hugo.mon@clix.pt Alguém conhece este rato?
As minhas últimas postagens são dedicadas a este rato de esgoto que me entrou anonimamente no meu e-mail deixando-me uma mensagem que é um insulto à minha inteligência e à inteligência dos meus alunos.
Eu levo a actividade docente muito a sério. Com empenhamento, muito trabalho, muito prazer, bastante sentido de humor. Presumo que isto não seja novidade para ninguém que me conheça, mas que me conheça de facto. Eu e os meus alunos trabalhamos em equipe, jamais de costas voltadas. Eu não lhes abro as bocas à força para lhes impingir o que quer que seja. Gosto que eles gostem das minhas aulas. Gosto de os pôr a pensar. Gosto que eles me questionem e desafiem. Gosto de os questionar e desafiar.
Pois este rato enviou-me uma mensagem que me deixou de olhos rasos de água... por ver a facilidade e o desplante com que "alguém" se arroga do direito de arrasar um trabalho que não conhece. Foi o pior ataque que recebi até hoje. Porque pela calada da noite. Porque abaixo do nível do esgoto. Ataca-me pessoal e profissionalmente e não assina os seus textos. É triste. Foi preciso quase chegar aos 50 anos para receber pela primeira vez na minha vida uma mensagem anónima. É caso para dizer que perdi a virgindade... é caso para dizer que dadas as circunstâncias preferia continuar virgem.
Presumo que o rato, quase de certeza do sexo masculino e um amarantino no seu melhor, não teve a inteligência suficiente para alterar o seu endereço de correio electrónico.
Assim sendo, o endereço do rato é hugo.mon@clix.pt
Agradeço que se alguém reconhecer este indivíduo entre em contacto comigo. Quero poder olhá-lo nos olhos e com o olhar dizer-lhe que sei quem ele é. E que ele não passa de um rato. De esgoto.
Posto isto passo a postar o lixo deste senhor. Hoje posto a primeira parte da novela de muito mau gosto.
14-05-2008
"Exª Professora Anabela Matias,
Prmeiro que tudo quero dizer-lhe que o seu trabalho relativo às apresentações Power Point sobre os conteúdos da disciplina de História é vergonhoso. Se é dessa forma que ensina os seus alunos, então, o melhor será demitir-se e dedicar-se a uma actividade como Coveira, pois assim não corremos o risco de prejudicar a formação de seres vivos. Então como professora de História é dessa forma que estrutura as suas aulas? Acha que é dessa forma que vai despertar o gosto pela disciplina? Como pretende com esses Power Point primários estimular a criatividade e espiríto crítico aos alunos? Mais, onde está a diversidade de recursos utilizados nas suas aulas? Pelo amor a Clio, pare com essa vergonha e deixe de contaminar o ensino da História, uma ciência de grande valor. Para não falar em muitos e graves erros científicos nessas apresentações.
E como se não bastasse, ainda, vem com um tom de superioridade informar que muitas famílias pedem que coloque um fundo branco nas suas apresentações. Como se não soubessemos as palavras passe para abrir essas apresentações? Em que mundo vive?
O que muitas familías pedem é que pare de publicar essas apresentações vergonhosas para que não estrague o ensino da História.
Sem mais,
obrigado.
(A minha resposta educada e paciente)
Hugo
Podia ter evitado o Exª.
Podia igualmente ter evitado o tom sobranceiro com que entrou em contacto comigo.
Podia ter evitado a crítica destrutiva.
Perante isto eu podia nem lhe responder, mas vou fazê-lo prestando-lhe alguns esclarecimentos sobre a minha actividade lectiva.
Ponto um
A partir das minhas apresentações em Powerpoint, ou de outras quaisquer apresentações, posso dar uma aula miserável ou excelente. O Hugo também o pode fazer, partindo do princípio de que é professor. E o mesmo pode acontecer com recurso a um texto, uma música, um esquema, um cartaz, uma fotografia, um gráfico ou o que quer que seja, já que não é o recurso ou recursos utilizados que determinam a qualidade da aula, mas sim a abordagem desses mesmos recursos/ferramentas.
Se pensa que eu vou para as minhas aulas ler os meus Powerpoints asseguro-lhe que está completamente enganado. Eu jamais li Powerpoints, jamais lerei Powerpoints.
Todos os meus alunos de 9º ano adquiriram já esta competência da leitura.
Considero pois abusiva a extrapolação que faz a partir das minhas apresentações em Powerpoint e considero-a superficial e medíocre. O Hugo jamais assistiu a uma aula minha, não pode pois avaliar e pronunciar-se sobre uma coisa que desconhece em absoluto.
