segunda-feira, 17 de maio de 2010

Petição

Petição

Surripiada no blogue da Em@

Petição: porque o amanhã está em jogo.

"Acabei de ler e assinar a petição online: «A Favor da Redução do Número de Deputados na Assembleia da República de 230 para 180»
Está nas nossas mãos fazer algo pelo nosso país para não sermos sempre os mesmos a pagar as crises e os desvarios dos nossos políticos.
Este poderá ser um primeiro passo para a redução do deficit das contas publicas.
Vale a pena perder um minuto…
Pensem no futuro de Portugal.

Assina aqui

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos."

Aqui fica o texto.

Para:

Presidente da República, Assembleia da República, Primeiro Ministro
Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Assunto: Redução do Número de Deputados na República de 230 para 180 ( a partir da interpretação e aplicação do artigo 148 da Constituição da Republica)

Factos

1 - A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 148 respeitante à Composição da Assembleia da República, Estatuto e Eleição, diz o seguinte: “A Assembleia da República tem o mínimo de cento e oitenta e o máximo de duzentos e trinta Deputados, nos termos da lei eleitoral.”
2 - Na morada da Internet sob responsabilidade do Parlamento Português “http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/default.aspx”, no primeiro parágrafo, lê-se o seguinte: “A Assembleia da República é actualmente composta por 230 Deputados eleitos por sufrágio universal e directo dos cidadãos eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro.” Enquadramento e Afirmação Enquanto cidadão com algum sentido de razoabilidade, diz-me a consciência que chegou o momento de expressar o meu desagrado e discordância perante um facto tido como irreversível aos olhos de uma grande parte dos cidadãos portugueses. E esse facto é: a existência de 230 deputados na Assembleia da República. Sabendo à partida que a lei prevê a possibilidade desse número ser entre 180 e 230 membros, afigura-se difícil de compreender aos olhos da razoabilidade, a razão da opção recair sobre o número máximo possível (230) e não sobre o valor mínimo possível (180), ou sequer sobre um valor intermédio possível (ex. 200). O que se observa, é que o número de deputados está no seu limite legal. Mais um deputado na Assembleia da República, e estaríamos perante uma violação da Constituição Portuguesa. Assim, o grupo de cidadãos abaixo assinados, vem por este meio requerer o seguinte desejo: ver realizada a redução do número de deputados em funções na Assembleia da República de 230 para 180 deputados. Este pedido deverá ser tomado com toda a urgência e brevidade possível. Se a Constituição o permite, que se execute a acção, se moralize o país e que a imagem de um Portugal politico atento e renovado possa transpor fronteiras quanto antes! Como cidadão, promotor deste documento, gostaria de clarificar que acho esta “exploração” do quadro legal uma falta de bom senso político, e um oportunismo partidário que só tendem a agravar a péssima imagem que a classe partidária conquistou não só no nosso país, como além fronteiras. Fica-nos a sensação de uma ganância desmesurada e sem pudor, explorando ao máximo os limites legais, que se sabem, criados por ela mesma, classe politica. Imaginado que a classe partidária sofre de desconhecimento das realidades europeias quanto ao número de deputados em funções nos diversos países, e ainda das condições de trabalho e regalias que esses mesmo países estrangeiros oferecem aos seus deputados, os abaixo assinados recomendam uma análise isenta, consciente e responsável a todos aqueles que têm poder decisivo na orientação deste país, esperando com isso, ver alterada a realidade do nosso Parlamento quanto ao número de deputados em exercício. Como tantas vezes se afirmou no grupo do Facebook “A Favor da REDUÇÃO DE DEPUTADOS na Assembleia da República, JÁ!”, movimento que deu origem a este grupo de cidadãos, espera-se que a mudança se faça, já que as razões são de urgência nacional. E elas são de natureza económica, de natureza moral e não menos importante, de natureza ética. Lê-se em intermináveis comentários expressos das mais diversas formas, o quão “vergonhosa” é a condição actual do nosso Parlamento. Pessoalmente, a imagem que tenho do nosso parlamento, é a de um lugar onde há gente que se move muito, onde há pessoas muito qualificadas e que se aplicam a fundo nas suas tarefas, mas onde há também muita gente que não faz absolutamente nada. Gostaria de estar só neste meu pensamento, mas como o provam os imensos comentários afixados no “muro” do grupo referido, assim como os abaixo assinados, infelizmente, este sentir, não é um sentir solitário. Como todos sabemos, uma grande viagem começa sempre por um pequeno passo. É pois em nome desse pequeno passo que os abaixo assinados dão também este pequeno passo, subscrevendo esta Petição. Alimenta-nos a esperança de que a classe partidária se possa elevar um pouco mais, e seja capaz de se tornar mais amigável na forma como se relaciona entre si, e como se posiciona perante os cidadãos que a elegeram democraticamente.
2 de Maio de 2010
Na expectativa de uma resolução, atentamente
Os signatários

11 comentários:

www.angeloochoa.net disse...

