Isabel Alçada
Soube hoje mesmo que a ministra da Educação se dignou, volvidos seis dias do suicídio do Leandro, enviar as condolências à família enlutada.
Eu podia aqui dizer que mais vale tarde que nunca, mas, francamente, neste caso não me apetece. Nesta hora recordo o desprezo e insensibilidade demonstrados.
Ainda sem a ouvir e sem a ver, informo desde já que os governantes, que também são meus, me deixam cada vez mais enojada. Lamento que assim se comportem. Lamento que não assumam as suas responsabilidades nas horas em que as deviam assumir.
Não é assim que eu ensino os meus alunos. Não tenho nada a ver com este filme e sinto-me cada vez mais uma outsider, indignada, perante a passividade que me rodeia. Bolas! É que anda meio mundo completamente anestesiado, dormente... sei lá mais o quê...
E volto a frisar, fora o Leandro o filho de um qualquer ministro... e a música tinha sido/era outra.
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4 comentários:
Só uma "correcçãozinha", a bem da verdade:
Não foram oito dias, mas sim seis. Demorou, custou, mas foram "apenas" seis dias que a Senhora levou a falar...
Obrigada, Manuel, pela correcção.
Então foram "apenas" 6 dias...
Vou corrigir de imediato o post.
Anabela, não será necessário tanto rigor...
O que está em causa, e isso é que é grave e inaceitável, é tanta demora da parte da Ministra (e não só- parece que das cúpulas da Escola nada...). O que parece óbvio é que, infelizmente, isto seria previsível e deve haver muita gente com pesos na consciência (mas até isto lhes passa depressa)!
Pois eu percebi a ideia, Manuel, que é a minha aliás. O que está em causa é mesmo a demora. Até podiam ser "só" 2 dias. O que importa realçar e sublinhar é a insensibilidade perante esta morte. O resto, os apuramentos e relatórios, que tanto parecem preocupar algumas pessoas, deveriam vir de seguida, com o tempo necessário ao apuramento da "verdade", tanto quanto possível.
Por outro lado, eu procuro ser correcta... e se foram 6 não foram 8.
:)
Ah! E seja bem-vindo aqui a esta minha casa.
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