novos manuais já «acordados».
Que raio de país!
cito o comentário de
«joao americo oliveira ramos» ao artigo em questão, deixado no lugar da sua publicação, que subscrevo na íntegra:
«PELA "ENÉSIMA" VEZ O ACORDO ORTOGRÁFICO é o assunto escolhido pelo incansável Vasco Graça Moura. É verdade que, desta vez, ele soube como enfeitar o bolo, ao abordar, na primeira parte do artigo, matéria de suma importância : a situação calamitosa do ensino básico e secundário em nossas escolas. Este é um problema sério que deve ser enfrentado com primazia, coragem e competência. Não dá mais para tergiversar na solução dessa matéria de suma importância. O bravo Graça Moura descreve, com propriedade, as mazelas existentes. Mas isso não tem nada a ver com o Acordo Ortográfico, como quer o articulista. Essa indevida mistura de assuntos só pode prejudicar a solução do verdadeiro problema. Calma doutor!»
beijinhos
Tanto poste interessante e importante para comentar... mas esta do AO, embora não seja adepta fervorosa, mete-se comigo.
Take it easy, people! Dispam-se de preconceitos. A língua é um organismo vivo, ou ainda estaríamos a escrever latim.
Dos acentos não há quase nada para mudar:
1- Desaparecem os poucos que ainda havia nos ditongos -oi- e -ei- em posição de sílaba grave (se afinal comboio já não tinha acento, por que o tinha de ter jiboia???). Pacífico, não?
2- E os circunflexos em veem, leem e creem. Um bocado mais duro de roer.
«Primeiro estranha-se, depois entranha-se.»
Ah! Ah! Vieste-me visitar e deixaste rasto, Elsa D!
Pois é verdade, Elsa, o Acordo não é o bicho papão, eu sei e sem acordos estaríamos agora a escrever pharmacia?
Mas lá que me vai custar, lá isso vai!
os circunflexos são os que mais me chateiam e ainda pior o saltamos saltamos, passado e presente! Que raio! Tiras-lhe o contexto e não saberás em que tempo estás!
Vai custar a todos.
Venho visitar-te todos os dias. Tão tardiamente, tão cansada, com tão pouco tempo e tanto para dizer, que acabo por me ir embora muda.
Sim porque aqui há sempre basto assunto para basta conversa.
A propósito parabéns aos pasteleiros e a quem os amparou.
O saltamos/saltámos é facultativo. Quer dizer: pior!
Xiiiiiiii... que confusão! Atão isto agora é à vontade do freguês?!
Difícil mesmo continua o uso do hífen, apesar de o AO vir simplificar a bagunça.
Finammente tenho a certeza de que com o prefixo co- não se usa NUNCA o hífen! Ufa que era sempre umas dúvidas que se punham. Dúvidas que muitas vezes não conseguia tirar em lado nenhum.
Aqui há basto... ou não estivéssemos nós pertinho das Terras de basto! Eheheh...
Faz-me falta por aqui porque tu és um bom amparo de moi je...
Os meus pasteleiros/padeiros estão famosos... ando a tentar arranjar alguma coisa para eles na área, mas está difícil... :(
Vou ter de mergulhar na coisa, sob pena de corrigir mal os portefólios dos mancebos e mancebas... eheheh...
Nalguns casos é mesmo à vontade do freguês: característica/ caraterística, conforme se pronuncie ou não o -c-.
Por isso é que digo, num comentário ali atrás, que este acordo só pode ser um princípio de conversa.
É que algumas mudanças, já implementadas na prática (uso de K, W, Y, ou supressão do acento gráfico secundário sòzinho>sozinho) só por este AO são verdadeiramente legitimadas no universo dos países subscritores. Ridículo!
Para mim será característica porque eu leio o c. Mas lá que vai ser um pouquito confuso...
Esqueci-me do terceiro caso da acentuação: pára>para=para.
Outro imbróglio, porque estando de acordo com as regras gerais de acentuação vai-se a desambiguação.
E nem sabes tu a falta que me faz este nosso café virtual. Isto está cada vez mais surreal!
Coitados dos moços. Isto está mau e vai ficar pior...
A mim também! A Elsa C e a Dudú nem aparecem... o Clapinho continua a recuperar do imbróglio da operação ao coração... enfim, está tudo meio ko!
Eu tive outro ataque de acne... desta vez não foi tardio e sim cosmético... eheheh... muito mais chique!
Beijinhos e xi-coração, Elsa D! Estou que nem posso!
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