quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cargos Intermédios

Cargos Intermédios

Que fique bem claro que eu abomino cargos, sejam eles intermédios ou por intermediar, e, talvez por isso mesmo tenha sido sempre muito crítica relativamente à proliferação deles nas estruturas do estado. As escolas, sendo organismos públicos, não escaparam a esta praga que corresponderá, por certo, a desejos de alguma gente com baixa auto-estima que se sente algo mais à custa dos seus artificiais galões, esquecendo que cada um de nós vale por aquilo que é e não pelos cargos que ocupa, sendo certo que outros há que os ocupam  à força e deveras contrariados.
Assim eles proliferaram pelas escolas, câmaras, hospitais, repartições públicas... reproduzindo-se como coelhos, acalmando clientelas partidárias, subserviências várias e o mais que aqui nem digo.
E eis que chegou a Troika, aquela gaja musculada que nos dá cabo do juízo mas que, nalguns casos, nos obriga a ter algum juízo nestas cabeças de neurónios baralhados.
A eliminação de cargos intermédios em 2011, e a poupança daí decorrente de 50 milhões de euros, tem o meu aplauso. Mas atenção, o trabalho tem ainda pano para mangas...

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