Oásis - Sala de Aula - Escola Secundária de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Da Paixão à Histeria
A frase de Joaquim de Azevedo, presidente do Centro Regional da Universidade Católica do Porto e da Faculdade de Ciências da Educação, em que este constata que "A escola passou de paixão a histeria", foi utilizada pelos bispos portugueses durante a Assembleia Plenária, realizada em Fátima, para caracterizar o momento de crispação em que mergulhamos, contrapondo esta histeria à paixão pela Educação proclamada no consulado de António Guterres.
A frase é uma frase feliz e corresponde inteiramente à realidade actual.
E como chegamos aqui?
Com governantes inchados e cheios de si. Com governantes cegos e surdos, não porque o sejam de facto, mas porque se recusam a ver e a ouvir num desrespeito atroz por quem verdadeiramente é cego e surdo. Com governantes incapazes de fazerem uma crítica sobre o seu próprio pensamento e a sua acção. Com governantes incapazes de inflectirem percursos quando estes se revelam inadequados. Com governantes histéricos.
E a este respeito fiz há pouco uma experiência que não repetia desde os meus tempos de juventude, aquando dos discursos de Vasco Gonçalves, em que o meu divertimento de rapariga jovem era retirar o som à televisão e ficar a ver, divertida, aquele gesticular histérico e inflamado desse nosso peculiar governante. Pois um dia destes voltei a repetir a experiência com o nosso primeiro e o resultado foi surpreendente. Crispação, zanga, excesso, desdém, histerismo, foi o que senti com um dos últimos discursos a que pude assistir de José Sócrates na Assembleia da República. Um exagero. Um exagero.
A frase de Joaquim de Azevedo, presidente do Centro Regional da Universidade Católica do Porto e da Faculdade de Ciências da Educação, em que este constata que "A escola passou de paixão a histeria", foi utilizada pelos bispos portugueses durante a Assembleia Plenária, realizada em Fátima, para caracterizar o momento de crispação em que mergulhamos, contrapondo esta histeria à paixão pela Educação proclamada no consulado de António Guterres.
A frase é uma frase feliz e corresponde inteiramente à realidade actual.
E como chegamos aqui?
Com governantes inchados e cheios de si. Com governantes cegos e surdos, não porque o sejam de facto, mas porque se recusam a ver e a ouvir num desrespeito atroz por quem verdadeiramente é cego e surdo. Com governantes incapazes de fazerem uma crítica sobre o seu próprio pensamento e a sua acção. Com governantes incapazes de inflectirem percursos quando estes se revelam inadequados. Com governantes histéricos.
E a este respeito fiz há pouco uma experiência que não repetia desde os meus tempos de juventude, aquando dos discursos de Vasco Gonçalves, em que o meu divertimento de rapariga jovem era retirar o som à televisão e ficar a ver, divertida, aquele gesticular histérico e inflamado desse nosso peculiar governante. Pois um dia destes voltei a repetir a experiência com o nosso primeiro e o resultado foi surpreendente. Crispação, zanga, excesso, desdém, histerismo, foi o que senti com um dos últimos discursos a que pude assistir de José Sócrates na Assembleia da República. Um exagero. Um exagero.
Será que foi aí que ele levou um puxãozito de orelhas de Paixão Martins e daí a lagrimita e o seu lado agora mais "humano" que não engana ninguém?
Aqui lhe deixo um conselho. Não vá por aí. Deixe o caminho livre para os verdadeiros actores de profissão.
Nota - As fotografias que ilustram este "post" foram tiradas em contexto de sala de aula, durante uma sessão de trabalho dos alunos do 9º H em que estes prepararam os powerpoints para posterior apresentação à turma e à professora. A sala de aula é hoje em dia um verdadeiro oásis dentro duma estrutura que a tutela pretende subverter, aniquilar e desmantelar.
Resistiremos!
As salas de aula dos meus 9º anos continuam a ser um oásis e são cada vez mais os únicos sítios onde eu gosto verdadeiramente de estar.
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