Fotografia surripiada aqui.
A fotografia que ilustra este post chama-se "Brandura" e foi tirada por Eduardo Teixeira Pinto, fotógrafo amarantino de excepção, algures pelos anos 50 do século passado.
Asseguro a todos os meus leitores que, antes de Eduardo Teixeira Pinto, jamais o rio Tâmega tinha sido fotografado de forma tão amorosamente poética aqui em Amarante. Há um tempo fotográfico antes de Eduardo Teixeira Pinto. A partir dele, nada mais voltaria a ser como dantes apenas porque Eduardo Teixeira Pinto tinha uma técnica ímpar que dominava como ninguém e que, associada a uma desmesurada sensibilidade e a um amor incondicional por Amarante, e pelo Tâmega, produziram autênticas fotografias poéticas... ou serão antes poemas fotográficos, tantos! geniais!, que ele fez o favor de nos legar?!
Saibamos merecer este legado. Eduardo Teixeira Pinto está para a fotografia como um Amadeo de Souza-Cardoso está para a pintura, um Teixeira de Pascoaes para a poesia...
E deixo-vos com um apontamento fotográfico de Amarante, nos anos 50 e 60. Para ver e rever... porque não volta mais.
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