Novas do Ricardo
A seu pedido publico esta "historinha" não deixando de lhe dizer aqui o que lhe deixei escrito no seu blogue - Não há nada que pague a dignidade e a verticalidade das nossas acções e dos nossos actos. Vai em frente Ricardo e prossegue o teu caminho.
Beijinho grande
Era uma vez um jovem que tinha e tem um sonho de comunicar com as pessoas, de dar a sua voz ao povo e fazer melhor pela sua cidade e pelo mundo.
Iniciou um programa de rádio a nível local, e o êxito foi aplaudido desde logo pelos ouvintes, se bem que «o que mandava» nunca se mostrou contente. Não obstante, não interessa a opinião «do que mandava» mas sim os seus ouvintes, os seus convidados. Foram várias as personalidades que por lá passaram e aquém por mais palavras que queira usar, não chegariam a esse jovem para agradecer a prontidão com que lá aparecerem! A certa altura até lhe deu vontade de rir, quando ouviu «o que manda» dizer a um convidado que «Ah, ao tempo que andámos atrás de si e nunca conseguimos convidar». Pois se calhar faltava jeito ao que «manda».
Tudo corria bem, os convidados ião sendo entrevistados por esse jovem, até que um dia, este recebe um telefonema em plena auto-estrada. Mais adiante havia uma paragem e o jovem atendeu o telefone ao «que manda». «Olhe jovem! – dizia o que manda, quer fazer um novo programa aqui na nossa rádio!?» «Mas olhe que eu, este pago-lhe a 5 euros – uma hora» - acrescenta o memo. Sim porque até então esse jovem nada recebia, nem materialmente nem moralmente, nada de quem «mandava»! E aliás saiu e não recebeu um tostão, porque ele próprio fez questão!
O jovem mais que dinheiro aceitou prontamente essa nova proposta, porque o seu intuito era fazer aquilo que gostava!
Pois bem a seguir ao seu programa, iniciava-se um outro.
Vamos ao 1.º caso)
· O jovem fazia questão em ter no seu programa o recém-eleito presidente de uma câmara. O jovem contactou por diversas vezes a equipa do mesmo, e chegou a falar presencialmente com um membro da equipa. Entretanto tinham-se passado duas semanas e nada, como os programas, como relata o jovem, tinham de ser alinhados com antecedência e nunca obtinha nenhuma resposta, decidiu informar a equipa de que queria uma resposta, porque senão, na sua óptica, concluía que esse senhor, não queria ser entrevistado. O «senhor que manda», assim que recebe essa informação, repreende severamente o jovem, dizendo que não quer que convide as pessoas, que venha quem quiser. Eu até nem sou desse partido! - Acrescenta
· Numa tarde de verão conversava o jovem com o «senhor que manda» e este, mostra-lhe na internet um órgão de comunicação, onde nas suas palavras, «toda aquela publicidade que embelezava aquele mesmo órgão era pura fachada, e fez questão, em um por um, mostrar a que se devia, tal publicidades. O jovem ria-se, não era para menos, então o «senhor que manda», chegou a dizer que alguma publicidade, nomeadamente mobiliário, estava lá porque o senhor, responsável, desse órgão não o tinha pago. Chegou mais longe, afirmando que esse mesmo órgão, não passava de um departamento camarário, onde o presidente, entrava na sua casa, sempre que quisesse.
· Andava esse jovem a aprender ainda a mexer com as maquinetas da rádio, quando, uma colega, muito simpática, falava de determinados assuntos em Play off com uma ouvinte, nomeadamente, em sexo. No meio de gargalhadas, eis que o senhor todo-poderoso, entra porta a dentro, proferindo palavras, que até a mim me magoaram. Quando saiu essa jovem afirmou que lá «se vivia um clima de medo» e para «o senhor que manda» entrar assim era porque estava a ouvir, «atrás da porta». O jovem lamenta que essa amiga e colega não o tenha defendido, e assumido aquilo que disse. Mas compreendo, é o ganha-pão dela, e também nunca a iria prejudicar.
· Pois bem, vamos ao momento fatídico, aquele em que numa hora do novo programa, algo não está bem e o «que manda» tenta entrar em contacto com o locutor. Infelizmente, nessa altura, o jovem não podia. E aqui começam as intrigas, um colaborador, que inicialmente tinha dado os parabéns a esse mesmo jovem por fazer o seu programa, estragou tudo. Fez intrigas entre o jovem e o «que manda», acusando-o de não querer atender e ser arrogante.
· Outro aspecto o jovem havia contactado com uma empresa recente para os seus técnicos, serem seus convidados. No entanto o que manda disse logo que só quando fizessem publicidade é que podiam. E segundo relata o jovem, até hoje o que manda ainda não percebeu, que não seria a empresa que ali iria estar no programa, mas uma técnica, independente.
· Resta acrescentar que por variadíssimas vezes o jovem foi mal tratado verbalmente pelo que manda, como sendo um «maçarico, que fazia um programa de «merda» desculpem o termo, mas não foi o jovem que o usou, e que nunca ninguém rejeitou atender o telefone, enquanto «senhor todo-poderoso».
· Quanto ao suposto senhor das intrigas, o jovem sabe bem o que ele quer e certamente vai conseguir e parabéns, desde já! – É passar de colaborador a apresentador.
· O jovem informa assim a todos os leitores e ouvintes que o programa foi cancelado.
Enquanto distante desta história, este caso lembra-me o Caso TVI, caso de Manuela Moura Guedes. Há alguns dias atrás lia um artigo com um título sugestivo «Onde está a Comunicação social?» Aí algures. Atenção, ainda há excelentes profissionais, apesar de tudo.
