Barcena Mayor - Cantábria - Espanha
Fotografias de Artur Matias de Magalhães
Fotografias de Anabela e Artur Matias de Magalhães
Fotografias de Anabela e Artur Matias de Magalhães
Santillana del Mar - Laredo
Choveu a noite toda. Felizmente a manhã de dia 23 revelou-se seca e sem chuva.
Confiável Renato. Santillana del Mar, que não fica à beira mar como poderia sugerir o seu nome enganador, é uma preciosidade. Visitei La Colegiata, o mosteiro românico que data do século XII. Oportunidade para visitar um claustro, belíssimo, onde as colunas têm os mais belos capitéis historiados que já vi. Oportunidade para fazer mais umas boas dezenas de fotografias, que já vou cheia delas, para as minhas apresentações em power point. Sim, mesmo em férias continuo a "trabalhar" juntando assim o útil ao agradável. Mas Santillana não se fica pelos monumentos religiosos. Santillana é toda ela um espectáculo. As ruas, de empedrados antigos estão ladeadas por casas senhoriais do século XV, XVI e XVII, com magníficos brasões. O granito tem um tom amarelo dourado fazendo aumentar a sensação de bem estar que se sente numa povoação assim acolhedora e quente apesar do tempo cinzento e das nuvens que continuam a ameaçar descarregar ainda mais água em cima destes pobres turistas.
Oportunidade para visitar o museu de Altamira e de ver a réplica do famoso tecto dos bisontes , importante para ter a noção da escala, do conjunto, do relevo das rochas aproveitadas para a pintura dos animais dando-nos a enganadora sensação das três dimensões.
E alas que se faz tarde para o Vallle de Cabuerniga onde visitámos as maravilhosas aldeias de Carmona e Barcena Mayor, duas aldeias a merecerem absolutamente o desvio.
É incrível como os espanhóis estão bem à frente aproveitando o que herdaram dos seus antepassados e valorizando o património que têm. Voltarei a este assunto num próximo "post".
E chegámos a Laredo ao cair da noite. Ficámos num dos primeiros hotéis que nos apareceram, decrépito, mas com vistas magníficas sobre a cidade, ali aos nossos pés. Lembrei-me do meu hotel de estimação, igualmente decrépito, em Chefchaouen, Marrocos. Um hotel de quatro estrelas a cair, com elevadores avariados aos anos, cujo paquete é um anãozinho que desaparece por debaixo das malas e as leva todas empilhadas pelas escadas acima, e que fica mesmo mesmo por cima de um cemitério muçulmano... e que tem as mais fabulosas vistas para esta cidade de encantamento, nas montanhas do Rif. E que por isso, e pela simpatia de todos os funcionários que até já nos abriram o restaurante perto da meia noite, continua a ser o nosso preferido. Que se lixe o mobiliário decrépito, o frio de rachar durante o Inverno porque o aquecimento não funciona há muito. Que se lixe. Nada paga o acordar num sítio assim, o ir à varanda e ver a cidade aos nossos pés imaculadamente branca e imaculadamente... azul!
Choveu a noite toda. Felizmente a manhã de dia 23 revelou-se seca e sem chuva.
Confiável Renato. Santillana del Mar, que não fica à beira mar como poderia sugerir o seu nome enganador, é uma preciosidade. Visitei La Colegiata, o mosteiro românico que data do século XII. Oportunidade para visitar um claustro, belíssimo, onde as colunas têm os mais belos capitéis historiados que já vi. Oportunidade para fazer mais umas boas dezenas de fotografias, que já vou cheia delas, para as minhas apresentações em power point. Sim, mesmo em férias continuo a "trabalhar" juntando assim o útil ao agradável. Mas Santillana não se fica pelos monumentos religiosos. Santillana é toda ela um espectáculo. As ruas, de empedrados antigos estão ladeadas por casas senhoriais do século XV, XVI e XVII, com magníficos brasões. O granito tem um tom amarelo dourado fazendo aumentar a sensação de bem estar que se sente numa povoação assim acolhedora e quente apesar do tempo cinzento e das nuvens que continuam a ameaçar descarregar ainda mais água em cima destes pobres turistas.
Oportunidade para visitar o museu de Altamira e de ver a réplica do famoso tecto dos bisontes , importante para ter a noção da escala, do conjunto, do relevo das rochas aproveitadas para a pintura dos animais dando-nos a enganadora sensação das três dimensões.
E alas que se faz tarde para o Vallle de Cabuerniga onde visitámos as maravilhosas aldeias de Carmona e Barcena Mayor, duas aldeias a merecerem absolutamente o desvio.
É incrível como os espanhóis estão bem à frente aproveitando o que herdaram dos seus antepassados e valorizando o património que têm. Voltarei a este assunto num próximo "post".
E chegámos a Laredo ao cair da noite. Ficámos num dos primeiros hotéis que nos apareceram, decrépito, mas com vistas magníficas sobre a cidade, ali aos nossos pés. Lembrei-me do meu hotel de estimação, igualmente decrépito, em Chefchaouen, Marrocos. Um hotel de quatro estrelas a cair, com elevadores avariados aos anos, cujo paquete é um anãozinho que desaparece por debaixo das malas e as leva todas empilhadas pelas escadas acima, e que fica mesmo mesmo por cima de um cemitério muçulmano... e que tem as mais fabulosas vistas para esta cidade de encantamento, nas montanhas do Rif. E que por isso, e pela simpatia de todos os funcionários que até já nos abriram o restaurante perto da meia noite, continua a ser o nosso preferido. Que se lixe o mobiliário decrépito, o frio de rachar durante o Inverno porque o aquecimento não funciona há muito. Que se lixe. Nada paga o acordar num sítio assim, o ir à varanda e ver a cidade aos nossos pés imaculadamente branca e imaculadamente... azul!
Laredo gostaria de ser assim!
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