Ponto dois
Quanto ao gosto pela disciplina eu não acho que o estimulo. Eu tenho a certeza que estimulo o gosto pela História e a certeza vem-me dos depoimentos dos meus alunos que são todos no mesmo sentido, sem excepção. "Achava a disciplina de História uma seca"; "História tornou-se mesmo a minha disciplina preferida"; "Adoro História"; "A professora dá umas aulas muito bonitas"; "Gosto das aulas de História porque elas são interactivas". São palavras dos principais actores do ensino/aprendizagem - são palavras dos meus alunos. Não são palavras minhas.
Tenho ainda a certeza que estimulo o gosto pela História pelos olhos a brilhar de entusiasmo que vejo, amiúde, dentro da sala de aula e pela colaboração e resposta entusiasmada que, por norma, obtenho junto dos meus alunos.
Tenho a certeza que estimulo o gosto pela História pelos trabalhos de pesquisa que os meus alunos a cada passo me apresentam, sobre este ou aquele tema do seu interesse, mesmo quando não correspondem a uma prévia solicitação minha.
Tenho ainda a certeza que estimulo o gosto pela História pelo facto de ter alunos de 9º ano a ler, com gosto, a História de Portugal do Matoso.
Tenho a certeza que estimulo este gosto quando eles me entram sala dentro e comentam comigo, entusiasmados, este ou aquele comentário sobre temas da História que viram e ouviram na televisão.
Considero pois abusiva a extrapolação que faz a partir das minhas apresentações em Powerpoint e considero-a superficial e medíocre. O Hugo jamais assistiu a uma aula minha, não pode pois avaliar e pronunciar-se sobre uma coisa que desconhece em absoluto.
Ponto três
Quanto à criatividade e ao espírito crítico garanto-lhe que ambos são bastante estimulados por mim na sala de aula e mesmo fora dela.
Assim os alunos são chamados a fazerem pesquisas na net recorrendo a computadores portáteis que eu requisito para o efeito, a fazerem pesquisas em manuais escolares e são chamados a prepararem as suas próprias apresentações; todos eles sabem que não podem copiar textos ou imagens e apropriarem-se deles/delas; todos eles sabem que os trabalhos apresentados têm de ser originais. Estes trabalhos e atendendo às circunstâncias ora são realizados individualmente, ora em pares, ora em grupos de quatro. O mesmo para os cartazes já elaborados. O mesmo para a exploração de uma fotografia, ou de uma letra duma música, ou de um gráfico, ou de uma caricatura... e essa exploração tanto pode ser escrita, como oral, individual ou resultante de um trabalho de pares, orientada por mim ou não, segundo as circunstâncias e as necessidades.
Considero pois abusiva a extrapolação que faz a partir das minhas apresentações em Powerpoint e considero-a superficial e medíocre. O Hugo jamais assistiu a uma aula minha, não pode pois avaliar e pronunciar-se sobre uma coisa que desconhece em absoluto.
Ponto quatro
Quanto à diversidade de recursos utilizados em contexto de sala de aula "dentro" das apresentações em Powerpoint cabem: textos, fotografias, caricaturas, esquemas, gráficos, reconstituições, quadros comparativos com informação diversa, mapas, plantas, alçados, árvores genealógicas, selos, dinheiro, desenhos, autocolantes... Para além desta multiplicidade de recursos utilizo ainda, sempre que possível e sempre que considero pertinente para a consolidação dos conhecimentos, os documentários, que os há excelentes, e que abarcam uma grande parte da matéria. Utilizo ainda réplicas de obras de arte, nomeadamente escultura, compradas em variadíssimos museus que respeitam as dimensões e as proporções da obra original, que os meus alunos manuseiam, tendo eu sempre o cuidado de lhes chamar a atenção para o facto de estarem a manusear uma réplica. E mostro-lhes e eles manuseiam fósseis de trilobites e amonites, e etc, que possuo da minha colecção privada, alertando-os para a importância das fontes no deslindar do passado. E alerto-os até para o coleccionismo, hoje em dia tão descurado, e que nos pode fornecer tanta informação pertinente. É o caso dos selos a que eu recorro frequentemente, e que utilizo nas minhas apresentações... não sei se os viu, todos da minha colecção privada. E já os levei a Tongobriga, não sei se conhece, e faço a reconstituição do percurso das invasões francesas aqui mesmo em Amarante, e ainda este ano lectivo os levei a uma visita guiada ao museu local, Amadeo de Souza-Cardoso, um excelente museu, a nível nacional, de arte contemporânea. Apesar de quase todos os meus alunos serem aqui do concelho alguns, bastantes mais do que aquilo que eu gostaria, entraram neste museu pela primeira vez nas suas vidas. Até o informo que, dadas as dificuldades de coordenação entre todos, acabei por levar uma turma em plenas férias de Natal. E informo-o ainda que, sempre que possível, procuro fazer a ponte com a história local.
