não sei, se é pior a ministra da educação ou o jornal "correio da manhã"; ambos me parecem uma aberração. ´ de todas as maneiras, os professores têem que ser avaliados, se não for pela via que a ministra os quer avaliar, (desconheço alguma proposta da fenprof de uma via alternativa de avaliação), a fenprof deverá apresentar a sua visão de avaliação. trinta e quatro de balbúrdia deu naquilo que chamamos o portugal de hoje... um abraço
Subscrevo as suas palavras, Armando, porque a mim também me parecem ambos uma aberração. Reitero a opinião já partilhada neste blogue e que é a minha. A avaliação que existia não servia e é bem verdade que estávamos a precisar de um novo modelo. Só que não deste. Obrigarem-me a definir objectivos de sucesso para os meus alunos, sendo que terei melhor pontuação neste parâmetro quanto mais positivas e boas notas atribuir não me parece justo e é o mesmo que avaliar um juíz pela quantidade de meliantes que absolve em tribunal. Também não concordo que o abandono escolar dos meus alunos se possa reflectir negativamente na minha avaliação. O que não quer dizer que eu não tenha obrigação, enquanto professora, de fazer tudo o que está ao meu alcance para contribuir para o bem-estar dos meus alunos no espaço escolar. Daí ao resto vai um abismo. Como sabemos, o abandono escolar é predominantemente determinado por causas exteriores à escola e está ligado ao poder económico das famílias ou à falta dele, ao poder cultural ou à falta dela, ao acompanhamento que os pais proporcionam aos seus filhos ou à seu total alheamento, até aos afectos, ou à total ausência deles, que também há casos... Por último parece-me uma aberração que todos os anos haja três aulas assistidas vezes 140 000 professores que existem em Portugal. Somos pródigos no esbanjamento de recursos. Este é mais um. Tenho uma cunhada que este ano ficou sem turma por causa desta maluqueira da avaliação do desempenho. Como ela muitos. Ora a principal função de um professor, a mais nobre, é a que ele exerce dentro da sala de aula, junto dos seus alunos. Um professor não se pode transformar num fazedor de grelhas e grelhados, relatórios e mais relatórios, planificações e mais planificações, sob pena de deixar de ser professor e passar a ser um administrativo. E já entrei na minha última crítica ao modelo. Não pode ser tão burocrático, sob pena de nos desviar do prazer de leccionar com paixão. Se isto acontecer, o resultado será ainda pior do que o alcançado com o anterior modelo, porque só nos restarão professores exaustos dentro das salas de aulas. Assim sendo, Armando, venha a avaliação. Mas não esta. Esta, tal como está, é demasiado aberrante. São as minhas críticas. São as razões porque irei para a rua a 8 e 15 de Novembro. Ok. Sei que irei com alguns que não querem avaliação de todo. Não é o meu caso. Bj
Como te compreendo, Tiza. Na minha escola depois de exigirem mundos e fundos a palavra que mais se ouve por estes dias é "simplificação". Ok. Primeiro lançam a confusão, agora querem simplificação. A ver vamos. Bj
Acho o modelo demasiado pesado. Com demasiados avaliadores, para mim o CE apoiado pelas informações dos coordenadores(mas sem o mesmo protagonismo que têm no actual modelo) conseguiria avaliar os professores.
Os resultados os escolares deviam corresponder a objectivos colectivos, nunca individuais.
Na minha escola não impuseram taxas de sucesso nos indicadores.
Sorte a tua, DA. Na minha começou por ser um exagero completo e absoluto. Agora fala-se em simplificar, simplificar. Eu continuo descrente. O modelo parido por esta equipa é mesmo mau. É um modelo obeso XXXXLLLLL. Fica bem.
7 comentários:
Cheguei agora de mis uma runião... depois de ler isto só digo: Tenham vergonha!é o desespero
bjs
não sei, se é pior a ministra da educação ou o jornal "correio da manhã"; ambos me parecem uma aberração. ´
de todas as maneiras, os professores têem que ser avaliados, se não for pela via que a ministra os quer avaliar, (desconheço alguma proposta da fenprof de uma via alternativa de avaliação), a fenprof deverá apresentar a sua visão de avaliação.
trinta e quatro de balbúrdia deu naquilo que chamamos o portugal de hoje...
um abraço
Subscrevo as suas palavras, Armando, porque a mim também me parecem ambos uma aberração.
Reitero a opinião já partilhada neste blogue e que é a minha. A avaliação que existia não servia e é bem verdade que estávamos a precisar de um novo modelo. Só que não deste. Obrigarem-me a definir objectivos de sucesso para os meus alunos, sendo que terei melhor pontuação neste parâmetro quanto mais positivas e boas notas atribuir não me parece justo e é o mesmo que avaliar um juíz pela quantidade de meliantes que absolve em tribunal.
Também não concordo que o abandono escolar dos meus alunos se possa reflectir negativamente na minha avaliação. O que não quer dizer que eu não tenha obrigação, enquanto professora, de fazer tudo o que está ao meu alcance para contribuir para o bem-estar dos meus alunos no espaço escolar. Daí ao resto vai um abismo. Como sabemos, o abandono escolar é predominantemente determinado por causas exteriores à escola e está ligado ao poder económico das famílias ou à falta dele, ao poder cultural ou à falta dela, ao acompanhamento que os pais proporcionam aos seus filhos ou à seu total alheamento, até aos afectos, ou à total ausência deles, que também há casos...
Por último parece-me uma aberração que todos os anos haja três aulas assistidas vezes 140 000 professores que existem em Portugal. Somos pródigos no esbanjamento de recursos. Este é mais um. Tenho uma cunhada que este ano ficou sem turma por causa desta maluqueira da avaliação do desempenho. Como ela muitos. Ora a principal função de um professor, a mais nobre, é a que ele exerce dentro da sala de aula, junto dos seus alunos. Um professor não se pode transformar num fazedor de grelhas e grelhados, relatórios e mais relatórios, planificações e mais planificações, sob pena de deixar de ser professor e passar a ser um administrativo.
E já entrei na minha última crítica ao modelo. Não pode ser tão burocrático, sob pena de nos desviar do prazer de leccionar com paixão. Se isto acontecer, o resultado será ainda pior do que o alcançado com o anterior modelo, porque só nos restarão professores exaustos dentro das salas de aulas.
Assim sendo, Armando, venha a avaliação. Mas não esta. Esta, tal como está, é demasiado aberrante.
São as minhas críticas. São as razões porque irei para a rua a 8 e 15 de Novembro. Ok. Sei que irei com alguns que não querem avaliação de todo. Não é o meu caso.
Bj
Como te compreendo, Tiza.
Na minha escola depois de exigirem mundos e fundos a palavra que mais se ouve por estes dias é "simplificação". Ok. Primeiro lançam a confusão, agora querem simplificação. A ver vamos.
Bj
Ah! Armando, a Fenprof já apresentou um modelo que vai ser discutido nas escolas pelos professores.
Aguardamos novas.
Acho o modelo demasiado pesado. Com demasiados avaliadores, para mim o CE apoiado pelas informações dos coordenadores(mas sem o mesmo protagonismo que têm no actual modelo) conseguiria avaliar os professores.
Os resultados os escolares deviam corresponder a objectivos colectivos, nunca individuais.
Na minha escola não impuseram taxas de sucesso nos indicadores.
Sorte a tua, DA.
Na minha começou por ser um exagero completo e absoluto. Agora fala-se em simplificar, simplificar. Eu continuo descrente. O modelo parido por esta equipa é mesmo mau. É um modelo obeso XXXXLLLLL.
Fica bem.
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