sábado, 31 de outubro de 2009
E Lá Vai Outra...
Manif - 30-5-09 - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
E Lá Vai Outra...
Recebi a mensagem ontem, no meu telemóvel. Rezava assim: "A Popota vai embora. Mandou um mail a dizer."
Pois mandou mesmo um mail onde afirma que "Os ciclos fazem parte das vidas." e como não concordar com esta profundidade de pensamento? Pensei logo nos ciclos menstruais...
Pois que vá pela sombra e que jamais volte a ensombrar a Educação no tempo que ainda lhe resta de vida.
E por favor... coloquem-na num qualquer cargo onde não possa escrever.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Deusas Assírias - Iraque - Museu de Leiden - Holanda
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Hoje, dia 30 de Outubro, comemora-se o dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama e por isso relembro aqui a importância de um gesto simples que consiste em procurar saber o que lhe vai no peito.
Se está a ler esta mensagem, e ainda não fez os seus exames anuais de rotina, dirija-se ao seu médico e trate de os fazer quanto antes. Vai ver que não dói nada e que é bem melhor prevenir do que remediar, apesar de todas nós sabermos que, por vezes, a doença espreita nas circunstâncias mais impensáveis e imprevisíveis. Dirijo-me sobretudo às mulheres, principais vítimas deste tipo de cancro, muito embora ele ataque, mas mais raramente, também os homens.
Fazia parte da campanha de hoje vestir uma peça de roupa cor-de-rosa... mas, confesso, ultimamente sinto uma alergia danada a esta cor de que já gostei um dia e, vai daí, cor-de-rosa jamé!
Mas lembrei-me e, por isso, assinalo o dia neste blogue, para que não caia no esquecimento.
E aqui deixo beijinhos especiais a duas valentes mulheres que dominaram o bicho!
Leitoras assíduas deste blogue, saberão, quando lerem este post, que pensei em cada uma delas mesmo se não as chamo pelos nomes.
Ricardo Pinto - Amarante TV
Ricardo Pinto - Amarante TV
Recebi novas excelentes do Ricardo. Programa morto e eis que surge um outro já de seguida!
Fico contente.
Aqui lhe deixo votos de excelente trabalho! Vai em frente, Ricardo!
À CONVERSA COM RICARDO PINTO, PROGRAMA QUE HAVIA SIDO CANCELADO NUMA ESTAÇÃO DE RÁDIO, VOLTA AO AR, NO «AMARANTE TV»
Disse-me um amigo que quando vamos na auto – estrada e alguém nos encandeia com os máximos não devemos fazer o mesmo, ou seja também ligar os nossos. Devemos deixar de prestar atenção a essa viatura e seguir o nosso caminho.
Meus senhores e minhas senhoras, não passou uma semana do cancelamento do programa «À CONVERSA COM RICARDO PINTO» para que este voltasse ao ar, ou seja é com muito prazer e muita honra que devo anunciar que este programa irá para o ar no «AMARANTE TV».
Uma vez que só tenho disponibilidade aos sábados, o programa continuará aos sábados, num novo horário, ainda a anunciar, mas rondará as 11-12h da manhã. Ao contrário do que julgam em Amarante existe uma nova rádio que poderá sintonizar no Amarante TV, no AMARANTE FM. Para todo o mundo, em casa, no escritório, na cozinha, no quarto, e com internet móvel em todo o lado, vai puder assistir ao continuar do meu programa que havia sido censurado.
Afinal, não sou assim tão «maçarico» como um homenzinho dizia, afinal há quem goste do meu trabalho.
Resta-me mais uma vez agradecer, o carinho, o apoio, a generosidade, a entrega, com que os meus amigos e desconhecidos deram voz a esta causa.
E lembrem-se, quando temos valor, nada, nem ninguém nos pode deter. É como «caminhar e uma pedrita entrar para o sapato. Descalçamos o sapato, tiremos a pedrita e continuamos a andar». Para a frente, é que é caminho. Chega de viver no mundo de fantasias, onde quem pensa que dirige algo, pode por em causa, um trabalho humilde e honesto.
Esta vitória é de todos nós!
Um bem-haja.
Ricardo Pinto
Aviso aos directores mais adesivados. É para prestar atenção
Aviso aos directores mais adesivados. É para prestar atenção
1. O Secretariado Nacional da Fenprof aprovou, em 27/10/09, a seguinte recomendação aos professores e directores das escolas:
"Caso a avaliação não seja suspensa, a FENPROF apela aos professores e educadores que, dando continuidade a uma acção que juntou muitos milhares de docentes, não entreguem proposta de objectivos individuais. A FENPROF apela igualmente às escolas que, no sentido de preservar um clima de trabalho sereno e evitar o crescimento da conflitualidade introduzida por este processo, acautelem, na calendarização que a lei lhes exige, o tempo necessário a que a questão possa ser resolvida politicamente."
2. Desta vez, ninguém pode alegar desconhecimento: já deram entrada, na Assembleia da República, as iniciativas parlamentares do PCP e do BE para suspensão da avaliação de desempenho e abolição da divisão da carreira. E o PSD já afirmou, pelas vozes de Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel e Pedro Duarte, que vai viabilizar a aprovação de um diploma que suspenda o actual modelo de avaliação de desempenho, caso o Governo não tome essa iniciativa. E o CDS reafirmou o cumprimento dos seus compromissos eleitorais em matéria de ADD e de ECD. Ainda ontem, Mário Nogueira, à saída de uma reunião com Paulo Portas, reafirmou a convergência da Fenprof com o CDS em torno da necessidade de suspensão do actual modelo de ADD e aprovação de um novo modelo inspirado no que está em vigor nas escolas particulares. Houve ainda convergência em torno da ideia de que o ciclo de avaliação deve ser alargado e os professores avaliados apenas no ano de mudança de escalão.
3. Convém que os directores mais adesivados se lembrem de que a situação política mudou: o PS já não tem maioria absoluta. Os partidos da oposição assinaram o Compromisso da Educação e estão vinculados a duas promessas eleitorais: suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho e abolição da divisão da carreira. E vão cumprir. É provável que os projectos de lei só venham a ser aprovados no Parlamento em Janeiro ou Fevereiro mas sê-lo-ão.
Daqui.
1. O Secretariado Nacional da Fenprof aprovou, em 27/10/09, a seguinte recomendação aos professores e directores das escolas:
"Caso a avaliação não seja suspensa, a FENPROF apela aos professores e educadores que, dando continuidade a uma acção que juntou muitos milhares de docentes, não entreguem proposta de objectivos individuais. A FENPROF apela igualmente às escolas que, no sentido de preservar um clima de trabalho sereno e evitar o crescimento da conflitualidade introduzida por este processo, acautelem, na calendarização que a lei lhes exige, o tempo necessário a que a questão possa ser resolvida politicamente."
2. Desta vez, ninguém pode alegar desconhecimento: já deram entrada, na Assembleia da República, as iniciativas parlamentares do PCP e do BE para suspensão da avaliação de desempenho e abolição da divisão da carreira. E o PSD já afirmou, pelas vozes de Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel e Pedro Duarte, que vai viabilizar a aprovação de um diploma que suspenda o actual modelo de avaliação de desempenho, caso o Governo não tome essa iniciativa. E o CDS reafirmou o cumprimento dos seus compromissos eleitorais em matéria de ADD e de ECD. Ainda ontem, Mário Nogueira, à saída de uma reunião com Paulo Portas, reafirmou a convergência da Fenprof com o CDS em torno da necessidade de suspensão do actual modelo de ADD e aprovação de um novo modelo inspirado no que está em vigor nas escolas particulares. Houve ainda convergência em torno da ideia de que o ciclo de avaliação deve ser alargado e os professores avaliados apenas no ano de mudança de escalão.
3. Convém que os directores mais adesivados se lembrem de que a situação política mudou: o PS já não tem maioria absoluta. Os partidos da oposição assinaram o Compromisso da Educação e estão vinculados a duas promessas eleitorais: suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho e abolição da divisão da carreira. E vão cumprir. É provável que os projectos de lei só venham a ser aprovados no Parlamento em Janeiro ou Fevereiro mas sê-lo-ão.
Daqui.
Internet - Aniversário
Internet - Aniversário
Foi ontem. A Internet fez 40 anos sendo por isso uma rapariguita um pouquito mais nova do que moi je!
Olho para trás e espanto-me. Que caminho percorremos, com passos cada vez mais apressados... Olho para trás e pergunto-me: tropeçaremos algures pelo caminho? Caíremos no abismo da velocidade estonteante?
Foi ontem. A Internet fez 40 anos sendo por isso uma rapariguita um pouquito mais nova do que moi je!
Olho para trás e espanto-me. Que caminho percorremos, com passos cada vez mais apressados... Olho para trás e pergunto-me: tropeçaremos algures pelo caminho? Caíremos no abismo da velocidade estonteante?
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ah, Grande Homem!
Ah, Grande Homem!
Antigamente ainda se falava em subir a pulso, devagar, devagarinho, com trabalho suor e lágrimas, mas esse método está agora, nestes dias que correm, completamente demodé. Na moda está subir à custa de um qualquer cartão colorido, de laranja ou de rosa, que as subidas não se fazem a preto e branco.
Por mim confesso que estou absolutamente farta de sustentar esta mediocridade e esta corrupção descarada que nos afunda o país. Estou farta! E sinto-me roubada por um Estado que rapina os recursos de quem trabalha honestamente para os distribuir pela cambada, para os delapidar a torto e a direito, sem critérios dignos, limpos, transparentes.
'Face Oculta'
Armando Vara: de caixa a administrador bancário
por J.P.H.
Hoje
Lançou-se na política com Guterres, foi ministro, mas acabou afastado. Entrou na banca via CGD, transitando para o BCP.
Armando Vara é hoje administrador do Millenniumbcp. Chegou lá por via da CGD, cuja administração alcançou por via da política. Até essa altura, a única experiência que tinha da actividade bancária era ter sido funcionário numa dependência da Caixa em Vinhais, no concelho de Bragança, onde nasceu há 55 anos.
Na política começou por se afirmar no PS de Bragança. Tornou-se chefe do aparelho distrital, depois dirigente nacional e, em 1995, é um dos novos rostos que António Guterres traz para a ribalta. Tem um percurso partidário colado a Guterres, até certa altura muito parecido com o de Sócrates. São amigos, aliás. E ambos licenciados na Universidade Independente. O curso de Vara é de RelaçõesInternacionais."
Se ainda não está suficientemente incomodado com o que leu, pode sempre ler o resto aqui.
Antigamente ainda se falava em subir a pulso, devagar, devagarinho, com trabalho suor e lágrimas, mas esse método está agora, nestes dias que correm, completamente demodé. Na moda está subir à custa de um qualquer cartão colorido, de laranja ou de rosa, que as subidas não se fazem a preto e branco.
Por mim confesso que estou absolutamente farta de sustentar esta mediocridade e esta corrupção descarada que nos afunda o país. Estou farta! E sinto-me roubada por um Estado que rapina os recursos de quem trabalha honestamente para os distribuir pela cambada, para os delapidar a torto e a direito, sem critérios dignos, limpos, transparentes.
'Face Oculta'
Armando Vara: de caixa a administrador bancário
por J.P.H.
Hoje
Lançou-se na política com Guterres, foi ministro, mas acabou afastado. Entrou na banca via CGD, transitando para o BCP.
Armando Vara é hoje administrador do Millenniumbcp. Chegou lá por via da CGD, cuja administração alcançou por via da política. Até essa altura, a única experiência que tinha da actividade bancária era ter sido funcionário numa dependência da Caixa em Vinhais, no concelho de Bragança, onde nasceu há 55 anos.
Na política começou por se afirmar no PS de Bragança. Tornou-se chefe do aparelho distrital, depois dirigente nacional e, em 1995, é um dos novos rostos que António Guterres traz para a ribalta. Tem um percurso partidário colado a Guterres, até certa altura muito parecido com o de Sócrates. São amigos, aliás. E ambos licenciados na Universidade Independente. O curso de Vara é de RelaçõesInternacionais."
Se ainda não está suficientemente incomodado com o que leu, pode sempre ler o resto aqui.
A Palavra a Miguel Torga
A Palavra a Miguel Torga
"Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim - meu principal motivo
De insatifação -,
Diante de qualquer adoração,
Ajuizo.
Não me sei conformar
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso."
Miguel Torga. in Letreiro
"Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim - meu principal motivo
De insatifação -,
Diante de qualquer adoração,
Ajuizo.
Não me sei conformar
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso."
Miguel Torga. in Letreiro
"Face Oculta"
"Face Oculta"
Os nomes sonantes deste país lá vão, de quando em vez, sendo constituídos arguidos em processos de corrupção e outros fait-divers assim e assado.
Mas depois, nem sei porquê, tenho a sensação que só vai preso o Vale e Azevedo!
Não é estranho?!
E Portugal, a assim continuar, rapidamente ultrapassará os países mais corruptos entre a nata dos corruptos.
Ah! País que era bom e sossegado para se viver! Ainda o conheci...
Armando Vara será arguido na operação "Face Oculta"
Hoje às 06:21
A antigo ministro Armando Vara será um dos arguidos constituídos no âmbito do processo "Face Oculta", segundo vários meios de comunicação social. A operação, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ, resultou ainda na detenção de um empresário
Leia e ouça a restante notícia aqui.
Os nomes sonantes deste país lá vão, de quando em vez, sendo constituídos arguidos em processos de corrupção e outros fait-divers assim e assado.
Mas depois, nem sei porquê, tenho a sensação que só vai preso o Vale e Azevedo!
Não é estranho?!
E Portugal, a assim continuar, rapidamente ultrapassará os países mais corruptos entre a nata dos corruptos.
Ah! País que era bom e sossegado para se viver! Ainda o conheci...