Considero pois abusiva a extrapolação que faz a partir das minhas apresentações em Powerpoint e considero-a superficial e medíocre. O Hugo jamais assistiu a uma aula minha, a uma saída minha e dos meus alunos para o "campo", não pode pois avaliar e pronunciar-se sobre uma coisa que desconhece em absoluto.
Ponto cinco
O Hugo confundiu tom familiar com tom de superioridade. O " a pedido de várias famílias" é uma expressão que se utiliza frequentemente nesta zona não sendo sequer uma expressão original minha, e é uma expressão carinhosa destinada aos meus alunos que de facto são a minha família alargada. As apresentações com fundo branco devem-se ao pedido de alguns, poucos, dos meus alunos que as pediram para poderem imprimir um ou outro diapositivo. Não é uma coisa de que eu goste, não é uma coisa que eu gosto que eles façam mas também não os vou impedir. Sejamos plurais e democráticos. Nem todos consultam o Matoso.
A página de recursos foi feita para eles e corresponde a um desejo meu e a pedidos insistentes deles que queriam ter acesso às apresentações. O facto de eu ter publicado as apresentações tem a ver com o facto de eu não ser invejosa.
Considero pois abusiva a extrapolação que faz a partir das expressões que eu utilizo na minha página, retiradas de um texto temporário que desaparecerá da página logo que eles me dêem o OK, e considero-a superficial e medíocre.
Ponto seis
Quanto ao facto das apresentações estarem codificadas bem sei, e tenho perfeita consciência disto, que qualquer pessoa, mais preparada que o simples utilizador normal, descodifica o código em três tempos. Mas atenção, qualquer pessoa que o faça está a cometer uma ilegalidade, pois as apresentações, boas ou más, péssimas ou excelentes são da minha inteira responsabilidade. As apresentações estão protegidas pelos Direitos de Autor e devem ser respeitadas.
Ponto sete
Tenho a humildade suficiente para aceitar que possam existir erros nas apresentações. Acho até quase impossível que não os haja. Apesar de me esforçar por fazer o melhor que posso e sei, não tenho a presunção de achar que tudo aquilo que faço não tem lacunas ou mesmo erros. Tenho plena consciência deste facto, até porque não tenho ninguém a fazer-me a correcção ortográfica e muito menos científica. Ora se eu a cada passo detecto erros ortográficos e científicos em livros dos senhores professores universitários, mesmo depois de sujeitos a revisões em cima de revisões, por que carga de água eu não os teria também??!! É verdade que evito e o meu esforço é para não os dar, mas confesso-lhe que só a partir das minhas férias, que ocorrerão no próximo mês de Agosto, é que começarei a rever todo o trabalho por mim desenvolvido e farei isso a partir das apresentações de 7º ano. E esta será a primeira revisão que farei. Até agora o meu trabalho não foi revisto nem uma única vez, não por não o desejar, mas sim por manifesta falta de tempo.
Por isso agradeço-lhe desde já que me indique os erros científicos que pôde observar nas minhas apresentações para que eu os possa corrigir sem demora.
Ponto oito
Quem assim critica deve desenvolver um trabalho espectacular com os seus alunos. Assim sendo, e dado que eu estou sempre aberta à mudança e a novas estratégias, ficar-lhe-ia agradecida que partilhasse comigo algumas delas.
Ponto nove
Quem assim critica deve ser autor de recursos espectaculares próprios e originais para uso em contexto de sala de aula.
Ficar-lhe-ia por isso agradecida que os partilhasse comigo, para eu poder progredir enquanto docente. É claro que respeitando sempre o seu trabalho e a sua autoria.
Sem mais
Agradeço a paciência pela leitura de tão longo texto e aguardo resposta
Anabela Matias de Magalhães
Nota final - Aproveito para lhe corrigir os erros ortográficos constantes no seu pequeno texto e aguardo a sua correcção em troca.
Primeiro e não prmeiro
Família e não familía
(No dia seguinte escrevi)
Caro Hugo
Ainda duas correcções aos seus erros ortográficos que dado o adiantado da hora me escaparam e que constam do infeliz e-mail que me enviou.
