sábado, 24 de maio de 2008
Barca - Serra da Aboboreira - Amarante - Portugal
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Vera no Blogue do Maracujá e DePrimeAbord
Hoje, em ronda tardia pela blogosfera, fui encontrar este comentário que me tinha escapado por completo no blogue do Maracujá e DePrimeAbord.
É da Vera Matias, com a qualidade de sempre, com a lucidez de sempre, com a profundidade reflexiva a que ela já nos habituou. Amei. Enlacei-o no meu blogue.
"A cobiça envenenou a alma dos homens… Levantou no mundo as muralhas do ódio, e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criámos a época da velocidade, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Os nossos conhecimentos fizeram-nos cépticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos muito pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."
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6 comentários:
Ah que sábia, sensível e preciosa menina!
Anabela, é um privilégio viver com esses jovens!
Obrigada pelos enlaces de partilha.
Espantoso texto que em poucas linhas diz tanto do que se passa actualmente com esta humanidade tão desumanizada!
Sem dúvida, Elsa, um privilégio.
E eu sinto-me uma privilegiada agradecida. Privilegiada agradecida pelo contacto permanente com a juventude, pelo seu sentido de humor, pela sua capacidade de reflexão sobre os sentimentos, as emoções, a vida que eles estão a aprender a tratar por tu, elevando-se da mediocridade.
Deixa-me feliz. E com alguma esperança no futuro.
E é o que nos resta, não é assim, Helder?
Eles que voem... que voem...
"Afeição e doçura". O meu voto. Não é preciso escrever muito para dizer muito.
Também a mim me passou despercebido. Ainda bem que trouxeste para a primeira linha este texto.
Carpe diem!
Quero acrescentar que as palavras ditas pelo Maracujá me tocam às vezes, me fazem pensar na verdade.
E ele sabe, ele sabe o que importa realmente, apesar de ter uma grande tendência para distorcer as coisas.
E o que lhe disse foi somente a adaptação de uma grande pessoa, Charles Chaplin, não em tamanho, mas em afeição e doçura.
Mas que bem que tu conheces o "Meu Maracujá!"
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