Armando Vara será arguido na operação "Face Oculta"
Hoje às 06:21
A antigo ministro Armando Vara será um dos arguidos constituídos no âmbito do processo "Face Oculta", segundo vários meios de comunicação social. A operação, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ, resultou ainda na detenção de um empresário
Leia e ouça a restante notícia aqui.
Novas do Ricardo
Novas do Ricardo
A seu pedido publico esta "historinha" não deixando de lhe dizer aqui o que lhe deixei escrito no seu blogue - Não há nada que pague a dignidade e a verticalidade das nossas acções e dos nossos actos. Vai em frente Ricardo e prossegue o teu caminho.
Beijinho grande
Era uma vez um jovem que tinha e tem um sonho de comunicar com as pessoas, de dar a sua voz ao povo e fazer melhor pela sua cidade e pelo mundo.
Iniciou um programa de rádio a nível local, e o êxito foi aplaudido desde logo pelos ouvintes, se bem que «o que mandava» nunca se mostrou contente. Não obstante, não interessa a opinião «do que mandava» mas sim os seus ouvintes, os seus convidados. Foram várias as personalidades que por lá passaram e aquém por mais palavras que queira usar, não chegariam a esse jovem para agradecer a prontidão com que lá aparecerem! A certa altura até lhe deu vontade de rir, quando ouviu «o que manda» dizer a um convidado que «Ah, ao tempo que andámos atrás de si e nunca conseguimos convidar». Pois se calhar faltava jeito ao que «manda».
Tudo corria bem, os convidados ião sendo entrevistados por esse jovem, até que um dia, este recebe um telefonema em plena auto-estrada. Mais adiante havia uma paragem e o jovem atendeu o telefone ao «que manda». «Olhe jovem! – dizia o que manda, quer fazer um novo programa aqui na nossa rádio!?» «Mas olhe que eu, este pago-lhe a 5 euros – uma hora» - acrescenta o memo. Sim porque até então esse jovem nada recebia, nem materialmente nem moralmente, nada de quem «mandava»! E aliás saiu e não recebeu um tostão, porque ele próprio fez questão!
O jovem mais que dinheiro aceitou prontamente essa nova proposta, porque o seu intuito era fazer aquilo que gostava!
Pois bem a seguir ao seu programa, iniciava-se um outro.
Vamos ao 1.º caso)
· O jovem fazia questão em ter no seu programa o recém-eleito presidente de uma câmara. O jovem contactou por diversas vezes a equipa do mesmo, e chegou a falar presencialmente com um membro da equipa. Entretanto tinham-se passado duas semanas e nada, como os programas, como relata o jovem, tinham de ser alinhados com antecedência e nunca obtinha nenhuma resposta, decidiu informar a equipa de que queria uma resposta, porque senão, na sua óptica, concluía que esse senhor, não queria ser entrevistado. O «senhor que manda», assim que recebe essa informação, repreende severamente o jovem, dizendo que não quer que convide as pessoas, que venha quem quiser. Eu até nem sou desse partido! - Acrescenta
· Numa tarde de verão conversava o jovem com o «senhor que manda» e este, mostra-lhe na internet um órgão de comunicação, onde nas suas palavras, «toda aquela publicidade que embelezava aquele mesmo órgão era pura fachada, e fez questão, em um por um, mostrar a que se devia, tal publicidades. O jovem ria-se, não era para menos, então o «senhor que manda», chegou a dizer que alguma publicidade, nomeadamente mobiliário, estava lá porque o senhor, responsável, desse órgão não o tinha pago. Chegou mais longe, afirmando que esse mesmo órgão, não passava de um departamento camarário, onde o presidente, entrava na sua casa, sempre que quisesse.
· Andava esse jovem a aprender ainda a mexer com as maquinetas da rádio, quando, uma colega, muito simpática, falava de determinados assuntos em Play off com uma ouvinte, nomeadamente, em sexo. No meio de gargalhadas, eis que o senhor todo-poderoso, entra porta a dentro, proferindo palavras, que até a mim me magoaram. Quando saiu essa jovem afirmou que lá «se vivia um clima de medo» e para «o senhor que manda» entrar assim era porque estava a ouvir, «atrás da porta». O jovem lamenta que essa amiga e colega não o tenha defendido, e assumido aquilo que disse. Mas compreendo, é o ganha-pão dela, e também nunca a iria prejudicar.
· Pois bem, vamos ao momento fatídico, aquele em que numa hora do novo programa, algo não está bem e o «que manda» tenta entrar em contacto com o locutor. Infelizmente, nessa altura, o jovem não podia. E aqui começam as intrigas, um colaborador, que inicialmente tinha dado os parabéns a esse mesmo jovem por fazer o seu programa, estragou tudo. Fez intrigas entre o jovem e o «que manda», acusando-o de não querer atender e ser arrogante.
· Outro aspecto o jovem havia contactado com uma empresa recente para os seus técnicos, serem seus convidados. No entanto o que manda disse logo que só quando fizessem publicidade é que podiam. E segundo relata o jovem, até hoje o que manda ainda não percebeu, que não seria a empresa que ali iria estar no programa, mas uma técnica, independente.
· Resta acrescentar que por variadíssimas vezes o jovem foi mal tratado verbalmente pelo que manda, como sendo um «maçarico, que fazia um programa de «merda» desculpem o termo, mas não foi o jovem que o usou, e que nunca ninguém rejeitou atender o telefone, enquanto «senhor todo-poderoso».
· Quanto ao suposto senhor das intrigas, o jovem sabe bem o que ele quer e certamente vai conseguir e parabéns, desde já! – É passar de colaborador a apresentador.
· O jovem informa assim a todos os leitores e ouvintes que o programa foi cancelado.
Enquanto distante desta história, este caso lembra-me o Caso TVI, caso de Manuela Moura Guedes. Há alguns dias atrás lia um artigo com um título sugestivo «Onde está a Comunicação social?» Aí algures. Atenção, ainda há excelentes profissionais, apesar de tudo.
O problema é que as pessoas acham que por terem dinheiro, podem tudo, falar alto e até ofender psicologicamente as pessoas. Isso revela, falta de humanismo e carácter.
Este artigo foi escrito enquanto ficcional, por isso todas as semelhanças que possam suscitar sensibilidades, serão nulas, uma vez que não se referem nomes nem instituições.
Esta é a vida meus senhores, mas ao ler esta história, jurei por minha honra que nunca mingúem me irá calcar como fizeram a este jovem e se ele precisar terá futuramente o meu apoio e solidariedade. Este jovem tem mais histórias a contar e se quiserem coloco-os em directo com ele.
Abraço,
Jovem
A seu pedido publico esta "historinha" não deixando de lhe dizer aqui o que lhe deixei escrito no seu blogue - Não há nada que pague a dignidade e a verticalidade das nossas acções e dos nossos actos. Vai em frente Ricardo e prossegue o teu caminho.
Beijinho grande
Era uma vez um jovem que tinha e tem um sonho de comunicar com as pessoas, de dar a sua voz ao povo e fazer melhor pela sua cidade e pelo mundo.
Iniciou um programa de rádio a nível local, e o êxito foi aplaudido desde logo pelos ouvintes, se bem que «o que mandava» nunca se mostrou contente. Não obstante, não interessa a opinião «do que mandava» mas sim os seus ouvintes, os seus convidados. Foram várias as personalidades que por lá passaram e aquém por mais palavras que queira usar, não chegariam a esse jovem para agradecer a prontidão com que lá aparecerem! A certa altura até lhe deu vontade de rir, quando ouviu «o que manda» dizer a um convidado que «Ah, ao tempo que andámos atrás de si e nunca conseguimos convidar». Pois se calhar faltava jeito ao que «manda».
Tudo corria bem, os convidados ião sendo entrevistados por esse jovem, até que um dia, este recebe um telefonema em plena auto-estrada. Mais adiante havia uma paragem e o jovem atendeu o telefone ao «que manda». «Olhe jovem! – dizia o que manda, quer fazer um novo programa aqui na nossa rádio!?» «Mas olhe que eu, este pago-lhe a 5 euros – uma hora» - acrescenta o memo. Sim porque até então esse jovem nada recebia, nem materialmente nem moralmente, nada de quem «mandava»! E aliás saiu e não recebeu um tostão, porque ele próprio fez questão!
O jovem mais que dinheiro aceitou prontamente essa nova proposta, porque o seu intuito era fazer aquilo que gostava!
Pois bem a seguir ao seu programa, iniciava-se um outro.
Vamos ao 1.º caso)
· O jovem fazia questão em ter no seu programa o recém-eleito presidente de uma câmara. O jovem contactou por diversas vezes a equipa do mesmo, e chegou a falar presencialmente com um membro da equipa. Entretanto tinham-se passado duas semanas e nada, como os programas, como relata o jovem, tinham de ser alinhados com antecedência e nunca obtinha nenhuma resposta, decidiu informar a equipa de que queria uma resposta, porque senão, na sua óptica, concluía que esse senhor, não queria ser entrevistado. O «senhor que manda», assim que recebe essa informação, repreende severamente o jovem, dizendo que não quer que convide as pessoas, que venha quem quiser. Eu até nem sou desse partido! - Acrescenta
· Numa tarde de verão conversava o jovem com o «senhor que manda» e este, mostra-lhe na internet um órgão de comunicação, onde nas suas palavras, «toda aquela publicidade que embelezava aquele mesmo órgão era pura fachada, e fez questão, em um por um, mostrar a que se devia, tal publicidades. O jovem ria-se, não era para menos, então o «senhor que manda», chegou a dizer que alguma publicidade, nomeadamente mobiliário, estava lá porque o senhor, responsável, desse órgão não o tinha pago. Chegou mais longe, afirmando que esse mesmo órgão, não passava de um departamento camarário, onde o presidente, entrava na sua casa, sempre que quisesse.
· Andava esse jovem a aprender ainda a mexer com as maquinetas da rádio, quando, uma colega, muito simpática, falava de determinados assuntos em Play off com uma ouvinte, nomeadamente, em sexo. No meio de gargalhadas, eis que o senhor todo-poderoso, entra porta a dentro, proferindo palavras, que até a mim me magoaram. Quando saiu essa jovem afirmou que lá «se vivia um clima de medo» e para «o senhor que manda» entrar assim era porque estava a ouvir, «atrás da porta». O jovem lamenta que essa amiga e colega não o tenha defendido, e assumido aquilo que disse. Mas compreendo, é o ganha-pão dela, e também nunca a iria prejudicar.
· Pois bem, vamos ao momento fatídico, aquele em que numa hora do novo programa, algo não está bem e o «que manda» tenta entrar em contacto com o locutor. Infelizmente, nessa altura, o jovem não podia. E aqui começam as intrigas, um colaborador, que inicialmente tinha dado os parabéns a esse mesmo jovem por fazer o seu programa, estragou tudo. Fez intrigas entre o jovem e o «que manda», acusando-o de não querer atender e ser arrogante.
· Outro aspecto o jovem havia contactado com uma empresa recente para os seus técnicos, serem seus convidados. No entanto o que manda disse logo que só quando fizessem publicidade é que podiam. E segundo relata o jovem, até hoje o que manda ainda não percebeu, que não seria a empresa que ali iria estar no programa, mas uma técnica, independente.
· Resta acrescentar que por variadíssimas vezes o jovem foi mal tratado verbalmente pelo que manda, como sendo um «maçarico, que fazia um programa de «merda» desculpem o termo, mas não foi o jovem que o usou, e que nunca ninguém rejeitou atender o telefone, enquanto «senhor todo-poderoso».
· Quanto ao suposto senhor das intrigas, o jovem sabe bem o que ele quer e certamente vai conseguir e parabéns, desde já! – É passar de colaborador a apresentador.
· O jovem informa assim a todos os leitores e ouvintes que o programa foi cancelado.
Enquanto distante desta história, este caso lembra-me o Caso TVI, caso de Manuela Moura Guedes. Há alguns dias atrás lia um artigo com um título sugestivo «Onde está a Comunicação social?» Aí algures. Atenção, ainda há excelentes profissionais, apesar de tudo.
O problema é que as pessoas acham que por terem dinheiro, podem tudo, falar alto e até ofender psicologicamente as pessoas. Isso revela, falta de humanismo e carácter.
Este artigo foi escrito enquanto ficcional, por isso todas as semelhanças que possam suscitar sensibilidades, serão nulas, uma vez que não se referem nomes nem instituições.
Esta é a vida meus senhores, mas ao ler esta história, jurei por minha honra que nunca mingúem me irá calcar como fizeram a este jovem e se ele precisar terá futuramente o meu apoio e solidariedade. Este jovem tem mais histórias a contar e se quiserem coloco-os em directo com ele.
Abraço,
Jovem
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Como classificar isto?
Como classificar isto?
Confesso que tenho alguma dificuldade em digerir semelhante notícia e que isto até me parece uma anedota de mau gosto.
Os alemães estão loucos? Então consideram a "indústria do sexo" uma indústria exactamente como outra qualquer? Então a prostituição feminina ou masculina é considerado um emprego exactamente igual a outro qualquer? É exactamente o mesmo que vender pastéis de natas numa confeitaria qualquer?! É como ser professora numa qualquer escola particular ou pública?! Como ser funcionária de um notário?!
E porque a pessoa recusa entrar na prostituição perde o subsídio de desemprego?
Mas pode lá ser!
Só que... parece que é... na Alemanha... aquele país muito civilizado e muito à frente...
Tão à frente, mas mesmo tão à frente que está muito além da minha compreensão.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Prémio "Em Defesa do Nosso Rio
Prémio "Em Defesa do Nosso Rio"
O Ricardo Pinto ama atribuir-me prémios e vai daí desta vez atribuiu-me o prémio "Em Defesa do Nosso Rio", que eu aceitei, prontamente, com um sorriso de orelha a orelha. Não que o ache especialmente merecido, até porque antes de mim outros lutaram para se fazer ouvir, com unhas e dentes, muitos continuam a lutar hoje e continuarão a lutar amanhã e eu sinto-me apenas uma entre muitos e muitas que elevam a sua voz dizendo NÃO! ao estado catastrófico do Tâmega. Muitos com visibilidade aqui na blogosfera.
