Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
A Vitória do Modelo Simplex para todas as Escolas II
Depois de ontem aqui ter deixado a receita do azoto líquido, e de ter chamado a atenção para a grande dificuldade da execução da receita estar na reunião das partes dispersas entre Estatuto da Carreira Docente, Dec. Regulamentar 2/2008, Estatuto do Aluno, Novo Modelo de Gestão Escolar que contemplam aberrações como a divisão da carreira em dois ou em três patamares distintos (contratados, professores, professores titulares como se não fossemos todos professores!), prova de acesso à profissão (então o Estado passa um atestado de menoridade e incompetência ao Ensino Superior e não confia nas estruturas que tutela?), aulas assistidas a torto e a direito (já alguém pensou na grande instabilidade criada nas turmas com 48 aulas ao ano assistidas por elementos estranhos à turma?), modelo generalista na forja a aplicar ao 2º Ciclo de escolaridade (olha eu a dar Matemática???!!! Coitados dos meus alunos!!!!), indiferença no tratamento das faltas dos alunos, quer faltem por doença ou internamento, quer faltem porque foram fumar uns charros com os amigos! e sei lá eu mais o quê!, porque ariscas, nervosas, irrequietas, escorregadias e mutantes, é bem verdade que este congelamento instantâneo, com o tal de azoto líquido, sabe a bem pouco no meio desta trapalhada toda, mas, simultaneamente, sabe já a muito depois de tanta luta que só agora começa a produzir os seus primeiros frutos palpáveis.
Este recuo da tutela traduzido, não neste acordo, porque não se trata de um acordo quando tanta coisa separa ainda professores e sindicatos da tutela, mas traduzido neste primeiro entendimento e acerto possível de posições quanto à avaliação dos contratados e dos professores do quadro em condições de progredirem na carreira, é já uma pequena mas saborosa vitória, que vou digerir lentamente durante este fim-de-semana.
Sim, a luta vale sempre a pena quando se acredita que a razão está do nosso lado e desistir agora seria o nosso fim.
Mais do que nunca precisamos de estar unidos e fazer ouvir o nosso descontentamento através dos sindicatos, na comunicação social, no Parlamento, na imprensa escrita, na blogosfera, na rua.
E por falar em rua, já na próxima segunda-feira, em todas as capitais de distrito do Norte, todos para a rua, em luta e de luto pela educação... se nós não cuidamos da Escola quem cuidará?
Lá estarei. No Porto. Pelas 19 e 30.
Depois de ontem aqui ter deixado a receita do azoto líquido, e de ter chamado a atenção para a grande dificuldade da execução da receita estar na reunião das partes dispersas entre Estatuto da Carreira Docente, Dec. Regulamentar 2/2008, Estatuto do Aluno, Novo Modelo de Gestão Escolar que contemplam aberrações como a divisão da carreira em dois ou em três patamares distintos (contratados, professores, professores titulares como se não fossemos todos professores!), prova de acesso à profissão (então o Estado passa um atestado de menoridade e incompetência ao Ensino Superior e não confia nas estruturas que tutela?), aulas assistidas a torto e a direito (já alguém pensou na grande instabilidade criada nas turmas com 48 aulas ao ano assistidas por elementos estranhos à turma?), modelo generalista na forja a aplicar ao 2º Ciclo de escolaridade (olha eu a dar Matemática???!!! Coitados dos meus alunos!!!!), indiferença no tratamento das faltas dos alunos, quer faltem por doença ou internamento, quer faltem porque foram fumar uns charros com os amigos! e sei lá eu mais o quê!, porque ariscas, nervosas, irrequietas, escorregadias e mutantes, é bem verdade que este congelamento instantâneo, com o tal de azoto líquido, sabe a bem pouco no meio desta trapalhada toda, mas, simultaneamente, sabe já a muito depois de tanta luta que só agora começa a produzir os seus primeiros frutos palpáveis.
Este recuo da tutela traduzido, não neste acordo, porque não se trata de um acordo quando tanta coisa separa ainda professores e sindicatos da tutela, mas traduzido neste primeiro entendimento e acerto possível de posições quanto à avaliação dos contratados e dos professores do quadro em condições de progredirem na carreira, é já uma pequena mas saborosa vitória, que vou digerir lentamente durante este fim-de-semana.
Sim, a luta vale sempre a pena quando se acredita que a razão está do nosso lado e desistir agora seria o nosso fim.
Mais do que nunca precisamos de estar unidos e fazer ouvir o nosso descontentamento através dos sindicatos, na comunicação social, no Parlamento, na imprensa escrita, na blogosfera, na rua.
E por falar em rua, já na próxima segunda-feira, em todas as capitais de distrito do Norte, todos para a rua, em luta e de luto pela educação... se nós não cuidamos da Escola quem cuidará?
Lá estarei. No Porto. Pelas 19 e 30.
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