Assim deverá escrever Exma. e não Exª;
e deverá escrever espírito e não espiríto.
Parece-me notar na sua escrita uma tendência para não acertar com a acentuação das palavras esdrúxulas obrigatoriamente acentuadas na antepenúltima sílaba.
Ontem presumi que fosse professor. Hoje relendo o seu texto não acredito.
Atentamente
Anabela Matias de Magalhães
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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20 comentários:
A minha solidariedade.
As pessoas medíocres até no céu hão-de ser impossiveis!
Carpe diem!
A professora,(assim como todos os seus alunos, es-alunos, amigos, etc) tem perfeita noção das capacidades/qualidades que tem! É quanto basta para arruinar com comentários e opiniões completamente "abrutalhadas" como essas :D
Carpe Diem!
Bondade do Raúl, que vê tudo com um pouco de azul a mais. Os medíocres não chegam ao céu, não descortinam o caminho.
Já tive oportunidade de expressar neste blogue o que penso do profissionalismo da Anabela Magalhães. Já tive oportunidade de manifestar noutro blogue o que penso dos comentários anónimos, sem rosto, sem identidade - meros cúmplices da cobardia, transgressores de uma cidadania activa, interventiva,e sobretudo, consciente e assumidamente responsável.
O recurso ao insulto fácil, à provocação mesquinha: "(...) trabalho relativo às (...) é vergonhoso."; à ironia acéfala, destituída de sapientia: "(...) dedicar-se a uma actividade coveira (...)" constituem exemplos de quem não sabe do que fala, de quem não sabe pensar. Pior: de quem utiliza as vantagens de uma sociedade (aparentemente) democrática para exercitar a liberdade de expressão... mas sem Identificação.
As críticas, construtivas e/ou destrutivas, têm um papel fundamental na melhoria das práticas, das experiências, do ser humano, enquanto Pessoa, mas devem obedecer a alguns requisitos formais e conteudais: serem fundadas em argumentos credíveis, verdadeiros, válidos e eticamente aceitáveis. Ora, estamos perante a falácia (raciocínio enganador) "ad hominem", quer dizer, o interlocutor tenta denegrir a pessoa (Anabela) nunca apresentando e discutindo o que seria importante: os argumentos. Neste contexto, a resposta, da Anabela, ponderada, meticulosa na contra-argumentação, parece-me um exercício de inteligência desigual. Desigual porque considero que o Anónimo não é seu merecedor (É-me difícil imaginar que falo para um ninguém). Desigual porque responde com inteligência a uma adição de signos ou palavras nada inteligentes.
Nunca como agora, nunca como hoje, nesta sociedade de opinadores, a máxima de Henry Miller foi tão pertinente: "Podemos combater o mal, mas contra a estupidez somos totalmente impotentes".
Olha, desses eu já conheço muitos. É gente sem nada que fazer. O melhor mesmo é simplesmente ignorar que eles existem, ignorar as mensagens deles e fazer como se eles não nos afectassem. Vais ver que se os ignorares eles desaparecem. Comigo foi assim...
beijnhos
Enfim, o rato anda para aí num esgoto qualquer, bem subterrâneo, mas a corrente de ... há-de mostrar a sua face suja!
Também a minha solidariedade.
Que fácil e covarde é fazer dano desde o anonimato.
O sujeito não merece nem a sua resposta.
Um afetuoso saúdo.
Num comentário aqui:
http://rucamartins-porummundomelhor.blogspot.com/2008/05/o-cantinho-do-padre-mrio_22.html
é um gesto amigo do meu "cumpadre" Besberto, para si Anabela, no seu geito amigo e simpa´tico de dizer as coisas. Parece que não conseguiu deixar aqui a sua mensagem.
Carpe diem!
Tens razão passiflora, tens razão!
Anabela, o melhor é continuarmos por esse rio acima com a mesma alegria de sempre.
Carpe diem!
E fui lá copiar e deixo aqui para que fique registado:
ó senhore raul iste é pá senhora anabela e sa na simporta fica o recádo proque na consegui deixar na casa dela. obrigado.
Porfessora Anabela queu na sô munte letrádo camodos ca li com dificuledade e na gustei mêmo náda disto. o gáijo tá memo a pedi-las ai se tá. atão quisto se fáz a uma senhora?queu descubro e tranque nêle dois valentes tabéfes qué mercido. ora questa!a nha maria até ficô fula...
coráge e pace á ferente.
um abrace munte amigue
É ASSIM O MEU "CUMPADRE" BESBERTO NO SEU GEITO SEMPRE AMIGO, VERDADEIRO E SIMPÁTICO.