Mas exactamente por ser uma entre muitos e muitas é que aceito este prémio, agradecendo mais uma vez ao Ricardo o carinho revelado para com esta sua velha professora, carinho revelado nas palavras por ele escritas e enviadas para o meu correio electrónico, com pedido expresso de publicação.
Aqui as deixo.
"Faço questão em atribuir este prémio em «Defesa do Nosso Rio» a Anabela Magalhães que tem dado voz activa a um problema que diz respeito a todos nós.
A Anabela não se quer exibir ou aparecer nas câmaras, quer fazer entender que é preciso agir, e que calados, por mais que não queiramos, estamos a compactuar com uma política de mentira, de aparência.
Faço votos que este blogue continue na sua luta, porque eu e penso que muitos estamos do lado desta causa, estamos do lado da Natureza!
Um bem-haja a Anabela Magalhães, ao Movimento Cidadania, em especial ao Emanuel Queirós e a todos aqueles que incessantemente têm dado voz e letras a este caso.
A todos um agradecimento sentido!
O Tâmega Agradece…"
Ricardo Pinto
Agradeço o prémio mas, exactamente porque sou uma entre muitos e muitas, faço questão de o partilhar com muitos outros que estão envolvidos nesta luta que, por certo, terá um fim a nosso contento.
E o prémio vai para todos os que na blogosfera têm ajudado a divulgar este rio moribundo que é o Tâmega:
José Emanuel Queirós, do blogue PlenaCidadania;
Ricardo Pinto, do blogue CPG;
Helder Barros, do blogue InformáticaHB;
Elsa Duarte, do blogue Olhai os Lírios da Campos;
Em@, do blogue A Preto e Branco ou a Cores;
Lelé Batita, do blogue Pérola de Cultura;
Tiza, do blogue Olhares;
Ramiro Marques, do blogue ProfAvaliação;
Paulo Guinote, do blogue A Educação do Meu Umbigo;
Didium, do blogue Lendo Sempre;
António Abreu, do blogue Harpa e Dança;
Para o Movimento Cidadania para a Defesa no Tâmega, do blogue Movimento Cidadania para a Defesa do Tâmega;
Novas da Fenprof
Novas da Fenprof
Educação
Fenprof pede suspensão do modelo de avaliação até sexta-feira
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) quer que o Governo suspenda o modelo de avaliação de docentes até sexta-feira, dia em que termina o prazo para as escolas definirem o calendário do ciclo avaliativo
Ler mais aqui.
Educação
Fenprof pede suspensão do modelo de avaliação até sexta-feira
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) quer que o Governo suspenda o modelo de avaliação de docentes até sexta-feira, dia em que termina o prazo para as escolas definirem o calendário do ciclo avaliativo
Ler mais aqui.
Prémio "Panão do Ano"
Prémio "Panão do Ano"
Hoje estamos em maré de prémios e já vai perceber o porquê.
Por agora coloco um pedido e uma questão.
Veja o vídeo de apanhados no Parlamento Europeu.
A quem atribui o prémio "Panão do Ano?"
Hoje estamos em maré de prémios e já vai perceber o porquê.
Por agora coloco um pedido e uma questão.
Veja o vídeo de apanhados no Parlamento Europeu.
A quem atribui o prémio "Panão do Ano?"
Lança-Mísseis
Lança-Mísseis - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Não Sei Quem
Lança-Mísseis
A fotografia intitulada de Lança-Mísseis não é da minha autoria e não sei quem a captou. Sei que entrou na minha caixa de correio electrónico, mais uma, obrigada nem sei a quem!
São mais uns lança-mísseis-torpedos, dos muitos que existem aqui bem no coração de S. Gonçalo, estes pertinho daqueles e aqueles pertinho daqueloutros e todos pertinho do edifício ocupado pela edilidade local.
Evacuarão, estes?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Rio
O Rio Tâmega e Nós - Tujidos - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Rio
O rio
corre devagar
e
nós parados
em margens
opostas
corre devagar
e
nós parados
em margens
opostas
Observamos.
Questiono
o momento
e a forma
de chegarmos
juntos
à foz:
o momento
e a forma
de chegarmos
juntos
à foz:
eu
tu
e
o rio.
tu
e
o rio.
Em@
Novas da Política
Novas da Política
Educação no centro das prioridades do Novo Governo
Governo antecipa-se à Oposição para esvaziar polémica
00h30m
ALEXANDRA INÁCIO
A substituição do modelo de avaliação docente é uma das prioridades do Governo que hoje, segunda-feira, toma posse.
José Sócrates, que ontem garantiu não estar ansioso e ter passado um fim-de-semana tranquilo, pretende esvaziar a tensão no sector.
Se uma das prioridades do PS, no início da legislatura, é a aprovação do casamento entre homossexuais, a do Governo é a substituição do modelo de avaliação docente - confirmou ao JN o líder da bancada socialista.
"Esse tema vai ser debatido, com certeza, rapidamente, na medida em que partidos da Oposição já anunciaram a apresentação de iniciativas", afirmou Francisco Assis. Ou seja, deverá sê-lo antes do final do ano. A diferença é que no caso da Educação, o Parlamento terá de esperar pela proposta do Governo. "Será em torno das orientações da nova ministra que se irá tentar construir um consenso, na AR, que permita a aprovação de uma solução" , sublinhou.
A Fenprof e a FNE esperam que Isabel Alçada se antecipe à Oposição e anuncie, já na próxima semana, a suspensão do modelo de avaliação e da divisão da carreira. "Será um sinal muito importante", frisou Mário Nogueira.
As escolas têm de afixar até sexta-feira o calendário para o próximo ciclo avaliativo. A maioria, garante Nogueira, espera que até lá a ministra se pronuncie. Os docentes não querem desperdiçar trabalho em medidas que serão revogadas pela Oposição. O mesmo se passa em relação aos procedimentos administrativos para a prova de acesso a professor titular, referiu João Dias da Silva. A data ainda não é conhecida "mas os docentes não querem preparar-se para uma prova inútil".
Os dois dirigentes defenderam ao JN ser impossível "aprovar um novo modelo de avaliação sem se acabar com a divisão da carreira" - o que implica nova revisão do Estatuto da Carreira Docente. Fenprof e FNE também convergem nas prioridades a negociar: além da avaliação e estrutura da carreira, os regimes de horários, de aposentação e de faltas e a diminuição da carga burocrática.
Para os dois, Isabel Alçada tem "responsabilidades acrescidas" por ter pertencido ao sistema e saber "o impacto, nas escolas, dessas medidas". Ambos garantem "estar, neste momento, totalmente disponíveis para negociar". Fenprof e FNE apresentaram modelos alternativos de avaliação que poderão ser "pontos de partida", consideram, mas tanto as recomendações da OCDE como o projecto do CDS-PP (apresentado na anterior legislatura) também o poderão ser. Nogueira recorda que a Fenprof assinou esse pacote; para João Dias da Silva se esse projecto baixar à Comissão de Educação "rapidamente se chegará a uma solução".
Juntos, PS e CDS têm maioria parlamentar, mas Assis assegura que PS "não excluirá ninguém".
Daqui.
Educação no centro das prioridades do Novo Governo
Governo antecipa-se à Oposição para esvaziar polémica
00h30m
ALEXANDRA INÁCIO
A substituição do modelo de avaliação docente é uma das prioridades do Governo que hoje, segunda-feira, toma posse.
José Sócrates, que ontem garantiu não estar ansioso e ter passado um fim-de-semana tranquilo, pretende esvaziar a tensão no sector.
Se uma das prioridades do PS, no início da legislatura, é a aprovação do casamento entre homossexuais, a do Governo é a substituição do modelo de avaliação docente - confirmou ao JN o líder da bancada socialista.
"Esse tema vai ser debatido, com certeza, rapidamente, na medida em que partidos da Oposição já anunciaram a apresentação de iniciativas", afirmou Francisco Assis. Ou seja, deverá sê-lo antes do final do ano. A diferença é que no caso da Educação, o Parlamento terá de esperar pela proposta do Governo. "Será em torno das orientações da nova ministra que se irá tentar construir um consenso, na AR, que permita a aprovação de uma solução" , sublinhou.
A Fenprof e a FNE esperam que Isabel Alçada se antecipe à Oposição e anuncie, já na próxima semana, a suspensão do modelo de avaliação e da divisão da carreira. "Será um sinal muito importante", frisou Mário Nogueira.
As escolas têm de afixar até sexta-feira o calendário para o próximo ciclo avaliativo. A maioria, garante Nogueira, espera que até lá a ministra se pronuncie. Os docentes não querem desperdiçar trabalho em medidas que serão revogadas pela Oposição. O mesmo se passa em relação aos procedimentos administrativos para a prova de acesso a professor titular, referiu João Dias da Silva. A data ainda não é conhecida "mas os docentes não querem preparar-se para uma prova inútil".
Os dois dirigentes defenderam ao JN ser impossível "aprovar um novo modelo de avaliação sem se acabar com a divisão da carreira" - o que implica nova revisão do Estatuto da Carreira Docente. Fenprof e FNE também convergem nas prioridades a negociar: além da avaliação e estrutura da carreira, os regimes de horários, de aposentação e de faltas e a diminuição da carga burocrática.
Para os dois, Isabel Alçada tem "responsabilidades acrescidas" por ter pertencido ao sistema e saber "o impacto, nas escolas, dessas medidas". Ambos garantem "estar, neste momento, totalmente disponíveis para negociar". Fenprof e FNE apresentaram modelos alternativos de avaliação que poderão ser "pontos de partida", consideram, mas tanto as recomendações da OCDE como o projecto do CDS-PP (apresentado na anterior legislatura) também o poderão ser. Nogueira recorda que a Fenprof assinou esse pacote; para João Dias da Silva se esse projecto baixar à Comissão de Educação "rapidamente se chegará a uma solução".
Juntos, PS e CDS têm maioria parlamentar, mas Assis assegura que PS "não excluirá ninguém".
Daqui.
Tâmega - Biosfera
Rio Tâmega - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Tâmega - Biosfera
Tive oportunidade de informar neste blogue que jornalistas do programa Biosfera, da RTP2, deslocaram-se a Amarante para tratar toda a problemática da poluição do/no Tâmega.
Fui entretanto informada que, em princípio, o programa dedicado ao Tâmega será transmitido no dia 4 de Novembro.
Mais próximo da data relembrarei por aqui este facto.
E olha! Desta vez não há eleições! E agora?
Será oportuno? Ou ainda não?
Encaixar-se-á na agenda política local? Ou ainda não?
Podemos continuar a lutar pelo Tâmega? Ou não?
Pois sim! Continuaremos! Com ordem ou mesmo sem ela!
Teoria do Divertimento
Teoria do Divertimento
"Diante de uma escada rolante e a outra convencional, qual optarias para chegar ao teu destino?
Se sabemos que subir escadas pode ser um óptimo exercício físico capaz de melhorar a saúde, como mudar o comportamento das pessoas para que optem pela escada convencional? Simples: Fazer com que isso se torne divertido para elas.
Estocolmo, capital da Suécia, numa iniciativa baptizada de “Teoria do Divertimento”. Por trás da iniciativa está a Volkswagen, com uma acção de marketing que foca no bem estar e educação das pessoas."
Nota - Obrigada, Em@, pela dica!
"Diante de uma escada rolante e a outra convencional, qual optarias para chegar ao teu destino?
Se sabemos que subir escadas pode ser um óptimo exercício físico capaz de melhorar a saúde, como mudar o comportamento das pessoas para que optem pela escada convencional? Simples: Fazer com que isso se torne divertido para elas.
Estocolmo, capital da Suécia, numa iniciativa baptizada de “Teoria do Divertimento”. Por trás da iniciativa está a Volkswagen, com uma acção de marketing que foca no bem estar e educação das pessoas."
Nota - Obrigada, Em@, pela dica!
domingo, 25 de outubro de 2009
Aniversário
Novas da ESA - Insólito
Novas da ESA - Insólito
Não sei de quem partiu a idiotice da triste ideia, e custa-me a aceitar que pessoas que eu muito prezo embarquem em semelhante idiotice, mas o que é certo é que ocorreu, por estes dias, um facto deveras insólito, lá para os lados da ESA.
Foi-nos pedida, no final do ano lectivo transacto, a todos os professores a leccionar na ESA, uma avaliação dos nossos Coordenadores de Departamento, anónima, que eu também preenchi. Ora, ao que parece, parece que as avaliações não foram do agrado de todos os senhores coordenadores e vai daí como actuar?
Fácil! Senhores professores toca de nos avaliarem outra vez e desta vez fazem o favor de se identificarem, assinando o vosso nome!
Caricato? Obsceno? Kafkiano? Persecutório? Pidesco? Imoral? Nem sei o que chamar a tamanha idiotice que nem sei, nem me interessa saber, de que cabeça saiu.
Atenção que não estou aqui a defender ou a atacar o facto da avaliação ter sido anónima, que eu não tenho qualquer problema em assinar as minhas opiniões. Mas as regras foram essas e foi com essas regras que fomos a jogo e nem sequer fomos nós que as estipulámos, sendo certo que, por norma, as avaliações que produzimos entre nós são sempre anónimas, para que as pessoas não se sintam constrangidas a atribuir esta ou aquela avaliação entre pares, conhecidos, que tomam o seu café juntos e que muitas vezes frequentam as casas uns dos outros.
Continuo a verificar na prática, com exemplos concretos como este, que a ADD, sim, esta que ainda está em vigor, potencia o que de pior tem o ser humano e deparo-me com a estupefacção de verificar que há quem considere esta situação como normal e deparo-me com a estupefacção de ver pessoas, por quem tenho muita estima e consideração, a embarcarem em processos deste teor e calibre, numa perda total da face, numa perda total de razão.