O problema é que as pessoas acham que por terem dinheiro, podem tudo, falar alto e até ofender psicologicamente as pessoas. Isso revela, falta de humanismo e carácter.
Este artigo foi escrito enquanto ficcional, por isso todas as semelhanças que possam suscitar sensibilidades, serão nulas, uma vez que não se referem nomes nem instituições.
Esta é a vida meus senhores, mas ao ler esta história, jurei por minha honra que nunca mingúem me irá calcar como fizeram a este jovem e se ele precisar terá futuramente o meu apoio e solidariedade. Este jovem tem mais histórias a contar e se quiserem coloco-os em directo com ele.
Abraço,
Jovem
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16 comentários:
O programa «À CONVERSA COM RICARDO PINTO» FOI CENSURADO. Não obstante, este programa irá continuar em outro formato. Como devem saber eu sou estudante e para estar agora a fazer rádio num local mais longe, era complicado. Infelizmente aqui em Amarante, é o que temos, «senhores todos poderosos» como refere o jovem e ai daquele que tente argumentar!
Infelizmente ou se calhar felizmente, isso não funciona comigo. Sempre fui directo e não sou de andar a compactuar com ideias, situações que reprovo! É lamentável, o clima de repressão que se vive nesta cidade!
Se seguirem o alinhamento do programa verificaram que estava a correr tudo bem, ou não era muito PSD a falar mal. Azar, o convite à ala esquerda já havia sido feito desde o dia 12 e nada, em vésperas de programa envio um mail do género a um membro da equipa, amanhã vamos apelar, para que um dia destes, o representante eleito por maioria acate ou não o nosso pedido.
Conclusão: Na hora há um telefonema a dizer, que o senhor presidente andava muito ocupado, que não tinha tempo. Agora pergunto, qual é a função de uma secretária e assessores, no meio de tudo isto.
Reparem que eu mandei eu e-mail ao Dr. Luís Gaspar e ele prontamente respondeu e também faz parte da Câmara.
É pena quem manda não ter capacidades de ouvir. Um bom líder é aquele que ouve e sabe assumir os seus erros. Mas nesta cidade, o que temos, é gente que se acha UM SER SUPERIOR. Aqui há tempos postava um texto, onde falava nisso mesmo, NO NASCER E NO MORRER SOMOS TODOS IGUAIS, mas há gente que pensa que vai durar uma vida inteira!
É preciso dar a cara e não fazer jogos de bastidores. Alguém me mandou e-mails a dizer que conhecia esta situação e que muitos, coitados, têm de se sujeitar porque é o seu ganha pão!
Resta agradecer a todos os amigos e amigas que fizeram questão de me apoiar e seguir em frente, e retenho esta frase do Hélder Barros na minha memória: «uma árvore morre de pé, um verme não1». Obrigado Anabela Magalhães, Hélder Barros, Elsa Cerqueira, Mónica Machado, Ângelo Ochoa, Cristina, Paula, Teresa, e mesmo aos e-mails anónimos de apoio. Podem divulgar esta parábola, como lhe chamou Hélder Barros à vontade. Enquanto houver blogosfera séria, a falsidade será desmascarada!
Pois é, Ricardo, bem vindo ao mundo real amarantino, português e...
É por isso que eu gosto da blogosfera! Sem atilhos e sem cadeados a não ser os ditados pela nosso própria consciência.
Bem sei que já tentaram acabar por esta liberdade de expressão que os incomoda e muito... :(
Continuemos e tu vai em frente. Todas as experiências são positivas e por vezes as negativas são ainda mais importantes. Sei do que falo. :)
Não te deixes amargurar e continua a gargalhar... é que as árvores morrem de pé e gargalham de carago!
Beijinho
Obrigado Anabela, sempre tão certa e vertical, mesmo nos momentos de humor.
Continuando nas omissões, o P´roprio Dr, José Luis Gaspar, enquanto membro próximo da Camara, disse que não sabe o que planeiam com a barragem de Fridão, que os assuntos evaporam-se nos corredores da Câmara e que ninguém dá justificações.
Agora eu pergunto? Andamos nós a lutar pela liberdade, para isto?
Confesso-te que me dá uma trabalheira do caraças! Mas essa trabalheira é muito compensadora porque me deixa relativamente em paz com a minha consciência.
Quanto ao poder municipal, depois de ter sido muito importante após o 25 de Abril para o desenvolvimento local, transformou-se, com o tempo, num cancro que tudo devora.
Não lhe auguro grande futuro!
Beijo grande!
Prossegue o teu caminho. :)
Força Ricardo!
Continue em frente, sempre frontal!
Um abraço!
Já agradeci à Eduarda, penso ser o nome da »DIdium» no meu blogue e quer dizer convictamente, é bom ter amigos e é nestas situações, mai trites da nossa vida, que ouvir estes apoio me alentam.
Um grande abraço a todos!
Força Ricardo.
Inspira fundo, ergue a cabeça e prà frente é que é o caminho.
Não te faltará rede de apoio.
Beijinho
Obrigado Em@, acabo de publicar no meu blogue um tetemunho de uma jornalista do Porto Canal e que também ela me deixou o eu tetemunho que lá poderão ler!
Afinal, não fui a única vítima... Afinal também alguém teve coragem em largar aquela casa e subir mais alto.
Beijinho!
Sou mesmo a Eduarda!
Um abraço!
Ricardo:
Só há um caminho a trilhar para restaurar(mos), recuperar(mos) a Democracia: lutar(mos) e resistir(mos).
Bj,
Elsa
Assim tem de ser Elsa C. Também eu sei as situações lamentáveis que me contou, que se passam na ESA. Não nos podemos calar!
Situações miseráveis mesmo. :(:(:(
Mas resistiremos.
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