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Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Pensamentos Profundos

O "post" de hoje foi retirado do blogue http://quenpuxoessepapelnaporta.blogspot.com/ com licença do seu dono e senhor, o galego Rui qualquer coisa que não sei o quê!!
É um blogue que visito amiúde, escrito em galego, que é quase português!, e onde há bem pouco tempo, na verdade um par de horas, dei umas sonoras gargalhadas. E como estava a precisar delas!! Vai daí pedi-lhe a sua postagem emprestada para o meu blogue porque trata de assuntos com que todos nós, não islâmicos, nos deparamos sempre que nos aventuramos por terras muçulmanas. Também eu já me questionei da mesma forma que o Rui se questiona, em Marrocos, país que frequentemente visito. Se o Maghreb é o primeiro produtor de haxixe, Marrocos é o primeiro país produtor desta ampla região do Norte Ocidental de África, com as suas Montanhas do Rif florescentes e prenhes destas culturas proibidas e também aqui não se vê haxixe à venda em quase nenhumas esquinas! O que é verdadeiramente incompreensível!
Quanto às capacidades de condução dos marroquinos, juro que já me pareceu ver O Próprio a conduzir algumas viaturas e que só por isso escapámos por uma unha negra a vários acidentes que de outra forma poderiam ter sido muito feios!!!
E quanto ao facto de já termos matado deus há muito, uma verdade para muitos de nós, o que é facto é que daí não resultou um acrescento de felicidade para esta civilização que lhe infligiu esse fim, muito pelo contrário.
Quanto a mim, continuo a questionar-me frequentemente sobre tão importante assunto e sem me conseguir definir completamente continuo a praticar o pecado da inveja. Sim, mais um pecado mortal, para além do da gula que já pratico bastante, mas é que não consigo evitar. Da inveja espiritual, bem entendido!...
Inveja do Raul, da Carmo, do Helder, do Sahel!!

Por suposto, Rui, estamos de acordo?!
Ah! Obrigada pelo "post" e continuação de boa estadia em Argel.

Pensamentos Profundos

Agora que teño un ratiño morto, mentres se están cocendo as lentellas (dóeme o estómago da fame que teño!) aproveito para expor unhas útiles consideracións filosóficas.
Está claro que deus non existe, ou se existiu algún día xa o matou hai anos o Schopenhauer, o Nietzsche ou o Bruce Lee, tanto ten, o que si teño claro e isto é algo empíricamente demostrado, é que Alá, o dos musulmáns está ben vivo e ben activo, e digo demostrado porque eu xa o comprobei aquí en Arxel: coa maneira tan catastrófica de conducir que teñen é imposible que non haxa accidentes cada cinco minutos. E non os hai, co cal queda demostrada a existencia de Alá. Dixit.
E para os sabichóns que se poñan a obxectar dicindo que unha soa proba non chega, e blablablá, porei outra mostra fidedigna da veracidade da sua existencia. Sendo o Maghreb indiscutiblemente un dos primeiros produtores mundiais do hachis, debérase topar este produto natural á venda en cada esquina da rúa. E non se encontra, co cal queda demostrada, por segunda vez, a sua existencia. Dixit, dixit.
Grazas a isto da filosofía coñecemos mellor o mundo que nos rodea e encontramos explicacións a misterios de gran calibre, tal o que veño de expoñer. E como do esforzo estáseme a formar unha hernia no cerebro (ou no sitio onde debera estar) xa vou parar por hoxe. Agora que pensen outros que xa me esforcei bastante.