Não concordam com as avaliações que tiveram? Pois estão no seu direito! Contestem-nas! Agora coagirem as pessoas a alterá-las, isso não.
Ainda não fui contactada para assumir a avaliação que em consciência fiz. Não sei se vou ser contactada por carta, por mail, por telemóvel ou o que seja mas sei que, se me contactarem neste sentido, a minha resposta será um curto e sentido pedido " Não sejam ridículos, meus senhores!"
Não sei de quem partiu a idiotice da triste ideia, e custa-me a aceitar que pessoas que eu muito prezo embarquem em semelhante idiotice, mas o que é certo é que ocorreu, por estes dias, um facto deveras insólito, lá para os lados da ESA.
Foi-nos pedida, no final do ano lectivo transacto, a todos os professores a leccionar na ESA, uma avaliação dos nossos Coordenadores de Departamento, anónima, que eu também preenchi. Ora, ao que parece, parece que as avaliações não foram do agrado de todos os senhores coordenadores e vai daí como actuar?
Fácil! Senhores professores toca de nos avaliarem outra vez e desta vez fazem o favor de se identificarem, assinando o vosso nome!
Caricato? Obsceno? Kafkiano? Persecutório? Pidesco? Imoral? Nem sei o que chamar a tamanha idiotice que nem sei, nem me interessa saber, de que cabeça saiu.
Atenção que não estou aqui a defender ou a atacar o facto da avaliação ter sido anónima, que eu não tenho qualquer problema em assinar as minhas opiniões. Mas as regras foram essas e foi com essas regras que fomos a jogo e nem sequer fomos nós que as estipulámos, sendo certo que, por norma, as avaliações que produzimos entre nós são sempre anónimas, para que as pessoas não se sintam constrangidas a atribuir esta ou aquela avaliação entre pares, conhecidos, que tomam o seu café juntos e que muitas vezes frequentam as casas uns dos outros.
Continuo a verificar na prática, com exemplos concretos como este, que a ADD, sim, esta que ainda está em vigor, potencia o que de pior tem o ser humano e deparo-me com a estupefacção de verificar que há quem considere esta situação como normal e deparo-me com a estupefacção de ver pessoas, por quem tenho muita estima e consideração, a embarcarem em processos deste teor e calibre, numa perda total da face, numa perda total de razão.
Não concordam com as avaliações que tiveram? Pois estão no seu direito! Contestem-nas! Agora coagirem as pessoas a alterá-las, isso não.
Ainda não fui contactada para assumir a avaliação que em consciência fiz. Não sei se vou ser contactada por carta, por mail, por telemóvel ou o que seja mas sei que, se me contactarem neste sentido, a minha resposta será um curto e sentido pedido " Não sejam ridículos, meus senhores!"
Novas de Berlusconi
Novas de Berlusconi
Berlusconi continua o seu percurso imparável agindo de acordo com o perfil bem alicerçado de "macho latino" que me permite etiquetá-lo de "homem nojento", para além de "político nojento".
As declarações polémicas sobre as mulheres, que ele parece entender como seres à sua disposição, sucedem-se e, um dia destes, sobre elas afirmou serem "os presentes mais lindos de Deus aos homens". A paciência das italianas tem-se vindo a esgotar e a gota de água surgiu quando, num programa em directo, este mesmo Berlusconi ofendeu a ex-ministra da Saúde e actual deputada, Rosy Bindi, afirmando que ela era mais bonita do que inteligente, chamando-lhe assim indirectamente feia e burra, ao que ela lhe retorquiu, e bem, não ser uma mulher à sua disposição.
Ora as reacções não se fizeram esperar, porque quem não se sente não é filho de boa gente, e vai daí corre um manifesto em Itália contra Berlusconi, já assinado por cerca de 100 mil mulheres ofendidas contra estas posições machistas de quem tem da mulher, por certo, a ideia que esta se quer de boca calada e na horizontal.
Sim, há quem trepe assim, é certo. Mas não é apanágio unicamente das fêmeas. E há até outras formas de trepar, principalmente na política, que até podem nem exigir a posição vertical mas que exigem, frequentemente a venda da alma ao diabo...
Daqui e daqui...
Berlusconi continua o seu percurso imparável agindo de acordo com o perfil bem alicerçado de "macho latino" que me permite etiquetá-lo de "homem nojento", para além de "político nojento".
As declarações polémicas sobre as mulheres, que ele parece entender como seres à sua disposição, sucedem-se e, um dia destes, sobre elas afirmou serem "os presentes mais lindos de Deus aos homens". A paciência das italianas tem-se vindo a esgotar e a gota de água surgiu quando, num programa em directo, este mesmo Berlusconi ofendeu a ex-ministra da Saúde e actual deputada, Rosy Bindi, afirmando que ela era mais bonita do que inteligente, chamando-lhe assim indirectamente feia e burra, ao que ela lhe retorquiu, e bem, não ser uma mulher à sua disposição.
Ora as reacções não se fizeram esperar, porque quem não se sente não é filho de boa gente, e vai daí corre um manifesto em Itália contra Berlusconi, já assinado por cerca de 100 mil mulheres ofendidas contra estas posições machistas de quem tem da mulher, por certo, a ideia que esta se quer de boca calada e na horizontal.
Sim, há quem trepe assim, é certo. Mas não é apanágio unicamente das fêmeas. E há até outras formas de trepar, principalmente na política, que até podem nem exigir a posição vertical mas que exigem, frequentemente a venda da alma ao diabo...
Daqui e daqui...
sábado, 24 de outubro de 2009
E lá vamos nós...
E lá vamos nós...
Recomeçou. Retomemos pois a luta vigorosa que verdadeiramente não abandonamos nunca, pois apenas fizemos compassos de espera aqui e ali.
Já vivemos isto e eu confesso que não me apetecia nada ir por aqui, por este caminho já trilhado e desgastante até dizer chega!
Mas, se não houver alternativa política que nos valha, por certo a luta descerá à rua, e desta vez é bem capaz de ser coisa bem mais séria.
É verdade. Continuamos zangados.
Daqui.
Clique na imagem para ampliar.
How To Do That?
How To Do That?
E como desfazer o detestado modelito ADD, tipo espartilho espartilhado, engendrado pela anterior equipa ministerial?
Enquanto os políticos não se entendem eu volto a deixar aqui a minha sugestão. Desfaçam-no à tesourada. Se não conseguirem podem sempre recorrer ao murro ou ao pontapé, desde que o resultado final seja um monte de escombros, sem pernas para andar.
Depois, com uma dose muito grande de criatividade, construam outro onde nós caibamos confortavelmente e nos sintamos felizes. Ah! E não se esqueçam de uma pitada de irreverência, mais importante que nunca nos tempos propícios ao pastoreio que agora vivemos.
Obrigada e aqui fica a inspiração das tesouradas e cosidelas de Jean Paul Gaultier.
Non? Non? Oui? Oui? Non? Non? Oui? Oui?
Vá lá! Decidam-se!
E como desfazer o detestado modelito ADD, tipo espartilho espartilhado, engendrado pela anterior equipa ministerial?
Enquanto os políticos não se entendem eu volto a deixar aqui a minha sugestão. Desfaçam-no à tesourada. Se não conseguirem podem sempre recorrer ao murro ou ao pontapé, desde que o resultado final seja um monte de escombros, sem pernas para andar.
Depois, com uma dose muito grande de criatividade, construam outro onde nós caibamos confortavelmente e nos sintamos felizes. Ah! E não se esqueçam de uma pitada de irreverência, mais importante que nunca nos tempos propícios ao pastoreio que agora vivemos.
Obrigada e aqui fica a inspiração das tesouradas e cosidelas de Jean Paul Gaultier.
Non? Non? Oui? Oui? Non? Non? Oui? Oui?
Vá lá! Decidam-se!
José Sócrates Igual a Si Próprio'
José Sócrates Igual a Si Próprio?
Afirma-se por aqui e por aqui que José Sócrates continua empenhado em manter o modelito foleiro de Avaliação de Desempenho Doente.
Das duas uma - ou José Sócrates continua igual a si próprio, a defender teimosamente e isoladamente o que sempre defendeu até aqui, e que é a indefensável ADD, independentemente do estilo ser buldozzer ou do estilo ser pepsodente, ou isto é uma jogada política para irritar as peles agora para, logo de seguida, ceder, num gesto magnânimo, nunca antes visto neste primeiro, já a pensar nas próximas eleições presidenciais e nas legislativas que provavelmente se lhe seguirão.
Olho vivo e atenção redobrada são agora mais precisos do que nunca.
Afirma-se por aqui e por aqui que José Sócrates continua empenhado em manter o modelito foleiro de Avaliação de Desempenho Doente.
Das duas uma - ou José Sócrates continua igual a si próprio, a defender teimosamente e isoladamente o que sempre defendeu até aqui, e que é a indefensável ADD, independentemente do estilo ser buldozzer ou do estilo ser pepsodente, ou isto é uma jogada política para irritar as peles agora para, logo de seguida, ceder, num gesto magnânimo, nunca antes visto neste primeiro, já a pensar nas próximas eleições presidenciais e nas legislativas que provavelmente se lhe seguirão.
Olho vivo e atenção redobrada são agora mais precisos do que nunca.
Política Nojenta
Política Nojenta
CNE destaca aumento de «casos obscenos» na lista de queixas que recebeu
As duas últimas eleições autárquicas motivaram quase o mesmo número de queixas à Comissão Nacional de Eleições, mas as de 11 de Outubro inovaram pelos «casos obscenos» e pela «sofisticação da publicidade indirecta», denunciou hoje o porta-voz daquela comissão
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu este mês cerca de 300 queixas acerca das últimas eleições autárquicas, quase o mesmo número das eleições de 2005, mas em termos qualitativos a comissão considera que a situação “piorou bastante” este ano.
«O que piorou bastante foi o comportamento de alguns titulares de cargos nas juntas de freguesia e nas autarquias, que tornaram mais sofisticada a publicidade indirecta» à sua recandidatura, afirmou à Lusa Nuno Godinho de Matos, adiantando que esta é uma forma não punível de violar a regra da isenção (a que estão sujeitos autarcas e presidentes de junta).
Das 300 queixas recebidas pela CNE, apenas quatro foram enviadas ao ministério público, apenas as que tinham base legal para ser comprovado o dever de isenção.
«Há casos obscenos», afirma, exemplificando que «um deles» foi o de uma autarquia que prometeu – já depois de anunciada a data das eleições – uma redução das tarifas na factura da água enviada para casa dos munícipes.
«Mas este caso foi de tal forma explícito que o enviamos para o ministério público, mas em muitos, ou mesmo na maioria, isso não foi possível», por falta de base legal, afirmou Nuno Godinho de Matos.
Um dos casos que não foi enviado ao Ministério Público, adiantou este responsável, aconteceu no município de Sines onde o presidente da Câmara terá ido, no dia das eleições, para o átrio da escola onde decorria a votação apelando ao voto dos munícipes e distribuindo cópias de boletim de voto com uma cruz assinalada na sua candidatura.
«Quem me relatou esse caso de Sines foi a governadora civil. Mas, como o candidato se retirou entretanto do local, não houve forma de avançar com o processo», explicou Nuno Godinho de Matos.
Outros casos não enviados ao Ministério Públicos, e que ultrapassam a dezena, são os que o porta-voz denomina de «sofisticada publicidade indirecta»: com «eleições já marcadas, se assiste a uma invasão de cartazes sobre obra feita pelo autarca que se recandidata, isso é publicidade indirecta».
Nuno Godinho explica que num caso destes o conteúdo do cartaz pode ser irrepreensível, e por isso sem punição, mas que a quantidade de cartazes pode ser uma «brutalidade tal» que é visível essa publicidade a uma recandidatura.
«Mas não podemos fazer nada porque a lei não determina uma quantidade», afirma, adiantando que pretende propor à Comissão que, no seu relatório sobre as eleições, proponha uma alteração à lei eleitoral para vedar a possibilidade de publicidade indirecta nos 60 dias seguintes ao anuncio de eleições.
Outra das situações denunciadas pela CNE é o «luxo» dos boletins municipais que, embora com textos irrepreensíveis, e assim impunes perante a lei, têm uma qualidade de papel, imagem e grafismo que têm de ter implicado gastos enormes com dinheiros públicos e visam chamar a atenção do eleitor para o trabalho feito.
Publicidade indirecta aconteceu ainda, segundo o porta-voz da CNE, com a oferta de bilhetes para viagens ou espectáculos: «É óptimo que ofereçam bilhetes, mas não no período de campanha eleitoral. É um pouco promíscuo», afirmou.
Lusa / SOL
CNE destaca aumento de «casos obscenos» na lista de queixas que recebeu
As duas últimas eleições autárquicas motivaram quase o mesmo número de queixas à Comissão Nacional de Eleições, mas as de 11 de Outubro inovaram pelos «casos obscenos» e pela «sofisticação da publicidade indirecta», denunciou hoje o porta-voz daquela comissão
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu este mês cerca de 300 queixas acerca das últimas eleições autárquicas, quase o mesmo número das eleições de 2005, mas em termos qualitativos a comissão considera que a situação “piorou bastante” este ano.
«O que piorou bastante foi o comportamento de alguns titulares de cargos nas juntas de freguesia e nas autarquias, que tornaram mais sofisticada a publicidade indirecta» à sua recandidatura, afirmou à Lusa Nuno Godinho de Matos, adiantando que esta é uma forma não punível de violar a regra da isenção (a que estão sujeitos autarcas e presidentes de junta).
Das 300 queixas recebidas pela CNE, apenas quatro foram enviadas ao ministério público, apenas as que tinham base legal para ser comprovado o dever de isenção.
