Amman e Dinastia Hachemita - Jordânia
Fotografias de Artur Matias de Magalhães
http://www.co-ground.com/travel/photos/360_Amman_m.html
http://www.wikimapia.org/#y=31956600&x=35932600&zo=1&l=0&m=a&spnx=0.008592&spny=0.005932
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Amman - عمان
Amman, capital do reino Hachemita da Jordânia, tem uma localização muito especial entre o vale fértil do Jordão e o interior desértico. É uma das cidades, continuamente povoada, mais antiga do mundo, e as suas raízes assentam na Pré-História, mais concretamente no Neolítico, período fascinante da nossa história colectiva, onde devemos procurar as raízes longínquas do nosso modo de vida actual, sedentário. Sem esse passo de gigante, dado pelos nossos antepassados, nada do que fomos construindo teria sido possível e eu não estaria aqui hoje, teclando em frente ao meu computador, escrevendo este blogue.
A cidade de Amman está referenciada na Bíblia, no Antigo Testamento, com o nome de Rabbath Ammon, capital do reino Amonita. Foi depois israelita, de novo amonita, assíria, babilónica, ptolomaica, síria, nabateia, para ser conquistada pelos romanos a partir de 30 a.C. que a rebaptizaram de Philadelphia. A riqueza de Philadelphia provinha da sua situação geográfica estratégica que ocupava na rota caravaneira que ligava Bosra, na Síria, Petra e Aqaba, na Jordânia actual. Foi depois bizantina, árabe, entrando posteriormente em declínio e ficando quase abandonada, até 1868, ano em que começou a ser repovoada. Foi capital da Cijordânia em 1921 e capital da Jordânia a partir de 1950.
Em 1970 tinha 570 mil habitantes. Em finais dos anos noventa cerca de 2 milhões e o seu crescimento continua acelerado, continuamente alimentado por vagas de palestinianos e iraquianos que aqui procuram refúgio dos problemas existentes nas suas terras de origem. Inicialmente construída sobre sete colinas ou djebels ocupa hoje dezanove e a cidade não pára de crescer. Apesar deste crescimento a cidade é mais caótica na aparência do que na realidade. É uma cidade simpática, acolhedora, calorosa, dinâmica, tranquila, com uma circulação automóvel fluída onde nos passeamos, de dia e de noite, de táxi ou a pé, sem problemas absolutamente nenhuns. Aliás, quem vai para uma cidade árabe, e não se atreve a sair à noite, perde grande parte da beleza e da dinâmica da cidade em questão, seja aqui, seja na longínqua Marrakech. É à noite que as cidades árabes são mais atractivas, vivas e misteriosas! Encontramos em Amman uma cidade onde nos movimentamos em absoluta segurança sendo cumprimentados a cada passo pelos transeuntes de quem recebíamos sorrisos rasgados. Frequentamos os cafés bonitos e acolhedores de Amman onde, à noite, grupos de amigos, rapazes e raparigas, e casais de namorados, trocavam impressões, sorrisos, gargalhadas e olhares carinhosos à volta de umas fumarolas de narguilé. É, as coisas nem sempre estão de acordo com os mitos que se vão criando aqui, a Ocidente, sobre o mundo árabe.
Amman, capital do reino Hachemita da Jordânia, tem uma localização muito especial entre o vale fértil do Jordão e o interior desértico. É uma das cidades, continuamente povoada, mais antiga do mundo, e as suas raízes assentam na Pré-História, mais concretamente no Neolítico, período fascinante da nossa história colectiva, onde devemos procurar as raízes longínquas do nosso modo de vida actual, sedentário. Sem esse passo de gigante, dado pelos nossos antepassados, nada do que fomos construindo teria sido possível e eu não estaria aqui hoje, teclando em frente ao meu computador, escrevendo este blogue.
A cidade de Amman está referenciada na Bíblia, no Antigo Testamento, com o nome de Rabbath Ammon, capital do reino Amonita. Foi depois israelita, de novo amonita, assíria, babilónica, ptolomaica, síria, nabateia, para ser conquistada pelos romanos a partir de 30 a.C. que a rebaptizaram de Philadelphia. A riqueza de Philadelphia provinha da sua situação geográfica estratégica que ocupava na rota caravaneira que ligava Bosra, na Síria, Petra e Aqaba, na Jordânia actual. Foi depois bizantina, árabe, entrando posteriormente em declínio e ficando quase abandonada, até 1868, ano em que começou a ser repovoada. Foi capital da Cijordânia em 1921 e capital da Jordânia a partir de 1950.
Em 1970 tinha 570 mil habitantes. Em finais dos anos noventa cerca de 2 milhões e o seu crescimento continua acelerado, continuamente alimentado por vagas de palestinianos e iraquianos que aqui procuram refúgio dos problemas existentes nas suas terras de origem. Inicialmente construída sobre sete colinas ou djebels ocupa hoje dezanove e a cidade não pára de crescer. Apesar deste crescimento a cidade é mais caótica na aparência do que na realidade. É uma cidade simpática, acolhedora, calorosa, dinâmica, tranquila, com uma circulação automóvel fluída onde nos passeamos, de dia e de noite, de táxi ou a pé, sem problemas absolutamente nenhuns. Aliás, quem vai para uma cidade árabe, e não se atreve a sair à noite, perde grande parte da beleza e da dinâmica da cidade em questão, seja aqui, seja na longínqua Marrakech. É à noite que as cidades árabes são mais atractivas, vivas e misteriosas! Encontramos em Amman uma cidade onde nos movimentamos em absoluta segurança sendo cumprimentados a cada passo pelos transeuntes de quem recebíamos sorrisos rasgados. Frequentamos os cafés bonitos e acolhedores de Amman onde, à noite, grupos de amigos, rapazes e raparigas, e casais de namorados, trocavam impressões, sorrisos, gargalhadas e olhares carinhosos à volta de umas fumarolas de narguilé. É, as coisas nem sempre estão de acordo com os mitos que se vão criando aqui, a Ocidente, sobre o mundo árabe.
Adorei Amman, mas eu também sou uma aficcionada da cidade árabe tradicional, de que um dia falarei neste blogue.
A primeira fotografia que ilustra este post mostra o casario branco, amontoado, aparentemente caótico, da parte mais antiga de Amman, fotografada a partir da cidadela romana de Philadelphia.
A primeira fotografia que ilustra este post mostra o casario branco, amontoado, aparentemente caótico, da parte mais antiga de Amman, fotografada a partir da cidadela romana de Philadelphia.
A segunda mostra-nos a dinastia hachemita que desemboca no actual rei Abdullah II, casado com uma das mulheres mais bonitas e elegantes do mundo e, certamente, a mais bela rainha, a palestiniana Rania Abdullah.
A primeira hiperligação disponibiliza uma vista de 360 graus da cidade antiga e das suas colinas totalmente ocupadas pelo emaranhado de casas.
Quanto à segunda hiperligação é para explorarem esta cidade mais ou menos profundamente, segundo as vontades, a partir do ar!
Boa visita!
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