sábado, 19 de junho de 2010

A Ministra em Entrevista

A Ministra em Entrevista

31, 2 % de abandono escolar é maaauuu?
Eu diria até que é péssimo, senhora ministra, e a tendência será de aumento, inevitável, face à degradação económica e social, que se sente de forma acelerada neste país. Pelo menos aqui no Norte, onde me encontro, apenas a região mais pobre do país, a região do Tâmega, pois então.
Quanto ao encerramento de escolas, afirmar que " não é uma medida destinada a economizar", parece-me descabido face ao que se passa no terreno e à pressão para fechar tudo a torto e a direito. Não seria economicista se a medida fosse pensada, seriamente, caso a acaso e fossem ponderados eventuais ganhos e perdas e, só depois, fosse tomada a decisão.
Ora a coisa não se processa assim.
Na fundição Sócrates arrasa-se e funde-se e, depois, depois logo se vê e quem quiser que feche a porta.
Não gosto disto. Aliás, oponho-me a isto. Apesar de estar absolutamente de acordo com a imperiosa necessidade de racionalização das despesas... capítulo onde há uma imensidão de trabalho a fazer e que deveria iniciar-se por cima, para ser exemplar.
A entrevista acaba com uma dupla anedota. Isabel Alçada afirma que "ainda não decidiu", ela, primeira anedota, "se haverá ou não concursos no próximo ano lectivo", segunda anedota.
E eu, que sou gato escaldado, não me acredito que a decisão não esteja já tomada e que será "Não, não haverá concursos, tenham lá mais um bocadinho de paciência, bem sei que ficou acordado haver, mas não sei muito bem quando, e o mundo muda em 15 dias, e o que é verdade agora, agora já não o é!"
Não é assim?

4 comentários:

Helder Barros disse...

Esta gente é inqualificável e os "fundidos" somos nós, que pagamos impostos! Sócrates ficará conhecido como anunciador de mentiras e "fundidor" de Portugal!

António França disse...

Ora vamos lá reduzir os custos com a deseducação desta amostra de país. Algumas propostas :
- Entrega de um diploma a todos cachopos no momento do baptismo ou do registo no civil, já com o título de Dr. ou Eng., ficando ao cargo dos pais completar o curso;
- Emissão de diplomas, de qualquer grau e qualquer curso, a todos os tugas que os requeiram, mediante o pagamento de taxas a fixar de acordo com o grau e curso. Exemplo: um diploma de Eng. Calceteiro Marítimo, curso muito pretendido e fixe, custaria 5 mil euros; um diploma de Dr. Médico de Caracóis, Lesmas e Afins, curso igualmente muito fixe e pretendido, teria uma taxa de 10 mil euros.
- Para os idiotas que ainda consideram que a Escola é fundamental, teríamos tera-mega-macro-agrupamentos, fábricas de ensino, com mais de 10 mil alunos, com turmas de 100 alunos, com professores a trabalharem 60 horas por semana e a receberem abaixo do subsídio de desemprego. Ah!... Mas o director e os seus administradores adjuntos teriam direito a carros topo de gama, cartão de crédito ilimitado e 50 mil euros de ordenado para além da comparticipação nos lucros do agrupamento!
Mesmo pagando estes ordenados principescos aos novos gestores escolares, como o número de agrupamentos será pequeno, já que a maioria dos tugas prefere a modalidade do diploma natalício, a despesa com a deseducação seria drasticamente reduzida, passando a haver verbas para os TGV´s, nomeadamente para um TGV a ligar Porto-Amarante.

Miau!..Miauu!....Miauuuuu!

Anabela Magalhães disse...

Inqualificável, Helder! Este país não é para velhos, nem para novos, nem para os assim-assim.
Arre! Que desgosto!

Anabela Magalhães disse...

Vive la France!
Vou passar o teu comentário a post!
Beijocas Francita!

 
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