segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Opinião de Ricardo Silva


Vida de Cão - Lisboa - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

A Opinião de Ricardo Silva

Hoje divulgo a opinião de Ricardo Silva que, como sou tudo menos política "vá de retro Satanás!", é igualmente a minha.
Como aceitar os resultados de uma avaliação que foi tudo menos séria?
Como pactuar com a palhaçada de país construído nos últimos anos pelo psd e pelo ps com os reflexos hipernegativos que estão à vista de todos na Educação, na Economia, nas Finanças, na Justiça...?
Como pactuar com dirigentes políticos que nos deixam cobertos de vergonha com os seus joguinhos sujos, imundos?
Já fui "avaliada". Com "Bom". Um "Bom" bem mais indigno do que todos os Satisfaz que acumulei durante anos a fio, muito embora José Sócrates afirme a pés juntos que os professores portugueses não foram avaliados até ele aparecer . E eis que o "Iluminado", o próprio "Sol" que voltou à terra neste Portugal que, de resto, merecia melhor, afirmou e pôs a circular "uma" mentira, já desmentida por mim neste blogue com comprovativo e tudo.
Avaliação "isto" que agora finda? Deixa-me rir!
Não poderemos defender nunca que este simulacro de avaliação pese em consequências na progressão dentro de uma carreira que já conheceu melhores dias, que já conheceu regras bem mais límpidas e cristalinas. Continuamos em luta.
Continuo em luta. E subcrevo o texto do Ricardo, no blogue APEDE.

segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

POSIÇÃO DO RICARDO SILVA - COM VÁRIAS QUESTÕES PERTINENTES

Eu queria apenas colocar uma questão muito simples aos colegas:
concordam que os professores titulares avaliadores que não avaliaram ninguém e não tiveram aulas assistidas venham a ser classificados com «Muito Bom» e «Excelente» apenas e só porque há quotas específicas para esse grupo de professores? Consideram isso justo e merecedor de uma aceleração na progressão na carreira (se confirmarem a classificação no futuro) ou de uma majoração na sua graduação profissional? Consideram mesmo que isto pode ser entregue como moeda de troca no “tabuleiro negocial”?
Afinal andámos a lutar pela justiça e agora vamos permitir que fiquem “nódoas” e “resíduos” da brutal injustiça que foi a aplicação deste modelo de ADD? E vamos permitir que afirmações da ministra não tenham consequências: quando se diz que “é preciso dar formação aos avaliadores” isto significa que as avaliações que se fizeram aferem realmente a qualidade superior dos avaliados com MB e Exc., de modo a permitirem efeitos que prejudicam outros colegas que se mantiverem firmes numa luta a que o tempo veio dar total razão?
Eu sei que a negociação exige cedências, mas não cedemos já nós o suficiente? Ou o que é que chamam ao congelamento das carreiras, aumento da idade da reforma, supressão das reduções no horário lectivo, regime de faltas, reduções por idade, aumento da burocracia de que o Estatuto do Aluno é só um exemplo, etc. etc. etc.?
Não se trata de querer a cabeça de ninguém, não se trata de querer exibir o escalpe dos adesivos e oportunistas, não se trata de humilhar ninguém, trata-se apenas de uma coisa, de uma coisa simples mas muito importante: REPARAR INJUSTIÇAS, REPÔR ALGUMA DECÊNCIA neste autêntico lodaçal! Isso é negociável? Para mim não. Chamem-me radical! Há princípios de que não abdico. E já nem quero agora tergiversar sobre o que poderíamos e deveríamos ter conseguido ganhar em tempo útil… se … se…
Publicada por APEDE em 00:45

3 comentários:

Em@ disse...

Anabela.
Eu estou tão enojada e enjoada com todo este quadro teatral que vivemos como figurantes, que só me apetece entrar em retiro, já que não posso hibernar. Melhor, meio em retiro já estou eu!
Fóooooooooooooooooooonix!

Anabela Magalhães disse...

Eu também estou já saturada!
Fóoooooooooooonix mesmo!
Fónix com eles!
E tirem-me deste filme!

Unknown disse...

Uma choldra, como diria o Eça! Nonjo!

 
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