É melhor esperar para celebrar o fim desta anormalidade que nos condicionou a todos nos mais pequenos gestos, hábitos, costumes... e, enquanto esperamos, nada de descurar os comportamentos prudentes que cabem a cada um de nós.
Assim, nada de festas, nada de ajuntamentos que, de resto, estão proibidos acima de 20 pessoas para esta zona do país. Em todo o caso, atenção às regras de etiqueta respiratória, atenção às regras de higiene, atenção ao uso de máscara, atenção às pessoas às molhadas aqui, ali e acolá.
E não, muitos de nós, quase todos?, não queremos mesmo voltar a confinar.
E era! Só que esta conta está errada pois são, pelo menos, 579, isto partindo do pressuposto que as escolas que aqui constam têm todas amianto algures.
A escola onde lecciono, ainda a ser intervencionada por obra e graça do poder autárquico e não do (ir)responsável ME, e com coberturas de amianto a não serem contempladas na empreitada que ainda decorre, deveria constar nesta lista e este não é o caso como podemos conferir se clicarmos aqui.
A Escola Básica de Amarante não ficará Escola Free de Amianto por obra de alguma divindade... mas é que nem por muito que ela se esforce!!!
Assim, repito, deveria constar nesta lista. Só que... não conta.
É caso para dizer... tantos anos à espera de uma mísera e simples listagem das escolas com amianto e não conseguiram fazer isto direito?!!!
Pois... confiram, colegas, não vá esta lista estar toda gatada!
"Pois, o que é ignorar invencivelmente senão ignorar e não conseguir saber? E o que é a ignorância invencível senão a ignorância acompanhada da incapacidade de saber aquilo que se ignora?"
"Entre o conhecimento do bem e do mal há uma grande diferença: o mal conhece-se quando se tem e o bem quando se teve; o mal, quando se padece, o bem, quando se perde."
Hoje estamos em dias de ignorância sem fim e em perda acelerada do bem. Aqui, ali e acolá.
A serra já perdeu o amarelo das giestas mas mantém ainda o rosa das Digitalis purpurea, mais conhecidas entre nós por dedaleiras que nascem à toa pelas vertentes da Aboboreira.
Quando eu era miúda, muito estalinho dei com estas belas e venenosas flores...
Devagar, devagarinho, tentando recuperar gestos e rotinas que ficaram congelados lá atrás no tempo à conta de um estuporado SARS COV 2 que nos virou a vida do avesso.