Lata de Pringles - EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Sala de História, Latas de Pringles e Carinho
À partida pode parecer que a Sala de História é absolutamente incompatível com latas de Pringles, mas a verdade verdadinha é que não o é de todo.
E passo a explicar.
Na última sexta-feira tive, como sempre, a turma da minha arqueóloga, uma turma de sétimo ano composta por alunos muito simpáticos, educados, conhecedores do seu papel enquanto alunos, ávidos de aprender mais e mais, alunos entusiasmados até dizer chega.
No final da aula, sou surpreendida pela R. que se dirige a mim de caixa de Pringles na mão e me diz: "Professora, esta latinha de Pringles é para a professora porque pode precisar dela para guardar qualquer coisa para a Sala de História"
E acrescenta a Arqueóloga, a S.: "Professora estamos a guardar-lhe todas as latinhas de Pringles!"
Confesso que este carinho e cuidado, revelado por uma dádiva que não lhes foi pedida e foi absolutamente espontânea, me comoveu e que fiquei a pensar nesta história desde então.
Pois está visto que estes alunos já realizaram aprendizagens relevantes que estão para além da História.
Valores que têm andado tão descurados como a alegria da partilha, neste caso materializada numa latinha de Pringles, que na próxima aula não deixará de lhes ser mostrada, já reciclada e linda, recheada com uns tantos fósseis ou zeligges que ainda por aqui estão por casa, comprovará, na prática, que o gesto de carinho e atenção para com esta professora recicladora não foi em vão e foi cheio de utilidade e que estão a participar, também eles, no melhoramento das condições existentes na Sala de História.
Somos uma equipa que trabalha em conjunto, composta por professora e alunos. A nós compete-nos intervir sobre o meio onde nos movemos, cuidado-o, valorizando-o, interiorizando aprendizagens da História mas também aprendizagens para a Vida como sejam a atenção e cuidado com o outro, a solidariedade, a partilha, o participarmos e trabalharmos para o bem comum.
Não somos seres passivos. Aprendamos a ser interventores conscientes.
Na Sexta-feira saí particularmente feliz da sala de aula, acompanhada da minha latinha de Pringles. Porque, por certo, estes meus alunos estão já a trilhar o caminho certo.
À partida pode parecer que a Sala de História é absolutamente incompatível com latas de Pringles, mas a verdade verdadinha é que não o é de todo.
E passo a explicar.
Na última sexta-feira tive, como sempre, a turma da minha arqueóloga, uma turma de sétimo ano composta por alunos muito simpáticos, educados, conhecedores do seu papel enquanto alunos, ávidos de aprender mais e mais, alunos entusiasmados até dizer chega.
No final da aula, sou surpreendida pela R. que se dirige a mim de caixa de Pringles na mão e me diz: "Professora, esta latinha de Pringles é para a professora porque pode precisar dela para guardar qualquer coisa para a Sala de História"
E acrescenta a Arqueóloga, a S.: "Professora estamos a guardar-lhe todas as latinhas de Pringles!"
Confesso que este carinho e cuidado, revelado por uma dádiva que não lhes foi pedida e foi absolutamente espontânea, me comoveu e que fiquei a pensar nesta história desde então.
Pois está visto que estes alunos já realizaram aprendizagens relevantes que estão para além da História.
Valores que têm andado tão descurados como a alegria da partilha, neste caso materializada numa latinha de Pringles, que na próxima aula não deixará de lhes ser mostrada, já reciclada e linda, recheada com uns tantos fósseis ou zeligges que ainda por aqui estão por casa, comprovará, na prática, que o gesto de carinho e atenção para com esta professora recicladora não foi em vão e foi cheio de utilidade e que estão a participar, também eles, no melhoramento das condições existentes na Sala de História.
Somos uma equipa que trabalha em conjunto, composta por professora e alunos. A nós compete-nos intervir sobre o meio onde nos movemos, cuidado-o, valorizando-o, interiorizando aprendizagens da História mas também aprendizagens para a Vida como sejam a atenção e cuidado com o outro, a solidariedade, a partilha, o participarmos e trabalharmos para o bem comum.
Não somos seres passivos. Aprendamos a ser interventores conscientes.
Na Sexta-feira saí particularmente feliz da sala de aula, acompanhada da minha latinha de Pringles. Porque, por certo, estes meus alunos estão já a trilhar o caminho certo.
4 comentários:
Por certo, tu e eles estão a trilhar o caminho certo, assim é uma alegria!
É a minha última aula de sexta-feira e é um verdadeiro prazer terminar com eles a minha semana de trabalho! A fazer-me lembrar um certo 7º F que eu tive na ESA e com quem tenho um almoço de Natal marcado, agora que eles já estão no 11º ano...
Uma maravilha!
É tão gratificante verificar que o nosso exemplo (bom) deu frutos...
É um dos aspectos mais motivadores da nossa profissão - o relacionamento constante com os outros que por acaso estão em formação.
Eu sempre fui uma educadora pelo exemplo. Não lhes peço nada que eu não pratique porque para mim é muito importante que a minha prática esteja de acordo com a minha teoria. E eles, finos como corais, apercebem-se disto em três tempos!
beijoca
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