«Há casos obscenos», afirma, exemplificando que «um deles» foi o de uma autarquia que prometeu – já depois de anunciada a data das eleições – uma redução das tarifas na factura da água enviada para casa dos munícipes.
«Mas este caso foi de tal forma explícito que o enviamos para o ministério público, mas em muitos, ou mesmo na maioria, isso não foi possível», por falta de base legal, afirmou Nuno Godinho de Matos.
Um dos casos que não foi enviado ao Ministério Público, adiantou este responsável, aconteceu no município de Sines onde o presidente da Câmara terá ido, no dia das eleições, para o átrio da escola onde decorria a votação apelando ao voto dos munícipes e distribuindo cópias de boletim de voto com uma cruz assinalada na sua candidatura.
«Quem me relatou esse caso de Sines foi a governadora civil. Mas, como o candidato se retirou entretanto do local, não houve forma de avançar com o processo», explicou Nuno Godinho de Matos.
Outros casos não enviados ao Ministério Públicos, e que ultrapassam a dezena, são os que o porta-voz denomina de «sofisticada publicidade indirecta»: com «eleições já marcadas, se assiste a uma invasão de cartazes sobre obra feita pelo autarca que se recandidata, isso é publicidade indirecta».
Nuno Godinho explica que num caso destes o conteúdo do cartaz pode ser irrepreensível, e por isso sem punição, mas que a quantidade de cartazes pode ser uma «brutalidade tal» que é visível essa publicidade a uma recandidatura.
«Mas não podemos fazer nada porque a lei não determina uma quantidade», afirma, adiantando que pretende propor à Comissão que, no seu relatório sobre as eleições, proponha uma alteração à lei eleitoral para vedar a possibilidade de publicidade indirecta nos 60 dias seguintes ao anuncio de eleições.
Outra das situações denunciadas pela CNE é o «luxo» dos boletins municipais que, embora com textos irrepreensíveis, e assim impunes perante a lei, têm uma qualidade de papel, imagem e grafismo que têm de ter implicado gastos enormes com dinheiros públicos e visam chamar a atenção do eleitor para o trabalho feito.
Publicidade indirecta aconteceu ainda, segundo o porta-voz da CNE, com a oferta de bilhetes para viagens ou espectáculos: «É óptimo que ofereçam bilhetes, mas não no período de campanha eleitoral. É um pouco promíscuo», afirmou.
Lusa / SOL
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Novas da Fenprof
Novas da Fenprof
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
UMA VERDADEIRA MUDANÇA POLÍTICA
EXIGE CAPACIDADE DE DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO
Soube-se, ontem, que Isabel Alçada será a nova Ministra da Educação. Sendo inevitável a substituição da anterior equipa ministerial, falta, agora, conhecer a composição da nova equipa e, mais importante ainda, o programa do Governo para a Educação e as suas disponibilidades orçamentais para 2010.
Da nova equipa do ME – a quem será solicitada uma primeira reunião logo que tome posse – espera-se capacidade de diálogo e negociação e aguardam-se sinais claros e inequívocos de mudança, devendo já os primeiros ser a suspensão do actual regime de avaliação, ficando as escolas dispensadas de apresentar a calendarização prevista até ao final do corrente mês de Outubro, e uma intervenção urgente no sentido da regularização dos horários de trabalho dos professores.
Também do titular da pasta do Ensino Superior, e apesar de se manter Mariano Gago, são aguardados sinais imediatos de mudança, devendo a substituição do regime de transição dos docentes do ensino superior politécnico para a nova carreira merecer prioridade na acção governativa.
Nas primeiras reuniões a realizar com estes governantes e suas equipas, a FENPROF apresentará a Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores Portugueses, dando conta das suas prioridades para a governação neste importante sector da vida nacional.
Após mais de quatro anos de arrogância, prepotência e desconsideração dos professores, em particular pelo Ministério da Educação, a FENPROF espera uma nova atitude por parte dos governantes que assumirão funções na área da Educação. Tal contribuirá para a resolução dos graves problemas acumulados por anos sucessivos de más políticas, da responsabilidade de diversos governos, que impediram que se superasse a crise profunda que se abateu sobre a Educação, com consequências negativas para a organização e funcionamento das escolas, para o desempenho dos docentes, para as aprendizagens dos alunos, em suma, para um ensino da mais elevada qualidade.
O Secretariado Nacional
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
UMA VERDADEIRA MUDANÇA POLÍTICA
EXIGE CAPACIDADE DE DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO
Soube-se, ontem, que Isabel Alçada será a nova Ministra da Educação. Sendo inevitável a substituição da anterior equipa ministerial, falta, agora, conhecer a composição da nova equipa e, mais importante ainda, o programa do Governo para a Educação e as suas disponibilidades orçamentais para 2010.
Da nova equipa do ME – a quem será solicitada uma primeira reunião logo que tome posse – espera-se capacidade de diálogo e negociação e aguardam-se sinais claros e inequívocos de mudança, devendo já os primeiros ser a suspensão do actual regime de avaliação, ficando as escolas dispensadas de apresentar a calendarização prevista até ao final do corrente mês de Outubro, e uma intervenção urgente no sentido da regularização dos horários de trabalho dos professores.
Também do titular da pasta do Ensino Superior, e apesar de se manter Mariano Gago, são aguardados sinais imediatos de mudança, devendo a substituição do regime de transição dos docentes do ensino superior politécnico para a nova carreira merecer prioridade na acção governativa.
Nas primeiras reuniões a realizar com estes governantes e suas equipas, a FENPROF apresentará a Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores Portugueses, dando conta das suas prioridades para a governação neste importante sector da vida nacional.
Após mais de quatro anos de arrogância, prepotência e desconsideração dos professores, em particular pelo Ministério da Educação, a FENPROF espera uma nova atitude por parte dos governantes que assumirão funções na área da Educação. Tal contribuirá para a resolução dos graves problemas acumulados por anos sucessivos de más políticas, da responsabilidade de diversos governos, que impediram que se superasse a crise profunda que se abateu sobre a Educação, com consequências negativas para a organização e funcionamento das escolas, para o desempenho dos docentes, para as aprendizagens dos alunos, em suma, para um ensino da mais elevada qualidade.
O Secretariado Nacional
Vergonha Nacional
Vergonha Nacional
Taxa de pobreza poderá rondar os 40 por cento
16h25m
O presidente da Assistência Médica Internacional afirmou hoje, sexta-feira, no Funchal, que a taxa de pobreza poderá rondar os 40 por cento se incluir o número de pessoas com rendimento social de inserção e complemento social para idosos.
"Combater a pobreza é uma causa nacional", disse o médico durante o terceiro congresso nacional dos economistas, que decorre até hoje na capital madeirense, acrescentando que uma análise mais profunda à situação poderá indicar que a taxa da pobreza em Portugal poderá rondar os 40 por cento, se fossem tidos em conta os números dos que usufruem do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Fernando Nobre argumentou assim existir uma "uma pobreza estrutural no país acima dos 40%", declarando: "Não aceito esta vergonha no nosso país".
A situação da pobreza em Portugal, reforçou, "é uma vergonha" e o seu combate deve constituir "uma causa nacional".
Fernando Nobre rejeitou "as cirurgias plásticas para as mudanças no mundo" e sustentou que Portugal deve "redistribuir melhor a riqueza", para contrariar o facto de muitos jovens estarem a abandonar o país "porque perderam a esperança".
Apelou aos empresários para serem mais "inovadores e empreendedores", defendendo aumentos do salário mínimo nacional.
Para Fernando Nobre, este é "o momento de repensar que mundo queremos".
Sobre os factores que indiciam a conjuntura económica difícil, recusou existir razões para "ceder a paranóias", sublinhando ser necessário que as economias capitalistas sejam "prudentes", usem de bom senso e não embarquem em "cantos da sereia".
Daqui.
Taxa de pobreza poderá rondar os 40 por cento
16h25m
O presidente da Assistência Médica Internacional afirmou hoje, sexta-feira, no Funchal, que a taxa de pobreza poderá rondar os 40 por cento se incluir o número de pessoas com rendimento social de inserção e complemento social para idosos.
"Combater a pobreza é uma causa nacional", disse o médico durante o terceiro congresso nacional dos economistas, que decorre até hoje na capital madeirense, acrescentando que uma análise mais profunda à situação poderá indicar que a taxa da pobreza em Portugal poderá rondar os 40 por cento, se fossem tidos em conta os números dos que usufruem do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Fernando Nobre argumentou assim existir uma "uma pobreza estrutural no país acima dos 40%", declarando: "Não aceito esta vergonha no nosso país".
A situação da pobreza em Portugal, reforçou, "é uma vergonha" e o seu combate deve constituir "uma causa nacional".
Fernando Nobre rejeitou "as cirurgias plásticas para as mudanças no mundo" e sustentou que Portugal deve "redistribuir melhor a riqueza", para contrariar o facto de muitos jovens estarem a abandonar o país "porque perderam a esperança".
Apelou aos empresários para serem mais "inovadores e empreendedores", defendendo aumentos do salário mínimo nacional.
Para Fernando Nobre, este é "o momento de repensar que mundo queremos".
Sobre os factores que indiciam a conjuntura económica difícil, recusou existir razões para "ceder a paranóias", sublinhando ser necessário que as economias capitalistas sejam "prudentes", usem de bom senso e não embarquem em "cantos da sereia".
Daqui.
Pois é!
Pois é!
É como eu digo - os professores não são elásticos que se possam puxar indefinidadamente.
Os professores também têm limites!
Professores contra excesso de trabalho exigem pagamento de horas extraordinárias
Hoje às 10:01
Contra o que dizem ser o excesso de trabalho nas escolas, um problema que já se arrasta desde o último ano lectivo, os professores ameaçam, em massa, pedir o pagamento de todas as horas extraordinárias.
Os professores, num movimento que tem vindo a crescer, ameaçam exigir o pagamento das horas extraordinárias. Sindicatos e associações independentes consideram que o novo ano lectivo, para além do horário normal, trouxe ainda mais trabalho.
A Fenprof diz que nenhum professor faz hoje menos de cinco horas extraordinárias por semana.
Luís Lobo, da federação de sindicatos, ouvido pela TSF, diz que os sindicatos já estão a explicar aos professores o modo como podem reclamar o pagamento destas horas extraordinárias.
O dirigente sindical explica que os sindicatos estão a entregar aos professores um documento com a lei em vigor e com as minutas para pedir a devida recompensa.
A FENPROF garante ainda que, se as horas extraordinárias não forem pagas, os sindicatos vão recorrer aos tribunais
A TSF ouviu também Ricardo Silva, docente em Sintra e presidente da Associação de Professores em Defesa do Ensino e considera que há escolas onde se vive uma espécie de escravatura, considerando que o excesso de trabalho atingiu este ano níveis inéditos com ainda mais reuniões para além do horário de trabalho.
A Associação de Professores em Defesa do Ensino diz ainda que há escolas que pedem trabalho extra à noite a partir de casa.
Leia e oiça aqui.
É como eu digo - os professores não são elásticos que se possam puxar indefinidadamente.
Os professores também têm limites!
Professores contra excesso de trabalho exigem pagamento de horas extraordinárias
Hoje às 10:01
Contra o que dizem ser o excesso de trabalho nas escolas, um problema que já se arrasta desde o último ano lectivo, os professores ameaçam, em massa, pedir o pagamento de todas as horas extraordinárias.
Os professores, num movimento que tem vindo a crescer, ameaçam exigir o pagamento das horas extraordinárias. Sindicatos e associações independentes consideram que o novo ano lectivo, para além do horário normal, trouxe ainda mais trabalho.
A Fenprof diz que nenhum professor faz hoje menos de cinco horas extraordinárias por semana.
Luís Lobo, da federação de sindicatos, ouvido pela TSF, diz que os sindicatos já estão a explicar aos professores o modo como podem reclamar o pagamento destas horas extraordinárias.
O dirigente sindical explica que os sindicatos estão a entregar aos professores um documento com a lei em vigor e com as minutas para pedir a devida recompensa.
A FENPROF garante ainda que, se as horas extraordinárias não forem pagas, os sindicatos vão recorrer aos tribunais
A TSF ouviu também Ricardo Silva, docente em Sintra e presidente da Associação de Professores em Defesa do Ensino e considera que há escolas onde se vive uma espécie de escravatura, considerando que o excesso de trabalho atingiu este ano níveis inéditos com ainda mais reuniões para além do horário de trabalho.
A Associação de Professores em Defesa do Ensino diz ainda que há escolas que pedem trabalho extra à noite a partir de casa.
Leia e oiça aqui.
Inimigos Públicos
Inimigos Públicos
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Inimigos Públicos
Título original: Public Enemies
De: Michael Mann
Argumento: Ronan Bennett, Michael Mann
Com: Johnny Depp, Billy Crudup, Marion Cotillard, Christian Bale
Género: Acção, Drama
Classificacao: M/16
EUA, 2009, Cores, 141 min
http://www.publicenemies.net/
Durante os anos da Grande Depressão, existia em toda a população americana, uma revolta generalizada contra os bancos por serem a causa da crise resultante da quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Apareceu então um grupo de gangsters, liderado por John Dillinger (Johnny Depp). Dillinger rapidamente conquistou a simpatia do público, tanto pelos seus assaltos a bancos como pelas épicas evasões da prisão, sendo considerado uma espécie de Robin dos Bosques da era moderna.
Depois de várias tentativas do Governo americano para o deter, J. Edgar Hoover (Billy Crudup), chefe do departamento do FBI que mais tarde se viria a tornar uma das maiores organizações de investigação do mundo, atribui a Dillinger a designação de Inimigo Público Número Um, atribuindo a Melvin Purvis (Christian Bale) a árdua tarefa de o deter. A perseguição, com vários sucessos e fracassos, terminaria com a morte de Dillinger, em 1934.
