Agência Lusa - CNN
"Branca Dias deu exemplos do que mudou no seu trabalho desde que passou a delegada sindical: “Se há um pequeno atraso porque vou à reprografia, marcam-me logo uma falta; sempre que faço greve, sou chamada à direção e gritam comigo; ameaçam mexer na minha matriz [curricular] para me tirarem carga horária se eu não conseguir cumprir as aprendizagens essenciais”.
O coordenador nacional do Stop acrescentou que os responsáveis da escola “destratam [a professora] à frente de colegas e encarregados de educação, o que não acontecia antes de dezembro”, quando a docente passou a ser delegada sindical.
André Pestana garantiu, contudo, que o caso de Branca Dias é apenas um entre vários que lhe são comunicados a partir “de todo o país”, mediante denúncias de “colegas que são intimidados para não aderirem às ações de luta do sindicato”.
É o que está a acontecer na Escola EB 2/3 Teixeira Pascoaes, de Amarante, assim como na Escola Secundária Fonseca Benavides, de Lisboa, e na Escola Aver-o-Mar, da Póvoa de Varzim, diz André Pestana, sublinhando estar apenas a “citar as situações que os professores que lá representam o sindicato autorizam ser referidas”
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