Aluno e Professora trasformados em Professor e Aluna
Fotografias de Aaela Matias de Magalhães
Não sei se em todas as idades tem a mesma importância, mas sei que contratar um personal training quando se tem quase 30 anos em cada perna, como é o meu caso, é coisa deveras ajuizada principalmente quando não se adquiriu o hábito de praticar exercício físico de forma regular... nem tão pouco de forma esporádica, nem de forma nenhuma... excepto andar a pé para cima e para baixo na cidade de relevo difícil.
Assim, depois de um ano de inactividade quase total, que se reflectiu de imediato na minha "maravilhosa" forma física perdida, eis que me decidi e contratei um personal training, para me manter de rédea muito curta no ginásio... espaço que nunca foi da minha predilecção, confesso, até agora.
Depois de uma avaliação inicial e de uma consulta de nutrição, é ver-me agora a cumprir os exercícios que decorrem de forma planeada e acompanhada, supervisionados por quem sabe e para isso estudou.
Não falho um treino, a não ser por força muito maior, de resto os meus treinos são coisa que virou sagrada na minha vida, vida essa que já foi bastante mais sedentária e feita de horas a fio a trabalhar, sentada, teclando em frente a um computador. Agora... vamos com calma. A idade está a avançar e é preciso cuidar do corpo e da mente com especial carinho, esperando chegar a uma idade avançada em relativo bom estado de conservação e restauro.
O treino supervisionado, importante para que eu faça os exercícios correctamente evitando lesões, é sempre pensado/realizado à minha medida, motivador e os resultados, positivos e visíveis, foram obtidos muito rapidamente. As reavaliações fazem-se periodicamente e, mesmo sem os resultados delas, notoriamente, sinto-me muitíssimo melhor, muito mais tonificada, muito mais enérgica, muito mais flexível... até ao nível dos neurónios... não esquecer os importantes neurónios... e a aprendizagem ainda agora começou.
Bom, mas a cereja no topo de bolo do meu treino personalizado é mesmo este rapaz sempre sorridente que me acompanha os treinos... que um dia se sentou na minha sala de aulas, era ele pequenino... e que agora reencontrei passados tantos anos, já crescidote, encarregando-se de inverter os papeis pois agora o prof é ele e eu ando a toque de caixa seguindo as suas carinhosas, experientes e enérgicas orientações.
E é isto. Eu bem digo que a vida é um toma lá, dá cá!
E sim, João Carvalho, vamos tentar chegar aos duzentos anos... saudáveis!
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