Palhaçada
Palhaçada é como podemos classificar o último número protagonizado pelo, meu não!, primeiro-ministro.
Responsável primeiro pela situação em que nos encontramos ao recusar-se sistematicamente aceitar a desgraça visível aos olhos de quase todos, daí não ter actuado a tempo, trouxe-nos pelo cano estreito ao poço sem fundo onde agora caímos.
Com a maior cara de pau, fazendo-se de vítima daquilo que ele próprio ajudou a construir, e que foi um país muito mais pobre, vem agora assumir que bem não queria, mas é obrigado a actuar, bem não queria aumentar impostos, mas não há outra maneira de controlar a coisa descontrolada, bem não queria ir ao bolso dos funcionários públicos, esses malandros!, mas a crise internacional não lhe dá outra hipótese, e sim, isto é redução da despesa do Estado e não era isto que o psd queria? Pois então tomem lá e agora fiquem com a batata quente na boca até vos queimar a língua e o amanhã de um país que se lixe e ao menos hoje está sol e a maior parte do pessoal regista lá as cambalhotas de serviço do circense que colocou no poder!...
Porra! Hoje é dia de continuar a dizer "Habemos Sócrates!"
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4 comentários:
Eu não te disse que isto ia acontecer?
Só errei numa coisa. Pensava que isto iria acontecer quando o FMI cá viesse. Bem, bastou dizer-se que ele podia vir cá para alguns políticos ficarem assustados.
PARADOXO PORTUGUÊS EXPLICADO PELO AUTOR (OCHÔA)
Ninguém vai a lado nenhum.
Que isto é muito bom.
Como dizia o verrominoso, que todas as manhãs toma soda cáustica, e protesta,
Vasco Pulido Valente, sol tão lindo, e governos péssimos. Da boa merda….
Mas lindo, lindo clima. E… confrades, irmãos, amigos, camaradas se dizem, e se provam, uns a outros:
«Ninguém vai a lado nenhum!»
Direi eu:
«Que isto é mesmo muito bom!»
Angeloochoa poema anedotário loquaz portuguesa gratuitidade Portugal vil tristeza fado sina condição infâmia fátima chamem-lhe crise
Foram encostados à parede e apontaram-lhes uma arma ao peito! Tenho cada vez mais vergonha deles...
De facto está melhor que bom, Angelinho!
Ai meus deuses, ai meus deuses!
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