Cargos Intermédios
Que fique bem claro que eu abomino cargos, sejam eles intermédios ou por intermediar, e, talvez por isso mesmo tenha sido sempre muito crítica relativamente à proliferação deles nas estruturas do estado. As escolas, sendo organismos públicos, não escaparam a esta praga que corresponderá, por certo, a desejos de alguma gente com baixa auto-estima que se sente algo mais à custa dos seus artificiais galões, esquecendo que cada um de nós vale por aquilo que é e não pelos cargos que ocupa, sendo certo que outros há que os ocupam à força e deveras contrariados.
Assim eles proliferaram pelas escolas, câmaras, hospitais, repartições públicas... reproduzindo-se como coelhos, acalmando clientelas partidárias, subserviências várias e o mais que aqui nem digo.
E eis que chegou a Troika, aquela gaja musculada que nos dá cabo do juízo mas que, nalguns casos, nos obriga a ter algum juízo nestas cabeças de neurónios baralhados.
A eliminação de cargos intermédios em 2011, e a poupança daí decorrente de 50 milhões de euros, tem o meu aplauso. Mas atenção, o trabalho tem ainda pano para mangas...
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