Perdoa a digressão Anabela, mas por engano no rato, fui desenterrar dos «favoritos» dum teu post «MORCEGA» (que de saudade!) quanto segue: (foi um dos meus primeiros coment para ti e uma tua primeiríssima resposta DE MESTRA!
:)

www.angeloochoa.net disse...
Já vem dos tempos esfumados que feliz serás tu quando contra ti tramarem com insídia e venenos ciladas e toda a sorte de armadilhas e mentindo te arrasarem e arrojarem a vala; porque do mesmo sofreram quantos te precederam. Alegra-te pois, porque verás daí paga certa quanta jorrar a luz do ar a claridade sobre tua alma. E terás como davi salmista servida mesa de doçura face a face com teus inimigos. Anota, Anabela, que esta é sábia palavra mas não minha antes imemorial. Um dia bom,fresco quanto possível. E leia a clareza discursiva de José Pacheco Pereira a propósito de propósitos de Manuela Ferreira Leite e de alheias outras obscuras tramas frenéticas. A propósito, que lhe diz a si o «facto político»? Vejo-o como que omisso em seu blogue de arábias ou será só porque a Professora vive por demais seu munus LECTIVO e tramas idas E DE AGORA de patroa lourdinha...?

28 de Junho de 2008 10:36
Anabela Magalhães disse...
O facto político não está omisso do meu blogue. Se lhe investigar o passado verá que o facto político anda por aqui. Como conseguir escapar dele? Impossível já que somos animais políticos. Mesmo hoje acabei de postar sobre políticas educativas.
É verdade que a política partidária não me diz muito. Corrijo. A politiquice partidária. A mais das vezes inflige-me desgostos e eu arrumo com tudo o que me desagrada para longe da minha vista por uma razão de estratégia. Para manter a minha sanidade mental.
Mas se tiver curiosidade investigue este blogue. A cada passo vai encontrar "posts" corrosivos de crítica à vida política nacional.
E vou ler o Pacheco, evidentemente, que ainda é dos poucos que eu continuo a ler.
Fique bem.

28 de Junho de 2008 11:22

www.angeloochoa.net disse...

Segue link do anterior para os mais curiosos:
http://anabelapmatias.blogspot.com/2008/06/morcega-morcega-o-tratamento-mim.html

Anabela Magalhães disse...

Estive a reler o meu "Morcega"... kakakakaka... e os comentários, pois então, enterrados num baú que parece já não ter fim!
O "facto político" já prometia em 2008, em 2009 cheirava mal... e em 2010 fede que tolhe!
Arre! Que isto não endireita, Ângelo!

Beijinhos

Hélio Matias disse...

Sobre a redução do nº de deputados, também acho muito os 180.
Proponho 18 (é o nº dos distritos).
Assim até é mais fácil manobrar nas comissões de inquérito...que aquilo é "cadeiras" que nunca mais acabam.
E até poderíamos ter um parlamento mais arrumadinho...podíamos escolhê-los todos da mesma altura...com o mesmo corte de cabelo...de preferência todos louritos...sei lá eu!
Era um descanso...quando tivéssemos que repreender o Parlamento faziamo-lo no singular...bastava ser só num dos nossos muchachos.

Anabela Magalhães disse...

Kakakakaka... por acaso ouviu as minhas sonoras gargalhadas aí pelo Valado?
E também por acaso acho que é capaz de ter razão... sejam 18. E já estão com sorte!

Em@ disse...

Hélio,
acho que sou mais generosa, vá lá, 36...para quando um for fazer serviço(?) nos círculos por onde foi eleito, ficar outro na AR a fazer cera, a gritar impropérios ou a cuidar da sua quintinha do farmville eheheheh

Anabela Magalhães disse...

Não me convences, Em@! É que a cera que lá está acumulada dá já para vários séculos...

Hélio Matias disse...

Oh Em@! agora até me assustou!
Então 36 para quando um vier de serviço...mas que serviço?!
Ele agora são tantos e alguma vez viu um desses exemplares por aí?
Vê-os quando vão com SEXA...ou com VEXA.
Aquilo é uma rapaziada que já tem um certo traquejo no desenrascanço (desculpe a palavra).
18...18...e aí também assino a petição!

Anabela Magalhães disse...

Apoiado! Subscrevo! Mesmo 36 já são um exageeeeero!

Em@ disse...

Vocês num 'm'intenderam' bem...
Hélio,também temos que dar algum lenitivo aos profissionais da política, tadinhos. assim, enquanto um ia para o círculo fazer serviço comunitário, o outro(a) puxava o lustro às carradas de cera que fizeram durante estes anos todos na AR.Já viram o que se poupava em limpeza????
e'óspois',também estou um bocadinho preocupada com o Facebook e a quinta que eles lá têm...

Hélio Matias disse...

Oh Em@!
Então agora que está na moda mandar para o "arquivo"...como fizeram com a nossa colega aí do norte...não seria um local ideal para os pôr?...mas sem a companhia da colega!
Sobre as quintas...devem ter muitas e...quem trate delas...isto é pessoal que nem no Face quer trabalhar!

 
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