Michael Mann ("Heat - Cidade Sob Pressão", "Miami Vice", "Colateral") foi buscar inspiração ao livro do historiador e jornalista Bryan Burrough: "America's Greatest Crime Wave and the Birth of the FBI".
Fica a curiosidade: Johnny Depp e restante elenco usam chapéus feitos com feltro da fábrica Fepsa, de São João da Madeira.
VerÓnica vai ao volante do seu carro quando num momento de distracção sente que atropela qualquer coisa. Nos dias seguintes, sente-se a desaparecer, sente-se estranha às coisas e às pessoas que a rodeiam, aluada. Confessa ao marido que se calhar atropelou alguém, regressa ao local do acidente, mas só descobre o cadáver de um cão. Porém, quando a vida parece regressar à normalidade, um cadáver é descoberto...
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Inimigos Públicos
Título original: Public Enemies
De: Michael Mann
Argumento: Ronan Bennett, Michael Mann
Com: Johnny Depp, Billy Crudup, Marion Cotillard, Christian Bale
Género: Acção, Drama
Classificacao: M/16
EUA, 2009, Cores, 141 min
http://www.publicenemies.net/
Durante os anos da Grande Depressão, existia em toda a população americana, uma revolta generalizada contra os bancos por serem a causa da crise resultante da quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Apareceu então um grupo de gangsters, liderado por John Dillinger (Johnny Depp). Dillinger rapidamente conquistou a simpatia do público, tanto pelos seus assaltos a bancos como pelas épicas evasões da prisão, sendo considerado uma espécie de Robin dos Bosques da era moderna.
Depois de várias tentativas do Governo americano para o deter, J. Edgar Hoover (Billy Crudup), chefe do departamento do FBI que mais tarde se viria a tornar uma das maiores organizações de investigação do mundo, atribui a Dillinger a designação de Inimigo Público Número Um, atribuindo a Melvin Purvis (Christian Bale) a árdua tarefa de o deter. A perseguição, com vários sucessos e fracassos, terminaria com a morte de Dillinger, em 1934.
Michael Mann ("Heat - Cidade Sob Pressão", "Miami Vice", "Colateral") foi buscar inspiração ao livro do historiador e jornalista Bryan Burrough: "America's Greatest Crime Wave and the Birth of the FBI".
Fica a curiosidade: Johnny Depp e restante elenco usam chapéus feitos com feltro da fábrica Fepsa, de São João da Madeira.
VerÓnica vai ao volante do seu carro quando num momento de distracção sente que atropela qualquer coisa. Nos dias seguintes, sente-se a desaparecer, sente-se estranha às coisas e às pessoas que a rodeiam, aluada. Confessa ao marido que se calhar atropelou alguém, regressa ao local do acidente, mas só descobre o cadáver de um cão. Porém, quando a vida parece regressar à normalidade, um cadáver é descoberto...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Sobrevivi
Auto-Retrato - Barca - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Sobrevivi
Ela chegou e eu recebi-a com expectativa. De facto a Escola Pública precisava de sacudir algum marasmo e letargia em que se encontrava e eu compreendia isso muito bem. De facto alguns professores precisavam de sacudir alguma poeira acumulada nos ombros, precisavam de um pouquito de agitação profissional nas suas vidas, para reagirem e saírem da letargia, e eu compreendia isso muito bem. Mas as escolas não precisavam de tsunamis consecutivos, que tudo submergiram, sem piedade nem critérios, lançando a Escola Pública num caos e numa convulsão nunca vista, nem por mim nem por ninguém que se movimenta neste meio.
Muitas das reflexões deste período estão por aqui espalhadas ao longo deste blogue, muitas verdadeiramente zangadas pela falta de respeito com que vi uma ministra e os seus secretários de estado tratarem toda uma classe docente, nivelarem tudo bem abaixo do nível da sarjeta, como se nós fôssemos todos uns mentecaptos peçonhentos que para aqui andamos.
Não me esqueço que me chamaram de professorzeca.
Não me esqueço que quando desci à rua, e integrei manifestações em que nunca me ocorreu participar até aí, fui chamada de chantagista.
Não me esqueço que uma senhora que não escreve coisa com coisa me chamou de espargueti cobarde, que só resiste quando está em grupo.
E não me esqueço de todos os que vi resistirem à custa de Prozacs e outras coisas similares.
E também não me esqueço de muita da gente válida que abandonou o ensino, desiludida, ultrajada, vilipendiada por quem nunca o deveria ter feito.
"Perdi os professores, mas ganhei a população" disse MLR, num célebre Prós e Contras.
No fim perdeu toda a gente, apenas mantendo os acólitos, coitados, que ceguinhos ceguinhos adesivaram de uma tal maneira à senhora que nem sei se a esta hora não terão um sentimento de orfandade enormesco.
Quanto a mim, digo-lhe adeus. E digo-lhe que não terei nem um pingo de saudade.
Ah! E sobrevivi.
Sobrevivi ao desgaste, à indignação, à desilusão, à injúria, à falta de respeito, à falta de educação, à mentira, ao ultraje.
E ainda hoje entrei na minha Sala de História mantendo o meu entusiasmo e boa disposição que sempre me caracterizaram.
Por isso, sobrevivi à desgraça.
E não estou sozinha.
Sem Comentários
Sem Comentários
Quanto à nomeação de Isabel Alçada para Ministra da Educação, juro que não vou comentar isto.
Quanto à nomeação de Isabel Alçada para Ministra da Educação, juro que não vou comentar isto.
Governo - Composição
Governo - Composição
O novo Governo de José Sócrates
22 de Outubro de 2009, 18:48
Já é conhecida a nova equipa de José Sócrates no Governo. A tomada de posse do novo Governo irá realizar-se segunda-feira, no Palácio da Ajuda, pelas 12:00, anunciou a Presidência da República.
Conheça a lista completa de todos os ministros do novo Executivo:
Ministro da Presidência: Pedro da Silva Pereira Ver perfil
Ministro dos Assuntos Parlamentares (muda de pasta): Jorge Lacão Ver perfil
Ministro dos Negócios Estrangeiros: Luís Amado Ver perfil
Ministro do Estado e das Finanças: Teixeira dos Santos Ver perfil
Ministro da Defesa Nacional (muda de pasta): Augusto Santos Silva Ver perfil
Ministro da Administração Interna: Rui Pereira Ver perfil
Ministro da Justiça (novo): Alberto Martins Ver perfil
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento (muda de pasta): José Vieira da Silva Ver perfil
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas (novo): António Manuel Serrano Ver perfil
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (novo): António Augusto Mendonça Veja o perfil
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago Ver perfil
Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território (novo): Dulce Fidalgo Pássaro Ver perfil
Ministro do Trabalho e Solidariedade Social (novo): Maria Helena Santos André Ver perfil
Ministro da Educação (novo): Isabel Alçada Ver o perfil
Ministro da Saúde: Ana Jorge Ver o perfil
Ministro da Cultura (novo): Maria Ferreira Canavilhas Ver o perfil
@SAPO Notícias
O novo Governo de José Sócrates
22 de Outubro de 2009, 18:48
Já é conhecida a nova equipa de José Sócrates no Governo. A tomada de posse do novo Governo irá realizar-se segunda-feira, no Palácio da Ajuda, pelas 12:00, anunciou a Presidência da República.
Conheça a lista completa de todos os ministros do novo Executivo:
Ministro da Presidência: Pedro da Silva Pereira Ver perfil
Ministro dos Assuntos Parlamentares (muda de pasta): Jorge Lacão Ver perfil
Ministro dos Negócios Estrangeiros: Luís Amado Ver perfil
Ministro do Estado e das Finanças: Teixeira dos Santos Ver perfil
Ministro da Defesa Nacional (muda de pasta): Augusto Santos Silva Ver perfil
Ministro da Administração Interna: Rui Pereira Ver perfil
Ministro da Justiça (novo): Alberto Martins Ver perfil
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento (muda de pasta): José Vieira da Silva Ver perfil
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas (novo): António Manuel Serrano Ver perfil
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (novo): António Augusto Mendonça Veja o perfil
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago Ver perfil
Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território (novo): Dulce Fidalgo Pássaro Ver perfil
Ministro do Trabalho e Solidariedade Social (novo): Maria Helena Santos André Ver perfil
Ministro da Educação (novo): Isabel Alçada Ver o perfil
Ministro da Saúde: Ana Jorge Ver o perfil
Ministro da Cultura (novo): Maria Ferreira Canavilhas Ver o perfil
@SAPO Notícias
Rio Douro
Rio Douro
Ainda que em cima da hora, aqui fica a informação.
Por este rio acima: água e engenho na bacia hidrográfica do Douro
Ciclo de palestras complementares à exposição
Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Hoje, 22 de Outubro - 18h00
Como era o Rio e a vida no Douro antes da construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos?
Lúcia Maria Rosas e Maria Teresa Soeiro (docentes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP) irão proporcionar-lhe um regresso ao tempo em que as águas do Douro corriam livres.
Se já não se lembra, ou nunca viu, não perca esta palestra!
Ainda que em cima da hora, aqui fica a informação.
Por este rio acima: água e engenho na bacia hidrográfica do Douro
Ciclo de palestras complementares à exposição
Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Hoje, 22 de Outubro - 18h00
Como era o Rio e a vida no Douro antes da construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos?
Lúcia Maria Rosas e Maria Teresa Soeiro (docentes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP) irão proporcionar-lhe um regresso ao tempo em que as águas do Douro corriam livres.
Se já não se lembra, ou nunca viu, não perca esta palestra!
Serão Recados?
"Destroços do Tâmega" - 5-09-09 - Formão - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Serão Recados?
Continuo a encontrar pessoas, ao acaso, nas minhas deambulações sempre a pé por Amarante, das minhas relações íntimas ou não, que se dirigem a mim com o único intuito de me darem os parabéns por ter ajudado a dar mais visibilidade ao problema da poluição no Tâmega.
A todos agradeço as palavras amáveis, muito embora considere que não fiz mais do que a minha obrigação, que é denunciar aquilo que conheço e de que tenho provas, quer em suporte fotográfico ou mesmo em filme.
A denúncia, principalmente a não anónima e que vem acompanhada de BI, é apenas a obrigação de qualquer cidadão minimamente responsável, é apenas o exercício de um direito/dever, de cumprimento muito doloroso neste país, por certo até um dos mais graves entraves ao nosso progresso enquanto Nação, e muito vilipendiado pelos partidos políticos, principalmente quando estão no poder, que eles transmutam logo à chegada e, se na oposição se comportam de uma forma, viram autênticos travestis quando se instalam nas cadeiras do poder e que o que era passa, rapidamente, a deixar de ser.
O que fiz foi apenas ajudar a denunciar uma situação escandalosa, foi apenas ajudar a denunciar o crime ambiental que por aqui se pratica com a maior das calmas, sem que isso pareça incomodar minimamente as forças políticas no poder, quer a nível autárquico, quer a nível nacional. Temo até que não tenhamos já Ministério do Ambiente e muito menos ministro do mesmo.
Não foi a primeira vez que a fiz, a denúncia, e os comprovativos estão espalhados por este blogue. Não foi, por certo, a última. Não fui sequer a primeira a denunciar tais factos, calhou apenas que algures em Setembro, jornalistas da SIC que têm por missão vasculhar blogues tropeçassem no meu e nas fotografias verdadeiramente dantescas e surreais, que eu captei com a minha câmara fotográfica, no dia 5 de Setembro de 2009. Escandaloso! O rio como a maioria das pessoas nunca o tinha visto! O rio que muitas pessoas recusam ver, ainda hoje, e eu até entendo porquê.
O que eu vi continua dentro da minha cabeça e, por vezes, parece até ganhar vida própria e agigantar-se lá dentro só para me incomodar. Compreendo que seja melhor não ter um rio pastoso e imundo preso no nosso interior.
Pois tudo isto para dizer que até ao dia de hoje tive duas excepções a estes parabéns simples e completamente descomprometidos. Duas excepções de pessoas por quem tenho estima, uma até particular estima.
Desde já tenho de contextualizar essas duas pessoas no burgo. Os dois são funcionários da câmara e não são propriamente daqueles anónimos, bem pelo contrário.
Os dois abordaram-me com algum constrangimento pelo incómodo causado "lá dentro" por causa do timing... em plena campanha eleitoral... que "chatice!". "Ainda se fosse noutra altura!" "Pois, há logo leituras políticas, sabes como é!"
Um acrescentou-me os dados errados da taxa de cobertura de saneamento citados pelo Dr. João Branco, da Quercus, os célebres 17% que constam numa célebre tabela da empresa que gere esta coisa aqui no burgo, chamada de Águas do Ave e que, segundo ele, está errada.
Pois não sei, e pouco me interessa o que está no papel. Interessa-me o que está feito na prática. A taxa de cobertura é maior? Óptimo! Corrijam lá os dados! E se lhes dá muito trabalho eu posso dar até uma ajudinha que nisto de fazer tabelas já me vou safando!
O que eu não vejo é o que isso altera a situação em que o Tâmega se encontra, em agonia que se quer silenciosa.
Resta-me declarar que não me movo por timings políticos e muito menos eleitorais. Movo-me por causas e esta é válida, sempre, em época de eleições legislativas (mera coincidência), em época de eleições autárquicas, ontem, hoje, amanhã, sempre.
Continuo a minha vida sem pálios protectores para além da minha consciência. Não tenho a protecção de nenhum grupo político, religioso, desportivo, cultural, o que seja. Não me escondo por detrás do grupo, não me agiganto porque estou no grupo.
Sou apenas eu. De cabeça bem levantada. Sem cartões rosa, laranja, azul ou o que quer que seja.
