terça-feira, 30 de março de 2010

Novas da 5 de Outubro no Parlamento

Novas da 5 de Outubro no Parlamento

Assim a ler na transversal, que por ora não tenho tempo para mais, parecem-me correctas as possibilidades previstas para as Áreas Curriculares Não Disciplinares de Estudo Acompanhado e de Área de Projecto. Pelo contrário parece-me de todo incorrecto o que a autonomia de escola poderá decidir fazer com as disciplinas de História e Geografia, mas não só, porque História e Geografia foram apontadas como meros exemplos de transformação em disciplinas semestrais.
Por agora são ideias soltas, que precisam de ser legisladas e aprofundadas, mas que me deixam, estas últimas, bastante apreensiva.
Apenas porque acho que temos de manter a nossa coluna vertebral o mais intacta possível. E porque acho que disciplinas como História e Geografia fazem parte integrante dela, e não devem andar por aí a ser ratadas ao sabor dos apetites, dos ventos e das marés.
Vai sobrar para nós, professores. E para eles, alunos. Vem aí mais confusão!

Escolas vão poder optar por disciplinas semestrais

O Governo quer dar às escolas a possibilidade de optarem por disciplinas anuais ou semestrais em algumas áreas e criar aulas de recuperação sobre matérias ou para grupos de alunos específicos, anunciou hoje, terça-feira, a ministra da Educação.
Isabel Alçada, que está hoje à tarde a ser ouvida na Comissão de Educação da Assembleia da República, afirmou que, no âmbito de uma reforma curricular que está a ser preparada para o 2.º e 3.º ciclos, a Área de Projecto vai deixar de ser uma Área Não Disciplinar.
Segundo a ministra, será substituída por um conjunto de possibilidades, que caberá à escola decidir, tendo em conta o "reforço da autonomia pedagógica".
Assim, acrescentou, em relação ao estudo acompanhado, a escola poderá optar por realizá-lo "para alguns grupos" de alunos ou para "alunos individualmente".
"Prevê-se também a existência de aulas de recuperação específicas sobre algumas matérias ou para alguns grupos" de alunos, disse Isabel Alçada, defendendo "apoios suplementares mais flexíveis".
A ministra admitiu também problemas ao nível do 3.º ciclo, nomeadamente a dificuldade dos alunos na gestão do número de disciplinas.
"Vamos propor que as escolas escolham entre oferecer meio ano de uma disciplina, por exemplo História, e outra durante o resto do ano, como Geografia. Ou então manter as disciplinas anuais", explicou.
Segundo Isabel Alçada, muitas escolas, designadamente as que assinaram contratos de autonomia, experimentaram esta modalidade, "com muito bons resultados".

Daqui.

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