Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Quem tem cursos de CEF sabe perfeitamente que estando professores por colocar, ou ausentes por qualquer outro motivo, no início do ano, a meio ou mesmo no fim, eles deverão ser substituídos de forma o mais eficaz possível, por forma a que haja sempre alguém a tapar o previsível furo, sob pena de arrastarmos o ano de forma indecente e entrarmos Agosto adentro com aulas que têm de ser leccionadas, custe o que custar, dê para onde der.
Estou a começar com duas turmas de Pastelaria/Panificação e os inícios do ano são sempre mais atribulados com alguns professores a serem colocados mais tardiamente, com uma ou outra licença de parto... o que for. Desde a semana passada que eu e outros tapamos furos aqui e ali esfrangalhando horários, os nossos, para que eles, os alunos, não tenham substituições das outras, das que para pouco servem a não ser prendê-los dentro de uma sala de aula. É uma forma de organização muito própria dos professores dos CEF e a primeira reunião do Conselho de Turma serve também para afinarmos estes procedimentos, trocarmos contactos, pois quanto menos falhas tivermos melhor será a vida de todos no final.
Tudo isto para dizer que ando a cumprir um horário que não é somente meu, tapa furo aqui, tapa furo acolí, desde a semana passada. A semana passada foi infernal. O fim-de-semana continuou igualmente trabalhoso. O resultado é que hoje estou que nem posso e, à chegada a casa, aterrei por completo numa sesta invulgar que durou uma horinha mais do que generosa e que me soube pela vida, a mim, que nem sou mulher de sestas.
Há sempre um tempo para tudo...
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