A sugestão foi do Carlos Gomes e eu entrei logo em acção.
A moção que agora partilho foi aprovada pelos presentes, onde me incluo, na 2ª Vigília pela Educação que teve lugar na segunda-feira passada, em vários pontos do país, também na Avenida dos Aliados, no Porto.
Partilho-a na esperança de a ampliar desejavelmente muito. Há professores nas escolas que nunca ouviram falar da Plataforma, que lhes escapou por completo a acção de luta deste grupo de professores como eu, como tu, como nós e que apenas meteram pés ao caminho tentando fazer diferente, tentando fazer, tentando dar um sentido à luta, que já organizaram uma primeira vigília em Julho, que organizaram agora uma segunda, que provavelmente organizarão uma terceira... ok, bem sei que haverá sempre professores à margem das lutas, sejam elas de que teor forem porque agora assim e depois assado e mais à frente cozido, arranjando sempre desculpas para não se comprometerem com o que quer que seja. Este post não se destina a essa estirpe. Este post também não se destina aos que genuinamente não concordam com a luta por subscreverem as políticas do governo. Pelo contrário, este post destina-se aos professores que, lendo a moção, concordam com ela e, atenção!, caso ela tenha pernas para andar sejam capazes de adequar o seu acto à sua palavra.
Concordando, peço que a divulguem e que façam o que eu vou fazer já a partir de amanhã e que vai ser angariar subscritores que estejam dispostos a dar o corpo ao manifesto num futuro próximo, caso seja necessário dá-lo.
É agora ou nunca. Depois não andem a chorar baba e ranho pelos cantos.
MOÇÃO
"A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-se todo o carácter à pessoa, coisifica-se! (Juan José Millás)
• 852 mil desempregados,
• 160 mil jovens desempregados,
• 108 mil jovens licenciados no desemprego,
• 460 mil desempregados sem subsidio de desemprego.
• Mais de 100 mil portugueses que emigraram por ano,
• 11 mil jovens ficaram sem bolsa no ensino superior
• Trabalhadores, sem metade do subsídio de Natal,
• Funcionários públicos e os reformados sem dois salários e pensões este ano,
• 25 mil professores em situação de precaridade.
Esta ”arrogância do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias, duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da Liberdade nem do Futuro.” (António Nóvoa) Por isso, estamos aqui para dizer BASTA! Para dizer que Nuno Crato tem vergonha de assumir o que foram as políticas do governo da troika que determinaram o maior despedimento de professores de sempre em Portugal.
Tem vergonha de nomear essas políticas:
• Aumento do número de alunos por turma,
• Aumento do tempo lectivo dos professores,
• Constituição de mega-agrupamentos,
• Fim dos desdobramentos de turmas nas disciplinas práticas diminuindo as condições para o ensino experimental,
• Fim do par pedagógico, da disciplina de Educação Visual e Tecnológica e da disciplina de Educação Tecnológica,
• Eliminação das disciplinas de Formação Cívica, Área Projeto e do Estudo Acompanhado.
Ou seja, Crato escolheu diminuir a qualidade do ensino, prejudicando alunos e pais, tudo para poder despedir milhares de professores e poupar na despesa, obedecendo às Finanças e à Troika.
Fartos destas MENTIRAS E DO DESRESPEITO PELAS PESSOAS, os professores reunidos em Vigília, no dia 17, segunda-feira, fazem ouvir a sua indignação em defesa da Escola Pública.
Para parar com a DESTRUIÇÃO DA ESCOLA os professores, reunidos em plenários, PROPÕEM ENCERRAR AS ESCOLAS na perspectiva que todos os outros sectores de actividade tomem a palavra e decidam QUE O PAÍS PÁRE TORNANDO VISIVEL A INDIGNAÇÃO DE PORTUGAL.
As escolas devem parar durante uma semana:
1º DIA - marcação de reuniões ao abrigo da lei sindical, mesma hora em todo o país;
2º DIA – paralisação do pré-escolar e 1º ciclo
3º DIA – paralisação do 2º e 3º ciclo
4º DIA – paralisação do secundário
5º DIA – greve nacional da função pública
Os sindicatos farão com certeza o que lhes for mandatado DESDE QUE SEJA LEGITIMADO POR UM MOVIMENTO SOCIAL SUFICIENTEMENTE CONVINCENTE!
É preciso acreditar que HÁ OUTRO CAMINHO! Estamos juntos, estamos vivos!
"A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-se todo o carácter à pessoa, coisifica-se! (Juan José Millás)
• 852 mil desempregados,
• 160 mil jovens desempregados,
• 108 mil jovens licenciados no desemprego,
• 460 mil desempregados sem subsidio de desemprego.
• Mais de 100 mil portugueses que emigraram por ano,
• 11 mil jovens ficaram sem bolsa no ensino superior
• Trabalhadores, sem metade do subsídio de Natal,
• Funcionários públicos e os reformados sem dois salários e pensões este ano,
• 25 mil professores em situação de precaridade.
Esta ”arrogância do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias, duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da Liberdade nem do Futuro.” (António Nóvoa) Por isso, estamos aqui para dizer BASTA! Para dizer que Nuno Crato tem vergonha de assumir o que foram as políticas do governo da troika que determinaram o maior despedimento de professores de sempre em Portugal.
Tem vergonha de nomear essas políticas:
• Aumento do número de alunos por turma,
• Aumento do tempo lectivo dos professores,
• Constituição de mega-agrupamentos,
• Fim dos desdobramentos de turmas nas disciplinas práticas diminuindo as condições para o ensino experimental,
• Fim do par pedagógico, da disciplina de Educação Visual e Tecnológica e da disciplina de Educação Tecnológica,
• Eliminação das disciplinas de Formação Cívica, Área Projeto e do Estudo Acompanhado.
Ou seja, Crato escolheu diminuir a qualidade do ensino, prejudicando alunos e pais, tudo para poder despedir milhares de professores e poupar na despesa, obedecendo às Finanças e à Troika.
Fartos destas MENTIRAS E DO DESRESPEITO PELAS PESSOAS, os professores reunidos em Vigília, no dia 17, segunda-feira, fazem ouvir a sua indignação em defesa da Escola Pública.
Para parar com a DESTRUIÇÃO DA ESCOLA os professores, reunidos em plenários, PROPÕEM ENCERRAR AS ESCOLAS na perspectiva que todos os outros sectores de actividade tomem a palavra e decidam QUE O PAÍS PÁRE TORNANDO VISIVEL A INDIGNAÇÃO DE PORTUGAL.
As escolas devem parar durante uma semana:
1º DIA - marcação de reuniões ao abrigo da lei sindical, mesma hora em todo o país;
2º DIA – paralisação do pré-escolar e 1º ciclo
3º DIA – paralisação do 2º e 3º ciclo
4º DIA – paralisação do secundário
5º DIA – greve nacional da função pública
Os sindicatos farão com certeza o que lhes for mandatado DESDE QUE SEJA LEGITIMADO POR UM MOVIMENTO SOCIAL SUFICIENTEMENTE CONVINCENTE!
É preciso acreditar que HÁ OUTRO CAMINHO! Estamos juntos, estamos vivos!
Plataforma Pela Educação
Sem comentários:
Enviar um comentário