domingo, 19 de setembro de 2010
Pedido - Tabaco e Sala de História
Caixa Americana para a Sala de História - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Pedido - Tabaco e Sala de História
Vou ser directa - Há por aí alguém que me possa arranjar um folha de tabaco? Uma folha verdadeira da verdadeira planta? Ou em alternativa podem indicar-me onde poderei arranjar uma?
Não e não é para mascar, muito menos para fumar, que deixei-me dessa nojeira há muito tempo atrás e já nem a minha filha se lembra de mim a cometer semelhante idiotice, primeiro com SG Gigante, um maço por dia, depois com SG Light, um maço e meio ao dia, todos os dias do ano, ano após ano, sem parar até parar. Parei. Aos 25 anos parei e foi uma das decisões de que mais me orgulho na vida. A minha saúde agradeceu. Sinto isso na minha pele.
Mas por que carga de água preciso eu agora de uma folha de tabaco se não é para fumar, muito menos para mascar?
Pois tem a ver com a Sala de História que quando decido uma coisa é mesmo para a levar a bom porto e não gosto mesmo nada de ficar pelo caminho, de ficar com coisas interrompidas e inacabadas, a boiar, quiçá pelo limbo! Nem mesmo quando pelo caminho encontro pedras e pedregulhos - nesse caso contorno-os, trepo-os, e não desisto de chegar à meta por mim estipulada.
Estou a preparar duas caixas para a Sala de História com plantas originárias do continente americano - milho, batata, pimento, tomate, amendoim... e preciso do tabaco, duma folha que não faço ideia onde poderei arranjar.
Alguém me ajuda?
É que a folha do tabaco pode ser um pretexto para acabar com "um chá" nas minhas turmas de oitavo ano. Com um chá ou com um aviso à navegação...
Nota - Logo que possível posto aqui a fotografia da caixa já recheada.
Ok! A primeira americana já está! Fica a faltar-me a Caixa da Ásia e a Caixa de África, para além duma outra americana...
Ah! E esta foi, em tempos, uma caixa que albergou duas garrafas de vinho...
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8 comentários:
Anabela,
em primeiro lugar minhas felicitações por não fumares.
«Dependurada do cigarrinho em plena burocracia?»
Deite fora a porcaria,
respire fundo,
rasgue com alegria
o claro dia.»
(Escrevi, mas «bem prega frei Tomás», ainda sou para infelicidade minha... até um dia um fumista.)
Pois quanto à folhinha da funesta plantinha te direi que da última vez que vi plantações da dita foi em Sampaio Vila Flor imediações da nascente prodigiosa das antigas águas Bem Saúde, hoje FRIZZE, passe a grafia e a publicidade.
Mas ir à Vilariça e aos encantos do seu Vale não será para ti de um dia para outro possível, sei, pois leccionas.
O dia tem 24h
o ano 365 dias
366 de 4 em 4 anos.
Por aqui fico
para não rivalizar
com a Alçadinha Aventureira.
É trauma amiga, trauma de fumo, trauma de inveterado escriba.
Beijinho.
Ângelo
Obrigada! Desta vez acho que as mereço mesmo! Decidi de um dia para o outro e quando decidi, decidi. E não voltei a fumar. Nem volto! Porque amo mesmo os meus pulmões... kakakakaka...
Há muitos anos lembro-me de ver a planta nos arredores de Penafiel, ou coisa que o valha! E vi na Madeira, e em Cuba mas não me ocorreu trazê-la como fiz com o algodão que apanhei algures à beira da estrada na Turquia e que ainda mantenho apesar de já um pouco amarelecido.
Ok, Ângelo. Então consigo não conto para a folha inteirinha... só de for seca, cortada em pedacinhos, enroladinha em papel... ai que horror... kakakakaka...
Beijinhos e votos de excelente semana!
olá
Anabela
No vale da vilariça, no IP2, entre Foz-Côa e Macedo de Cavaleiros, alguns anos atrás havia campos com folha de tabaco.
Mais recentemente encontrei campos com folhas de tabaco na aldeia de vilar, no itinerário que fiz no ano lectivo de 2008-2009, Viseu -Campo de Besteiros.
Espero que tenha ajudado.
Bom trabalho e excelente ano lectivo de 2010-2011.
Jorge
Anabela:
Ainda quanto a tabacos – por nos teres falado de cuba, deixa-me contar-te historieta prodigiosa porque verídica.
Como todo o fumador, senti sempre um fraquinho pelos havanos puros, mas minha alienada quota parte de «homo oeconomicus» (expressão filosófica do checo Kosik) não consente esse consumo luxuoso dos ditos; de tempos a tempos, os experimentava por idas a Bencanta a casa de pai, a quem ofereciam bastos por vezes com embalagens requintadamente metálicas, outra vez quando de ida a República Dominicana e Cuba da fiilhota Ana Rita com escola.
Após este intróito, vai a historieta vivida:
Sempre pela noite leccionava desde anos 80 e mais do que «dar aulas» dava «conversa» a alunos, melhor, mais do que alunos amigos.
Adiante.
Certa noite, pelas 23.15, turno acabado, sem cigarrinho na poche, à colega amiga Luísa Cabrita, que percorrera e fotografara sete partidas do mundo, Laos Cambodja Indonésia, Tailândia…, e peço-lhe um. Ela havia ido a Cuba, e prometera trazer um puro e fresco charuto. (Facto que me esquecera.)
Abriu mala e sacou, envolto em prata um dos tais.
Chego a casa, busco um palitinho, acendo, achega a varanda para o CTS (clube de ténis de Setúbal), DEMORO UNS 3/4S DE HORA A O ACABAR.
SONHOS MEUS DESSA NOITE FORAM LEVES E DE OIRO.
Vale, Anabela.
-- Mas o importante é que a Sala de História fique linda ainda mais do que já estará agora.
Bom ano, Amiga!
Olá Jorge!
Sê bem-vindo a esta minha casa!
Agradecida pela informação. Ainda este Verão passei pela zona,mas não me lembrei que precisaria do tabaco...
Beijo e votos de excelente ano também para ti!
Ah! Dormiu bem depois do havano... nem tossiu durante a noite toda, que a noite pareceu de anjinho, não foi Ângelo?
Beijinho
Anabela:
Pode ser que...aguardemos!
________
Tal como tu, deixei o tabaco há bué, nem me lembro há quanots anos! 20 ou +. e dizes bem, a nossa pele, entre outras coisas, agradece. eheheh
beijo, guapita!
Eheheh... pois agradece...
E quando tu me dizes pode ser...
Beijocas, Linda!
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