A capa deste primeiro jornal da FENPROF é uma preciosidade que me foi enviada pelo Hélio Matias, já há uns anos, e aqui ficou no limbo da minha caixa de correio electrónico, até ser oportuno publicá-la. Não ficou esquecida, apenas estava à espera do momento propício para ver a luz do dia e hoje aproveito para lhe agradecer o envio, do fundo do coração.
A frase, escrita em letra de criança, está hoje mais actual do que nunca - "Os professores que trabalham muito têm razão".
E hoje, acrescento eu, os que trabalham muito e norteados com a preocupação de trabalharem bem, ainda mais estão a esbordar dela. Em contrapartida, os que andam a ver passar os comboios, não. Os moinas, os songasmongas, os sonsos... também não. Os desonestos intelectualmente, para não falar do resto, também não. Assim como os que não se regem por elevados padrões éticos. Assim como todos os que são simulacros de coisa nenhuma. Todos estes, estas categorias sem categoria, não têm razão.
Comprovaremos isto.
4 comentários:
eu faço registo da minha actividade, de forma sistemática, desde 2007 mas posso recuar a anos anteriores com 'provas'... vai aqui um exemplo daquilo que é um arremedo do 'controlo' pessoal, feito todos os períodos...
http://pt.scribd.com/doc/62427178/2010-2011-relatorio-anual-da-componente-individual-professor
Luís,estou de cara à banda com o teu trabalho sistemático e exaustivo de tratamento de dados sobre os tempos de um professor, neste caso tu.
Penso que já tinha visto qualquer coisa no blogue do Guinote e/ou do Ramiro mas agora, mesmo se não analisei tudo exaustivamente, digo-te que estou impressionada com o teu trabalho.
De resto, o que era necessário? Recentrar o tempo na preparação de aulas, nos alunos, nossa razão de ser, e parar com as reuniões que para nada servem e parar com a burrocracia que só foi criada para nos enfernizar a vida.
Eu continuo a tentar não me afastar deste princípio... mas não é fácil.
Beijinhos e obrigada por enriqueceres este blogue.
Não tem de me agradecer nada...tive muito gosto em enviar-lhe este número 1 do Jornal da Frenprof e...é um grande gozo (pela negativa) verificar que os problemas são os mesmos ou...estarão piores!
Vejo a grande maioria dos meus colegas a "bramar" contra um processo obsoleto, que nos vai desgastando, e lançando os nossos alunos num funil de conhecimentos!
Continuo a clamar como fiz há anos...deixem-nos trabalhar...deixem-nos dar aulas...deixem-nos SER PROFESSORES!
Os problemas são hoje incomparavelmente piores.
Queria estar reformada...
Beijinhos, Hélio... e Ip!
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