domingo, 1 de julho de 2007


Nevoeiro - Barca - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Artur Matias de Magalhães
 
Nevoeiro
Hoje acordei de forma completamente atípica. Fui abanada, às sete da manhã, pelo meu sobrinho Rodrigo que me ordenou um "Acorda!". Acho que nem cheguei a abrir os dois olhos, levantei um pouco a cabeça e lancei-lhe um "Está calado!" enquanto me virava para o outro lado. Senti-o a andar pelo quarto e a abanar o A do outro lado da cama e pelos vistos resultou porque o A levantou-se, tomou o pequeno almoço e foi com ele passear para o monte. Acho que o rapaz quis ir ao ponto mais alto da propriedade que, à hora de saída para tão invulgar passeio, estava ainda envolto na bruma. Andaram monte acima, monte abaixo, rompendo o nevoeiro, por vezes denso, com que fomos brindados neste dia 1 de Julho.
Não paro de pensar como este governo tem sido eficaz na governação!!! Noutros anos por esta altura era ver incêndios e mais incêndios que se podiam avistar da Barca em todas as direcções. Pois este ano ainda nem um! As medidas preventivas do governo estão a resultar em pleno.
Ai, o que seria de nós sem eles?!!! Sem os políticos?! 

2 comentários:

Helder Barros disse...

Transgressão política!!!
Pois, não gostas de política, mas o homem é um animal político!
Quanto aos fogos, é um sucesso este ano, mas porque tem sido o S. Pedro ajudar...
A Barca com esse nevoeiro, é um local com muito misticismo, muitas matizes e muitos caminhos...
Mas, Blue Scorpion, na aldeia, 7 da manhã, é para acordar. E vai aproveitando que o teu sobrinho agora acorda cedo, daqui a uns tempos deita-se cedo!

Anabela Magalhães disse...

Pois é, Helder, transgressãozinha política! Com pézinhos de lã, que este país está um lugar cada vez mais perigoso. Mas tens razão, o homem é um animal político e, assim sendo, a mulher também. E é completamente impossível ignorar a política.
Quanto ao Rodrigo, o tipo teve a lata de acordar às seis da manhã. A Joana ainda o segurou até às sete mas ele queria mesmo companhia! Quando o mandei calar ele deu uma gargalhada e foi pregar para outra freguesia!
Às vezes às sete da manhã já eu ando a trabalhar nos meus muros ou nos meus jardins. Não foi o caso de ontem. Estava um frio de rachar!

 
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