Fotografias de Artur Matias de Magalhães
Vulcões
Hoje volto às paisagens excessivas, dramáticas, coloridas de negros. Volto às paisagens vulcânicas, que eu amo, postando sobre a belíssima ilha de Lanzarote.
Em 1998, data da minha estadia na ilha, Lanzarote era um oásis de calma e tranquilidade. Nada de resmas de turistas ingleses bêbados pelas ruas, passeando-se de garrafas de cerveja na mão, dando uma espécie de espectáculo deprimente de como o bicho turista não se deveria comportar em terra alheia, nada de ruas e passeios a colar, tal a porcaria, nada de turismo sexual, nada de turismo rasca rasca como tive oportunidade de observar e registar em Grã-Canária uns anos antes e onde ninguém me voltará a apanhar.
Decretada Reserva da Biosfera pela UNESCO em 1993, a ilha de Lanzarote vale cada km percorrido para lá chegar.
É uma ilha para se percorrer e absorver devagar, onde os vulcões adormecidos são uma presença constante. Olhe-se para onde se olhar lá estão eles com as suas estranhíssimas crateras, acompanhados por extensos rios de lava. E poder entrar nas entranhas desta terra como em Los Jameos del Agua ou visitar o Parque Nacional de Timanfaya e o seu Vale da Tranquilidade é um raro privilégio.
Lava e vulcões, vulcões e lava que dão à ilha estranhas texturas e estranhas formas.
É assim Lanzarote e é espectacular. Como eu gosto.
2 comentários:
Porque será que os escorpiões se identificam com os vulcões? Será da hiperactividade!
Tem a ver com a Terra, com a força da Terra, descomunal. Os escorpiões também são assim... levam tudo à frente... ou morrem!
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