E deixo um último conselho aos senhores políticos: respeitem os munícipes! Respeitem as pessoas se é que querem ser respeitados. E, já agora, não se esqueçam que uma das vossas obrigações, enquanto eleitos, é zelar pelo bem-comum e dessa obrigação decorre o cuidado com a Natureza, que é única e insubstituível. Por isso, façam o vosso trabalho. Deixem-se de blás blás.
Quanto a mim continuarei a não me deixar espartilhar por qualquer agenda colorida de rosa, de laranja, de azul ou seja lá do que for.
Sim, eu sei! Esta atitude incomoda.
Ruídos
Ruídos
Isabel Alçada desmente convite para assumir Educação
A coordenadora do Plano Nacional de Leitura Isabel Alçada garante que, ao contrário do que tem sido noticiado por alguns órgãos de comunicação, não foi convidada para fazer parte do próximo Governo.
Em declarações à Rádio Renascença, a escritora assegurou que «não tenho convite nenhum» para fazer parte do próximo Executivo socialista liderado por José Sócrates, acrescentando que o único desafio que recebeu foi para participar no debate sobre a politica educativa, durante a campanha eleitoral.
Daqui.
Isabel Alçada desmente convite para assumir Educação
A coordenadora do Plano Nacional de Leitura Isabel Alçada garante que, ao contrário do que tem sido noticiado por alguns órgãos de comunicação, não foi convidada para fazer parte do próximo Governo.
Em declarações à Rádio Renascença, a escritora assegurou que «não tenho convite nenhum» para fazer parte do próximo Executivo socialista liderado por José Sócrates, acrescentando que o único desafio que recebeu foi para participar no debate sobre a politica educativa, durante a campanha eleitoral.
Daqui.
PSD Recebe Sindicatos
PSD Recebe Sindicatos
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) estará na sede da Lapa do PSD às 10 horas e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ao meio dia. No final dos encontros estão previstas declarações tanto da líder social-democrata, como dos dirigentes sindicais. Numa nota enviada à comunicação social, a Fenprof informa que também amanhã reunirá com a direcção do PCP. Ambos os encontros foram solicitados pelos sindicatos. "O primeiro e maior desafio que se coloca ao poder, Governo e Assembleia da República, é voltar a ganhar os professores que tão atacados e maltratados foram pelo Governo anterior", explica a Fenprof.
Daqui.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) estará na sede da Lapa do PSD às 10 horas e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ao meio dia. No final dos encontros estão previstas declarações tanto da líder social-democrata, como dos dirigentes sindicais. Numa nota enviada à comunicação social, a Fenprof informa que também amanhã reunirá com a direcção do PCP. Ambos os encontros foram solicitados pelos sindicatos. "O primeiro e maior desafio que se coloca ao poder, Governo e Assembleia da República, é voltar a ganhar os professores que tão atacados e maltratados foram pelo Governo anterior", explica a Fenprof.
Daqui.
Pobreza
Pobreza
Pobreza: Cerca de 1,4 por cento dos portugueses "levantaram-se" em campanha mundial
Lisboa, 22 Out (Lusa) - Cerca de 1,4 por cento da população portuguesa mobilizou-se no fim-de-semana para a erradicação da pobreza, no âmbito da campanha da ONU "Levanta-te e actua" contra a pobreza, de acordo com a organização não-governamental Oikos.
Lusa
8:10 Quinta-feira, 22 de Out de 2009
Lisboa, 22 Out (Lusa) - Cerca de 1,4 por cento da população portuguesa mobilizou-se no fim-de-semana para a erradicação da pobreza, no âmbito da campanha da ONU "Levanta-te e actua" contra a pobreza, de acordo com a organização não-governamental Oikos.
Durante o fim-de-semana foi batido o recorde da maior mobilização humana, quando 173 milhões de pessoas se mobilizaram em 120 países para pedir aos seus governos que cumpram as suas promessas para com os mais pobres.
Esta campanha da ONU visou recordar que um ano após o aparecimento de uma crise financeira e económica mundial, os progressos rumo aos Objectivos do milénio para o desenvolvimento (WCO), destinado a erradicar a pobreza até 2015, foram postos em causa.
Daqui.
Pobreza: Cerca de 1,4 por cento dos portugueses "levantaram-se" em campanha mundial
Lisboa, 22 Out (Lusa) - Cerca de 1,4 por cento da população portuguesa mobilizou-se no fim-de-semana para a erradicação da pobreza, no âmbito da campanha da ONU "Levanta-te e actua" contra a pobreza, de acordo com a organização não-governamental Oikos.
Lusa
8:10 Quinta-feira, 22 de Out de 2009
Lisboa, 22 Out (Lusa) - Cerca de 1,4 por cento da população portuguesa mobilizou-se no fim-de-semana para a erradicação da pobreza, no âmbito da campanha da ONU "Levanta-te e actua" contra a pobreza, de acordo com a organização não-governamental Oikos.
Durante o fim-de-semana foi batido o recorde da maior mobilização humana, quando 173 milhões de pessoas se mobilizaram em 120 países para pedir aos seus governos que cumpram as suas promessas para com os mais pobres.
Esta campanha da ONU visou recordar que um ano após o aparecimento de uma crise financeira e económica mundial, os progressos rumo aos Objectivos do milénio para o desenvolvimento (WCO), destinado a erradicar a pobreza até 2015, foram postos em causa.
Daqui.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Novas da Política
Novas da Política
Bandeiras eleitorais, a suspensão da avaliação e o fim da divisão da carreira serão agora prioridade na AR
Agora em maioria no Parlamento, os partidos da oposição ao Governo PS parecem empenhados em garantir que nada falha no momento de cumprirem as promessas feitas aos professores em campanha eleitoral. O PCP e o BE já deram o exemplo, ao avançarem com iniciativas parlamentares em que focam apenas e só os dois únicos pontos consensuais: a suspensão do modelo de avaliação do desempenho dos professores e o fim da divisão da carreira entre titulares e não titulares. A definição de um novo modelo e de novas regras fica para depois.
No ano passado, todos os partidos que hoje continuam na oposição apresentaram propostas de suspensão do modelo de avaliação instituído pelo Governo de José Sócrates. E, apesar de então serem minoria, estiveram a um passo de consegui-la, quando o projecto do CDS obteve votos a favor dos outros partidos e algumas abstenções do PS e só foi chumbado devido a ausências de deputados do PSD.
Consensualizar propostas
Desta vez, a ideia é não arriscar desentendimentos e Miguel Tiago, deputado do PCP, não usa meias-palavras: "Na última legislatura, apresentámos 70 propostas de alteração ao estatuto da carreira docente. Se agora as reduzimos a duas é porque são questões prioritárias e porque esta é a maneira de garantir que elas são aprovadas". Ana Drago, do BE, também não foge à questão, ao defender que "há condições para avançar com o que é consensual e depois, então, começar a trabalhar em alternativas". Pedro Duarte, do PSD, vai na mesma linha. Embora ressalve que o seu partido não tem ainda elaborada a proposta que levará ao Parlamento, diz acreditar que não haverá surpresas: "Defendemos a suspensão do modelo de avaliação e o fim da divisão da carreira e não faria sentido apresentarmos um modelo alternativo, na medida em que dissemos que ele deverá ser negociado". O CDS, que já apontou estas questões como sendo suas prioridades, é que não adianta se proporá um outro modelo: "Oportunamente o diremos", diz Pedro Mota Soares.Para as escolas, no entanto, começa a ficar tarde, já que a calendarização do próximo ciclo avaliativo deverá ser feita até ao fim deste mês. Ainda assim, Mário Nogueira, da Fenprof, não dramatiza o facto de nenhuma das propostas já apresentadas estar, sequer, agendada: "Se os procedimentos iniciais forem calendarizados lá para o fim do ano, pelo sentido de voto dos vários partidos na votação da primeira proposta as escolas logo perceberão se devem ou não avançar". Para já, passaram das palavras aos actos o PCP, o BE e, ontem, "Os Verdes". O PCP apresentou um projecto-lei que, para além de suspender o actual modelo de avaliação e considerar nulos os efeitos das classificações atribuídas, determina que o Governo constitua uma comissão negociadora com vista a um processo extraordinário de revisão do estatuto da carreira. O BE defende basicamente o mesmo, mas para a elaboração de um modelo de avaliação alternativo sugere a criação de uma "unidade de missão, composta por especialistas de reconhecido mérito" e "pela representação plural dos agentes do sistema educativo".
Daqui.
Bandeiras eleitorais, a suspensão da avaliação e o fim da divisão da carreira serão agora prioridade na AR
Agora em maioria no Parlamento, os partidos da oposição ao Governo PS parecem empenhados em garantir que nada falha no momento de cumprirem as promessas feitas aos professores em campanha eleitoral. O PCP e o BE já deram o exemplo, ao avançarem com iniciativas parlamentares em que focam apenas e só os dois únicos pontos consensuais: a suspensão do modelo de avaliação do desempenho dos professores e o fim da divisão da carreira entre titulares e não titulares. A definição de um novo modelo e de novas regras fica para depois.
No ano passado, todos os partidos que hoje continuam na oposição apresentaram propostas de suspensão do modelo de avaliação instituído pelo Governo de José Sócrates. E, apesar de então serem minoria, estiveram a um passo de consegui-la, quando o projecto do CDS obteve votos a favor dos outros partidos e algumas abstenções do PS e só foi chumbado devido a ausências de deputados do PSD.
Consensualizar propostas
Desta vez, a ideia é não arriscar desentendimentos e Miguel Tiago, deputado do PCP, não usa meias-palavras: "Na última legislatura, apresentámos 70 propostas de alteração ao estatuto da carreira docente. Se agora as reduzimos a duas é porque são questões prioritárias e porque esta é a maneira de garantir que elas são aprovadas". Ana Drago, do BE, também não foge à questão, ao defender que "há condições para avançar com o que é consensual e depois, então, começar a trabalhar em alternativas". Pedro Duarte, do PSD, vai na mesma linha. Embora ressalve que o seu partido não tem ainda elaborada a proposta que levará ao Parlamento, diz acreditar que não haverá surpresas: "Defendemos a suspensão do modelo de avaliação e o fim da divisão da carreira e não faria sentido apresentarmos um modelo alternativo, na medida em que dissemos que ele deverá ser negociado". O CDS, que já apontou estas questões como sendo suas prioridades, é que não adianta se proporá um outro modelo: "Oportunamente o diremos", diz Pedro Mota Soares.Para as escolas, no entanto, começa a ficar tarde, já que a calendarização do próximo ciclo avaliativo deverá ser feita até ao fim deste mês. Ainda assim, Mário Nogueira, da Fenprof, não dramatiza o facto de nenhuma das propostas já apresentadas estar, sequer, agendada: "Se os procedimentos iniciais forem calendarizados lá para o fim do ano, pelo sentido de voto dos vários partidos na votação da primeira proposta as escolas logo perceberão se devem ou não avançar". Para já, passaram das palavras aos actos o PCP, o BE e, ontem, "Os Verdes". O PCP apresentou um projecto-lei que, para além de suspender o actual modelo de avaliação e considerar nulos os efeitos das classificações atribuídas, determina que o Governo constitua uma comissão negociadora com vista a um processo extraordinário de revisão do estatuto da carreira. O BE defende basicamente o mesmo, mas para a elaboração de um modelo de avaliação alternativo sugere a criação de uma "unidade de missão, composta por especialistas de reconhecido mérito" e "pela representação plural dos agentes do sistema educativo".
Daqui.
Manifesto
Manifesto
A escola não pode esperar mais
O actual modelo de avaliação de professores e a divisão arbitrária da carreira em duas categorias criaram o caos nas escolas. A burocracia, a desconfiança e o autoritarismo jogam contra a melhoria das aprendizagens e contra a dedicação total dos professores aos seus alunos. Quem perde é a escola pública de qualidade.
Este ambiente crispado e negativo promete agudizar-se nas próximas semanas. Com efeito, até ao dia 31 de Outubro, se até lá nada for feito, as escolas estão obrigadas por lei a fixar o calendário da avaliação docente para o ano lectivo que agora começou. Pior ainda, sucedem-se os Directores que teimam em recusar avaliar os docentes que não entregaram os objectivos individuais, aumentando a instabilidade e a revolta.
Independentemente das alternativas que importa construir de forma ponderada, é urgente que a Assembleia da República decida sem demoras parar já com as principais medidas que desestabilizaram a Educação, sob pena de arrastar o conflito em cada escola e nas ruas.Porque a escola não pode esperar mais, os subscritores deste manifesto apelam à Assembleia da República que assuma como uma prioridade pública a suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores, a revogação de todas as penalizações para os que não entregaram os objectivos individuais e o fim da divisão da carreira docente. Sem perder mais tempo.
podemos esperar mais. A Educação também não.
Subscrevem:
Os blogues: A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Outròólhar (Miguel Pinto), O Estado da Educação (Mário Carneiro), O Cartel (Goretti Moreira), Octávio V Gonçalves (Octávio Gonçalves), Educação SA (Reitor)
Os movimentos: APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), PROmova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública)
Nota - Obviamente, subscrevo!
A escola não pode esperar mais
O actual modelo de avaliação de professores e a divisão arbitrária da carreira em duas categorias criaram o caos nas escolas. A burocracia, a desconfiança e o autoritarismo jogam contra a melhoria das aprendizagens e contra a dedicação total dos professores aos seus alunos. Quem perde é a escola pública de qualidade.
Este ambiente crispado e negativo promete agudizar-se nas próximas semanas. Com efeito, até ao dia 31 de Outubro, se até lá nada for feito, as escolas estão obrigadas por lei a fixar o calendário da avaliação docente para o ano lectivo que agora começou. Pior ainda, sucedem-se os Directores que teimam em recusar avaliar os docentes que não entregaram os objectivos individuais, aumentando a instabilidade e a revolta.
