Compota de Figos - Amarante - Portugal
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Compota de Figo
Compota de Figo
Hoje foi dia de fazer compota de figos. Já não há mãe para me mimar com compotinhas caseiras e orquídeas. Agora se as quero tenho que meter pés ao caminho.
E assim foi hoje com a compota de figos. Pela primeira vez feita sem os preciosos conselhos da minha mãe que era uma cozinheira exemplar.
O meu pai trouxe-me os figos pingo de mel da sua figueira, inteirinhos, sem mácula. Escaldei-os, operação muito simples que consiste em colocá-los numa bacia furada e deitar água a ferver por cima dos ditos. Contrariamente ao que possa parecer, os figos ficam rijos, rijos. Ficaram então prontos para ir para a panela com metade do seu peso em açúcar e dois paus de canela. E foi tempo de os deixar repousar umas horas. Depois foi só deitar pouco mais do que umas gotas de água e deixar ferver em fogo mais ou menos lento para ganhar ponto. As horas necessárias até o líquido ficar mais espesso e começar a ganhar uma espécie de espuma. E depois é só deixar arrefecer. E comer.
A minha compota de figos já arrefeceu e devo dizer que passei na primeira vistoria exigente, a do meu pai, que achou a compota uma maravilha e tal e qual a da minha mãe.
Falta agora a vistoria exigente da Joana que adorava tudo o que a avó preparava na cozinha.
Estarei a caminho de ser uma mãe normal?
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