Fotografias de José Gonçalves?
Foi uma combinação feliz, diria até muito feliz, aquela que resultou na realização de um concerto muito belo de Noiserv, aqui mesmo em Amarante, na sala de Cinema Teixeira de Pascoaes, acontecido ontem pelas 22 horas de uma noite muito fria deste findar de Inverno.
Hoje, à hora a que escrevo, Noiserv está de novo em palco encantando uma plateia atenta ao que de melhor se vai passando em termos musicais aqui pelo rectângulo.
David Santos é Noiserv e Noiserv é David Santos, nascido em Lisboa e a encantar-nos desde a primeira década do século XXI com uma música que ele constrói por camadas e que ele vai enchendo de corpo nunca se desviando um milímetro de uma elegância incrível, de um certo tom melancólico sempre presente e de uma melodia sempre muito muito bela.
A música dele é complexa, intimista, alternativa e resulta de uma criatividade com selo muito próprio que se materializa em sons extraídos de muitos instrumentos, ele toca múltiplos instrumentos, de alguns estranhos "instrumentos" até a que, por vezes, junta uma voz que aprecio particularmente.
Fecho os olhos e sinto que este é um rio que tem muito a ver com a nascente onde bebe Yann Tiersen...
Resta-me agradecer à Associação Gatilho, uma Associação que tem sede nesta minha rua e que só se pode escrever com letras maiúsculas. Porque o trabalho que os seus membros têm feito pela cultura amarantina tem sido inestimável.
Eu, estou-lhes grata!
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