Por esse rio acima, o mesmo entusiasmo e admiração de sempre. Carpe diem!
Por hoje digo "apenas" obrigada a todos. O vosso apoio é importante. Muito embora eu consiga dar cabo do rato reconheço que é mais aconchegante saber-me "almofadada por vós.
E não se preocupem comigo. Eu sou um escorpião. Azul.
Azul céu. Azul mar. Azul. :D
Nesta Beira em que vivo "mona" é um termo pejorativo que designa a cabeça.
Ou seja, ninguém no seu perfeito juízo diz: "vou lavar a mona", "dói-me a mona", "és inteligente, tens cá uma mona". E podia seguir dando exemplos mas fico-me por aqui.
Está certo, pois... Esse rato só podia ter uma mona no lugar da cabeça!
Anabela, da costela espanhola, OLÉ! OLÉ!
Com quanto garbo e pundonor enfrentaste esse boi capado que não te merecia tanta chicuelina tanta Verónica. Quem for “paruo” e ler isto há-de pensar que gosto de touradas!
Mas desta gostei!... e não porque aprecie ver-te infeliz!
A tua frontalidade, a tua elegância, a tua humildade, a tua franqueza, a tua generosidade aniquilaram a cobardia, a baixeza, a mesquinhez, a arrogância, a avareza, a hipocrisia desse terráqueo que não é digno de se chamar humano.
Como saberíamos, nós, dessa cobardia anónima se não fosses franca!
Que precisão tinhas tu de demandar o autor do insulto se não fosses frontal!
Que necessidade tinhas de assumir publicamente os teus erros se não fosses humilde e generosa!
E como foste elegante, sóbria, asisada nas tuas respostas à bosta.
E dizes tu que isto ainda é só o primeiro episódio da novela…
Pois fica sabendo que por cá também vão umas novelas mexicanas! Cada uma pior que a outra! Cada episódio mais deprimente que o anterior…
É isso que não podemos permitir! Que subvertam os nossos gestos! Que distorçam as nossas palavras! Que nos julguem à sua imagem e semelhança!
Arriba! Guapa! Guapa! Bela Anabela!
Xô Carapatos! Vá de retro! T’arrenego
Um abraço… tão mas tão solidário que nem te passa pela cabeça!
Anabela, minha Princesa do Tâmega, tu não pensaste que eu ia ficar calada perante o insulto soez deste biltrezinho(será que o parvalhão sabe o que isto quer dizer? Que vá ao dicionário!)
Mas tu estás nuito acima destes hugozinhos complexados, desonestos e principalmente covardes. Estes casos só se resolvem com a nossa mais completa repulsa e, se possível, dois tabefes bem dados.
Um beijo solidário, que se vozes de burro não chegam ao céu, imagina onde chega o chiar de um rato de esgoto...
hugo.mon@clix.pt
mon de mongo, nao??
porque é isso qe ele parece!
Anabela, o que vem de baixo nao nos atinge, quanto mais de um rato miseravel... vê lá se ele não manda o vírus da raiva num desses mal escritos e vergonhosos textos!
Ó meu querido JP, também vieste apoiar-me contra o ataque rasteiro deste... mongo! lol
Ainda não me tinha lembrado dessa e digo-te que foi na mouche!
Beijinhos fofinhos
Na mouche!
Podemos fazer mais palavras com o inicio "mon"
Mongo
Mono- macaco, individuo feio
Moncoso- ranhoso, que segrega monco
Monco
Monada- porçao de monos, trejeitos
Mona-macaca, boneca de trapos
monadista- pessoa partidária do monadismo
monambundo- filho de negro
monandengue- garoto, gaiato
monangamba- individuo que se dedica a trabalhos pesados
monangundo- filho de branco
monarquico
mondongo- individuo sujo e desmazelado, montao de excremento humano
monge- homem pouco sociavel
monja- freira do mosteiro
emquadra-se em algum SR. RáTó??
Chorei a rir, JP, até chamei o Artur que se fartou de rir também!!!
Thanks :D
Gostei particularmente de "mono", "mondongo" e "monada".
És o máximo João!
Mais uns adjevtivos que poderemos utilizar para uns que a gente cá sabe.
Carpe diem!
Ainda tenho mais adjectivos interessantes
:D
Para a próxima resposta do Rátó publico-os
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