DN Online - Manif Lisboa
Entendimento com Ministério não põe em causa objecções de fundo
A plataforma sindical de professores promove uma concentração esta noite, em Lisboa, em frente ao Ministério da Educação, no âmbito das "segundas-feiras de protesto" definidas após a "Marcha da Indignação" de Março, que juntou cerca de 100 mil professores no Terreiro do Paço.
Com o entendimento alcançado entre o Ministério da Educação e os sindicatos- sobre aspectos como a avaliação simplificada (e sem efeitos imediatos) e o adiamento da aplicação do novo regime de gestão das escolas -, a concentração de hoje não terá a carga emocional de tempos recentes. Porém, disse ao DN Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma, "não havia motivo" para que não se realizasse."A oposição às questões de fundo da política educativa deste Ministério da Educação, no Estatuto da Carreira Docente, no Ensino Especial, mantém-se", explicou. "Salvámos o terceiro período, e evitaram-se outros protestos mais graves, como as greves, mas não há razão para se alterar o que ficou definido na marcha".
Para hoje, estavam também previstas acções em Santarém e Setúbal , mas foi decidido concentrá-las na capital. Mário Nogueira negou, no entanto, que a opção se tenha ficado a dever a uma desmobilização dos docentes: "Entendeu-se que, por ser na zona de Lisboa, faria sentido que este protesto fosse em frente ao Ministério".
Quanto às críticas internas que o acordo com a tutela gerou no seio da Fenprof, nomeadamente de alguns sindicalistas lisboetas, Mário Nogueira considerou "normal e saudável que existam vozes discordantes", mas lembrou que a plataforma tinha a "obrigação de reflectir a vontade da maioria", e que 286,3% das escolas votaram favoravelemente ao entendimento".
O calendário de protestos prevê ainda duas acções a 5 e 17 de Maio.
Entendimento com Ministério não põe em causa objecções de fundo
A plataforma sindical de professores promove uma concentração esta noite, em Lisboa, em frente ao Ministério da Educação, no âmbito das "segundas-feiras de protesto" definidas após a "Marcha da Indignação" de Março, que juntou cerca de 100 mil professores no Terreiro do Paço.
Com o entendimento alcançado entre o Ministério da Educação e os sindicatos- sobre aspectos como a avaliação simplificada (e sem efeitos imediatos) e o adiamento da aplicação do novo regime de gestão das escolas -, a concentração de hoje não terá a carga emocional de tempos recentes. Porém, disse ao DN Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma, "não havia motivo" para que não se realizasse."A oposição às questões de fundo da política educativa deste Ministério da Educação, no Estatuto da Carreira Docente, no Ensino Especial, mantém-se", explicou. "Salvámos o terceiro período, e evitaram-se outros protestos mais graves, como as greves, mas não há razão para se alterar o que ficou definido na marcha".
Para hoje, estavam também previstas acções em Santarém e Setúbal , mas foi decidido concentrá-las na capital. Mário Nogueira negou, no entanto, que a opção se tenha ficado a dever a uma desmobilização dos docentes: "Entendeu-se que, por ser na zona de Lisboa, faria sentido que este protesto fosse em frente ao Ministério".
Quanto às críticas internas que o acordo com a tutela gerou no seio da Fenprof, nomeadamente de alguns sindicalistas lisboetas, Mário Nogueira considerou "normal e saudável que existam vozes discordantes", mas lembrou que a plataforma tinha a "obrigação de reflectir a vontade da maioria", e que 286,3% das escolas votaram favoravelemente ao entendimento".
O calendário de protestos prevê ainda duas acções a 5 e 17 de Maio.
Sem comentários:
Enviar um comentário