domingo, 14 de março de 2010
Português Versus Galego
Vistas Atlânticas do Mirador de Ezaro - Galiza
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Português Versus Galego
A mesma origem. Uma proximidade epidérmica.
Obrigada, Galego, pela partilha do curioso exercício.
Dedico-te este teu/meu Atlântico e as suas beiras, aqui fotografadas na tua/minha Galiza.
Espero que gostes.
Suponho que a existência das marés tem algo a ver com o caráter dos povos que habitam nas beiras atlânticas. Sempre senti desassossego nas costas mediterrâneas, a sensação de que algo vai mal e não sabes o que é. Com muitos anos de diferência notei a mesma morna intranquilidade (em Cartagena e Alger) pela obstinação do mar a ficar imóvel, sempre a bater na mesma linha.
Supoño que a existencia das mareas ten algo que ver co carácter dos pobos que habitan nas beiras atlánticas. Sempre sentín desacougo nas costas mediterraneas, a sensación de que algo vai mal e non sabes o que é. Con moitos anos de diferencia notei a mesma morna intranquilidade (en Cartagena e Alger) pola obstinación do mar a quedar inmóbil, sempre a bater na mesma liña.
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9 comentários:
Infelizmente, por razões politicas, o povo Galego tem que se resignar a estar dividido por dois países, Espanha (Galiza) e Portugal (Norte). Mas pronto...
Nem vale muito a pena bater nesta tecla. Tantos anos volvidos e história contada, resta-nos lembrar que se partiu da mesma raiz e que, como em todas as famílias, os filhos seguiram em duas direcções diferentes.
Resta-nos a herança comum.
É verdade, Elenáro, a raiz é exactamente a mesma e o Rui, o Galego, apaixonado defensor e praticante do galego língua, sabe-o como ninguém. E sente-o também.
E o português dele é quase perfeito....
Pena que não tenha aprendido o árabe...
Obrigado Anabela, duas vezes.
Pelas palavras que me deixou no Blog.
E pelo "recado" à Isabel.
São ambas lindas meninas!
Um Xi, para as duas.
Quanto à Galiza ... Não é o ambiente natural da Anabela. Pois não? Adora o calor tórrido, a areia, o silêncio atroz da imensa solidão desértica. Não é?
Mas ... já escrevi no meu espaço, que sou ibérico. E por isso, sinto-me em casa, na Galiza.
1Xi!
Olá Rui!
De nada, foi um gosto fazer relembrar a Isabel de um tal de Rui, Rui quê, perguntava ela... Ah! Só pode ser o Rui Valente... e eras.
Quanto ao ambiente que amo visceralmente... bom... pois são as areias do deserto escaldante que me tiram literalmente do sério. E os silêncios espampanantes e as paisagens inacreditáveis onde somos reduzidos, em três tempos, à nossa insignificância. Mas na Galiza também estão as minhas raízes já que o meu bisavô materno era galeguito, pois então.
E eu, a petiscar um pulpo à moda da Galiza, acompanhado por uns pimentos padrón, sinto-me literalmente em casa.
Fica bem!
lindo, formoso ver a minha Galiza na tua casa... bem, a tua Galiza também!
Gosto do comentário do Elenário.
E a foto é bela, Ézaro, tenho lembranças da minha juventude por essa zona, onde acabam as Rias Baixas e começa a Costa da Morte, perto da praia de Carnota, á de maior comprimento na Galiza.
Muito obrigado, Anabela. Beijinhos
Galego! Cometeste o mesmo erro que todos nós já cometemos com o Elenáro e escreveste Elenário!
Ah! Grande costela portuguesa tu tens! Kakakakaka
Ainda bem que gostaste. Fico contente. Escolhi a fotografia com carinho.
E olha, acabou-se a Argélia, ou ainda lá voltas?
Beijoca
A Argélia acabou, penso que para sempre. Depóis do verão voltara duas semanas em novembro mas foram as últimas. Por vezes sinto saudade da gente e da língua, da cultura muçulmana, em que pese a todas as contradições sinto por vezes saudades de Argélia e gostaria de ter ficado mais um ano até me ter bem empapado do país, ter apreendido bem a língua e ter-me integrado totalmente.
Ah, o do Elenáro... como vi o til...
Beijinhos
Uma proximidade epidérmica? Talvez!
Mas interessante exercício de comunhão. Abraço-sorriso-galego-ibérico-portugês para o Rui, o "Galego", e para a Anabela.
.
Bonita foto.
Obrigada, Raul!
Beijoca
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