Independentemente das alternativas que importa construir de forma ponderada, é urgente que a Assembleia da República decida sem demoras parar já com as principais medidas que desestabilizaram a Educação, sob pena de arrastar o conflito em cada escola e nas ruas.Porque a escola não pode esperar mais, os subscritores deste manifesto apelam à Assembleia da República que assuma como uma prioridade pública a suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores, a revogação de todas as penalizações para os que não entregaram os objectivos individuais e o fim da divisão da carreira docente. Sem perder mais tempo.
podemos esperar mais. A Educação também não.
Subscrevem:
Os blogues: A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Outròólhar (Miguel Pinto), O Estado da Educação (Mário Carneiro), O Cartel (Goretti Moreira), Octávio V Gonçalves (Octávio Gonçalves), Educação SA (Reitor)
Os movimentos: APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), PROmova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública)
Nota - Obviamente, subscrevo!
Provocação - Constataçãodo Século
Provocação - Constatação do Século
O primeiro protector de testículos, na prática do hockey, foi criado em 1874.
O primeiro capacete para protecção da cabeça foi usado em 1974.
Foi necessário um século para que os homens percebessem que o cérebro também é importante.
Nota - Esta mensagem chegou até mim pelas mãos duma loira.
É certo! A vingança serve-se fria.
O primeiro protector de testículos, na prática do hockey, foi criado em 1874.
O primeiro capacete para protecção da cabeça foi usado em 1974.
Foi necessário um século para que os homens percebessem que o cérebro também é importante.
Nota - Esta mensagem chegou até mim pelas mãos duma loira.
É certo! A vingança serve-se fria.
Anedota
Anedota
Recebida por mail. Thanks,EMD!
José Sócrates visita a Inglaterra e vai jantar com a rainha.
Às tantas, pergunta:
- Vossa majestade, a senhora impressiona-me. Como pode estar sempre cercada de gente inteligente? Como é que a senhora faz?
Ela responde:
- É muito simples. Eu deixo-os sempre em alerta. Faço um teste de QI regularmente, só para ver se a inteligência deles ainda está bem viva.
Sócrates, surpreendido:
- E como é que a senhora faz isso?
A rainha concorda em mostrar um exemplo. Pega no telefone e liga ao TonyBlair:
- Bom dia, Tony. Tenho um pequeno teste para ti...
Tony, todo educado:
- Bom dia, Majestade. Tudo bem. Estou pronto para o teste. Pode perguntar.
- Muito bem, Tony. O teste é o seguinte: "é filho do teu pai e da tua mãe, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?"
- Muito simples, Majestade. Sou eu mesmo...
- Bravo, Tony. Como sempre, inteligente. Até à próxima.
Sócrates fica impressionadíssimo. De volta a Portugal, decide pôr emprática a técnica que aprendeu com a rainha. Telefona à ministra da educação Maria de Lurdes Rodrigues e pergunta: - Maria, é o Sócrates, companheira. Tenho aqui um pequeno teste deinteligência para ti.
- Tudo bem, pergunta.
- É o seguinte: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nemtua irmã. Quem é?
- Ah, Sócrates, eu não esperava um teste assim, de repente. Tenho que pensar alguns minutos. Telefono-te depois, ok?
- Sem problemas. Até logo.
Ela de seguida liga para o Cavaco Silva, já que ele tem fama de inteligente. Faz a mesma pergunta que lhe foi feita, ao que o Cavaco responde:
- Ora bolas Maria, sou eu mesmo, como é óbvio!...
- Muito bem, perfeito, Cavaco! Obrigado. E volta a ligar ao Sócrates:
- Sócrates, podes repetir a tua pergunta, por favor? Creio que tenho a resposta.
- Muito bem: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?
E a ministra da educação, vitoriosa: - Simples!!! Ora bolas, é o Cavaco Silva!!!
- Não, estúpida!!! Tens que treinar mais!!! É o Tony Blair!!!
Recebida por mail. Thanks,EMD!
José Sócrates visita a Inglaterra e vai jantar com a rainha.
Às tantas, pergunta:
- Vossa majestade, a senhora impressiona-me. Como pode estar sempre cercada de gente inteligente? Como é que a senhora faz?
Ela responde:
- É muito simples. Eu deixo-os sempre em alerta. Faço um teste de QI regularmente, só para ver se a inteligência deles ainda está bem viva.
Sócrates, surpreendido:
- E como é que a senhora faz isso?
A rainha concorda em mostrar um exemplo. Pega no telefone e liga ao TonyBlair:
- Bom dia, Tony. Tenho um pequeno teste para ti...
Tony, todo educado:
- Bom dia, Majestade. Tudo bem. Estou pronto para o teste. Pode perguntar.
- Muito bem, Tony. O teste é o seguinte: "é filho do teu pai e da tua mãe, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?"
- Muito simples, Majestade. Sou eu mesmo...
- Bravo, Tony. Como sempre, inteligente. Até à próxima.
Sócrates fica impressionadíssimo. De volta a Portugal, decide pôr emprática a técnica que aprendeu com a rainha. Telefona à ministra da educação Maria de Lurdes Rodrigues e pergunta: - Maria, é o Sócrates, companheira. Tenho aqui um pequeno teste deinteligência para ti.
- Tudo bem, pergunta.
- É o seguinte: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nemtua irmã. Quem é?
- Ah, Sócrates, eu não esperava um teste assim, de repente. Tenho que pensar alguns minutos. Telefono-te depois, ok?
- Sem problemas. Até logo.
Ela de seguida liga para o Cavaco Silva, já que ele tem fama de inteligente. Faz a mesma pergunta que lhe foi feita, ao que o Cavaco responde:
- Ora bolas Maria, sou eu mesmo, como é óbvio!...
- Muito bem, perfeito, Cavaco! Obrigado. E volta a ligar ao Sócrates:
- Sócrates, podes repetir a tua pergunta, por favor? Creio que tenho a resposta.
- Muito bem: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?
E a ministra da educação, vitoriosa: - Simples!!! Ora bolas, é o Cavaco Silva!!!
- Não, estúpida!!! Tens que treinar mais!!! É o Tony Blair!!!
Petição
Petição
Manifesto
STOP ao Cancro do Cólo do Útero na Europa
"Todos os anos 60.000 mulheres são diagnosticadas com cancro do cólo do útero e 30.000 morrem devido a esta doença. Programas de rastreio organizados para o cancro do cólo do útero podem prevenir até 80% destes cancros. As novas tecnologias, desde que implementadas com os programas de rastreio organizados, têm o potencial de reduzir ainda mais as taxas de cancro do cólo do útero, e prevenir quase todos os casos desta doença na Europa.
Nós, abaixo assinados, chamamos a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para:
1. Trabalhar em conjunto na implementação de programas de prevenção para o cancro do cólo do útero, de acordo com as recomendações do Conselho da União Europeia e com as Recomendações Europeias para a Garantia de Qualidade no Rastreio para o Cancro do Cólo do Útero.
2. Apoiar a criação de programas de educação para a saúde para assegurar que todas as mulheres estejam cientes da importancia da prevenção do cancro do cólo do útero e que beneficiem dos serviços que lhes são disponibilizados para este efeito.
3. Facilitar a troca de boas práticas entre os países da Europa de modo a que todos possam beneficiar das melhores medidas possiveis que existem na Europa.
4. Apoiar programas de investigação independentes de modo a implementar novos métodos de rastreio e vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) para assegurar que se obtenham as maiores reduções no cancro do cólo do útero na Europa.
5. Reconhecer e apoiar o papel essencial e determinante das instituições de caridade, das associações de doentes, organizações não governamentais e trabalho voluntário com o objectivo de reduzir o cancro do cólo do útero na Europa."
Assinem a petição http://www.cervicalcancerpetition.eu/ para que o cancro do colo do útero venha a ser discutido no Parlamento Europeu, de modo a que os rastreios sejam uma realidade em todos os países, nomeadamente em Portugal, onde só existe na região centro.
Eu já assinei.
Manifesto
STOP ao Cancro do Cólo do Útero na Europa
"Todos os anos 60.000 mulheres são diagnosticadas com cancro do cólo do útero e 30.000 morrem devido a esta doença. Programas de rastreio organizados para o cancro do cólo do útero podem prevenir até 80% destes cancros. As novas tecnologias, desde que implementadas com os programas de rastreio organizados, têm o potencial de reduzir ainda mais as taxas de cancro do cólo do útero, e prevenir quase todos os casos desta doença na Europa.
Nós, abaixo assinados, chamamos a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para:
1. Trabalhar em conjunto na implementação de programas de prevenção para o cancro do cólo do útero, de acordo com as recomendações do Conselho da União Europeia e com as Recomendações Europeias para a Garantia de Qualidade no Rastreio para o Cancro do Cólo do Útero.
2. Apoiar a criação de programas de educação para a saúde para assegurar que todas as mulheres estejam cientes da importancia da prevenção do cancro do cólo do útero e que beneficiem dos serviços que lhes são disponibilizados para este efeito.
3. Facilitar a troca de boas práticas entre os países da Europa de modo a que todos possam beneficiar das melhores medidas possiveis que existem na Europa.
4. Apoiar programas de investigação independentes de modo a implementar novos métodos de rastreio e vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) para assegurar que se obtenham as maiores reduções no cancro do cólo do útero na Europa.
5. Reconhecer e apoiar o papel essencial e determinante das instituições de caridade, das associações de doentes, organizações não governamentais e trabalho voluntário com o objectivo de reduzir o cancro do cólo do útero na Europa."
Assinem a petição http://www.cervicalcancerpetition.eu/ para que o cancro do colo do útero venha a ser discutido no Parlamento Europeu, de modo a que os rastreios sejam uma realidade em todos os países, nomeadamente em Portugal, onde só existe na região centro.
Eu já assinei.
Solidariedade - Cabos de Aço
Solidariedade - Cabos de Aço
Porque devemos ser solidários, aqui deixo a mensagem da Abraço que me foi enviada pela Em@.
"Ajude a ABRAÇO a reconstruir a Casa Ser Criança"
Envie-nos os cabos eléctricos que não utiliza.
Passe esta mensagem aos amigos e empresas
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yAX1jqw-nQE
A Abraço está a reconstruir a Casa Ser Criança, e todos podem ajudar, através do envio de cabos eléctricos que já não são utilizados e que podem ser reciclados.
Que tipo de Cabos?
Todos; telefone, computador, etc;
Como ajudar?
Indo a uma estação dos CTT, pede uma embalagem solidária, coloca os cabos e selecciona a Abraço de entre as várias Instituições, e os CTT fazem-nos chegar a caixa gratuitamente;
OU
Indo a um Centro Comercial Dolce Vita, e colocando os Cabos nas Casas Depósito;
Ainda
Reenviando este email aos amigos, ou promovendo recolhas.
A Abraço agradece!!!
Mais informações:
www.abraco.pt/casasercrianca
Tel:217997500
Ligue-se a esta causa!!!!"
LIberdade de Imprensa
Liberdade de Imprensa
Ainda aquela coisa chata da liberdade de imprensa... e não se pode calá-los?! Arre! Mas que chatice! Se não se calam levam com umas manobras a modos que "originais"!
Sim, o nosso caso é falado até em EStrasburgo, pois então!
Mas que beleza. Somos ou não somos importantes? Falam ou não de nós? Que importa se é por péssimos motivos?
E não se pode acabar com ela? Com a liberdade... de imprensa... está bom de ver...
UE/Media: Parlamento Europeu vota resoluções sobre liberdade de imprensa, abordando questão da TVI
21 de Outubro de 2009, 06:45
Estrasburgo, França, 21 Out (Lusa) - O Parlamento Europeu (PE) vota hoje duas resoluções sobre liberdade de imprensa, uma das quais inclui uma proposta de alteração que refere especificamente o cancelamento do Jornal Nacional de sexta-feira da TVI.
A alteração ao texto da proposta dos socialistas, liberais, verdes e esquerda unitária refere que "houve suspeitas graves de interferência nos meios de comunicação por parte do primeiro-ministro português e do Partido Socialista relativamente às edições de jornais e canais de TV (por exemplo, o cancelamento do programa noticioso nacional mais popular - o "Jornal Nacional" - alguns dias antes das eleições legislativas)".
Os eurodeputados que propõem a alteração - Mário David e Carlos Coelho - referem ainda "acções judiciais intentadas contra jornalistas com opiniões discordantes do governo" como exemplo de atentados à liberdade de imprensa.
Daqui.
Ainda aquela coisa chata da liberdade de imprensa... e não se pode calá-los?! Arre! Mas que chatice! Se não se calam levam com umas manobras a modos que "originais"!
Sim, o nosso caso é falado até em EStrasburgo, pois então!
Mas que beleza. Somos ou não somos importantes? Falam ou não de nós? Que importa se é por péssimos motivos?
E não se pode acabar com ela? Com a liberdade... de imprensa... está bom de ver...
UE/Media: Parlamento Europeu vota resoluções sobre liberdade de imprensa, abordando questão da TVI
21 de Outubro de 2009, 06:45
Estrasburgo, França, 21 Out (Lusa) - O Parlamento Europeu (PE) vota hoje duas resoluções sobre liberdade de imprensa, uma das quais inclui uma proposta de alteração que refere especificamente o cancelamento do Jornal Nacional de sexta-feira da TVI.
A alteração ao texto da proposta dos socialistas, liberais, verdes e esquerda unitária refere que "houve suspeitas graves de interferência nos meios de comunicação por parte do primeiro-ministro português e do Partido Socialista relativamente às edições de jornais e canais de TV (por exemplo, o cancelamento do programa noticioso nacional mais popular - o "Jornal Nacional" - alguns dias antes das eleições legislativas)".
Os eurodeputados que propõem a alteração - Mário David e Carlos Coelho - referem ainda "acções judiciais intentadas contra jornalistas com opiniões discordantes do governo" como exemplo de atentados à liberdade de imprensa.
Daqui.
Subscrever:
Mensagens (Atom)