terça-feira, 30 de novembro de 2010

Parabéns!



Parabéns!

Parabéns ao Paulo Guinote pelo seu/nosso Umbigo que hoje faz 5 aninhos!
Que venham outros tantos...

Yes, You/We Can!

Yes, You/We Can!

Diz o Belo Génio Bird que eu guardo algures dentro do meu coração. Se ele diz, eu acredito.
E bato-lhe palmas clap... clap...clap... à falta de algo melhor para fazer...

Andrew Bird

Andrew Bird

O Genial!
Clap!... clap!... clap!...
Tudo está bem quando acaba bem.
E já estou em contagem decrescente para o café... curto, aromático, forte, sem açúcar... pois o que é bom não precisa de ser adoçado...

Palhaços


Cadáver - Estrada Nouadhibou / Nouakchott - Mauritânia
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Palhaços

Os políticos transformaram-se em autênticos palhaços e sem precisarem da nossa ajuda fazem palhaçadas umas atrás das outras sem precisarem de ninguém.
Há palhaços aqui, ali e acoli... e não, os palhaços não são só monopólio nosso e vemos os palhaços ocuparem os lugares ao mais alto nível e a fazerem palhaçadas umas a seguir às outras.
Esta ficou a cargo da chanceler alemã e do presidente francês que o mal quer-se distribuído pelas aldeias...
Os cadáveres já fedem...

E Eis que Surge Cantona


Luz em Barco Naufragado - Mauritânia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

E Eis que Surge Cantona

Aqui está a sua proposta.
Lavada ao extremo faria colapsar os bancos e os Estados.
Divulgo-a para que todos tenhamos consciência da gravidade do momento que hoje vivemos, não só em Portugal, mas também por esse mundo fora, para que todos tenhamos consciência que há cada vez mais gente desesperada e com vontade de acertar os passos com a História. E com uns artistas que por aí andam também!
Políticos, está mais do que na hora de arrepiarem caminho.

Novas da Comissão Europeia

Novas da Comissão Europeia

Arrasadoras. Entretanto já se fala da Itália e da Bélgica como alvos potênciais dos famosos mercados que quererão a Espanha.
E se bancos e estados forem à falência?
Acaba-se a borga que aí vai à nossa custa?

Mais Tachos


Afundamento - Nouakchott - Mauritânia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Mais Tachos

Pois faltava a cúpula das cúpulas para distribuir mais tachos pela boiada. Assim sendo vai ser constituída mais uma empresa pública para coordenar todas as outras, mais uma para juntar a todas as outras que nos comem até o tutano e eis que o desgoverno cria, num verdadeiro passe de mágica, mais três lugares para administradores, fora o resto... e sim, o governo não pára de combater o desemprego e o esforço é titânico.
O mágico tira coelhos da cartola. O desgoverno tira empresas públicas que não param de aumentar quando deviam estar a diminuir e até a ser exterminadas como uma verdadeira praga que nos limpa o sebo a torto e a direito.
É caso para dizer... Boooys, Boooys... mais tachos à vista!
E assim se continua a afundar um país...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais Más Novas

Mais Más Novas

Não há orçamento que nos valha!
Ora leia aqui.
E para rimar... quando entra o FMI?

Petição

Petição

A petição que agora divulgo é para que os votos em branco sejam votos úteis, para que os votos em branco se traduzam em cadeiras vazias na Assembleia da República.
Já aqui defendi esta posição e, havendo uma petição neste sentido, obviamente assinei-a. Sou, orgulhosamente, a 1010.
Partilho-a com os meus leitores depois de ter partilhado o link com todos os meus contactos de e-mail. Leia e, se concordar, assine. Divulgue, amplie.
Vamos engrossar esta onda. Vamos exigir respeito.

Expectativas para Hoje


Luz e Sombra - Rissani - Rota das Mil Kasbahs
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Expectativas para Hoje

As expectativas para hoje são de dia abaixo de cão com aulas durante toda a santa tarde, corrida para o oftalmologista durante a meia-hora livre entre a saída das aulas e a entrada na ESA, onde chegarei, por certo, stressada que eu detesto este corre-corre maluco de que é feito alguns dos meus dias.
O meu dia de trabalho só terminará pelas 22 horas, de um dia gelado como o raio que o parta, o mais frio deste Outono, que em breve terminará dando origem ao Inverno mais triste dos últimos anos.
Relativamente à acção de formação, hoje na terceira sessão, presumo que será dia de atacar em cheio os flipcharts, aprendendo, de facto, o que é novo para mim, o que é específico do programa e vai para além do PowerPoint.
Treino, é preciso treino. Fazendo aprende-se. Tenta-se assim, tenta-se assado, ok, finalmente descobri a coisa e a coisa lá vai, feita de pequenas grandes conquistas diárias, que exigem tempo e dedicação sob pena de não serem interiorizadas.
E o problema é exactamente este - o tempo agora não me sobra já que estamos naquela fase do ano em que não há mãos a medir e o que sobra é mesmo trabalho por todos os lados.

domingo, 28 de novembro de 2010

Excelente Domingo


Criança Berbere - Tinerhir - Estrada das Mil Kasbahs - Marrocos
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Excelente Domingo

Hoje não trabalhei. Mas é que foi zero em termos de trabalho para a escolinha e, confesso, soube-me tão bem que estou a pensar repetir e voltar a repetir.
Antes do almoço fui à tertúlia no local do costume. Depois do almoço fui de novo à tertúlia, de novo no sítio do costume, e esta revelou-se tão excelente que durou até às 17 horas, hora do lanche, pois então. Depois, já de papinho cheio, ainda me lembrei de umas quantas turmas de testes, por corrigir, a gritarem por mim em cima da minha secretária... mas eis que tomei a decisão acertada e resolvi dormir uma valente sesta tardia quase até à hora do jantar.
Garanto que me soube pela vida e que faz muito tempo não tinha assim um domingo tão nada produtivo... que me deixou seriamente a pensar em limitar-me a cumprir o horário de trabalho daqui para a frente e até ao resto dos meus dias...
Entretanto lembrei-me dos meus alunos... pois...

Política Nojenta



Política Nojenta

"Este orçamento defende o nosso país, a nossa economia e o modelo social em que queremos viver."

Palavra de Sócrates!

Política Nojenta



Política Nojenta

Já se nos acabam as palavras...

Fino Recorte



Fino Recorte

Lixados estamos nós todos, os parvos dos europeus que trabalham. Porque é sobre todos nós que os políticos carregam, roubando-nos cada vez mais os rendimentos auferidos pelo trabalho árduo e esquecendo-se, propositadamente, do resto.

Petição

Petição

Para o pagamento de uma factura de electricidade sem extras.
Leia aqui e, se estiver de acordo, assine.
Sou, orgulhosamente, a 79 718.

sábado, 27 de novembro de 2010

O Saque Continua

O Saque Continua

O saque continua, e agiganta-se, caindo, qual ave de rapina, agora sobre o dinheiro amealhado, quantas vezes a custo, fruto de um trabalho por vezes muito árduo. É só saque a somar a saque, a somar a saque e a vida agora parece resumir-se a isto - os saques que o estado já efectuou e os que ainda efectuará no futuro próximo... porque, é certo, não ficaremos por aqui.
Quanto às mais valias, conseguidas à custa da especulação pura e dura... pois... é isso mesmo...

É Pouca Vergonha, É!

É Uma Pouca Vergonha, É!

Tango

Tango

Entre os pê esses e os pê esses dês. Os tangados somos nós.


A Palavra a José Seguro

A Palavra a José Seguro

Subscrevo este socialista que assim fala.

Digestão Impossível

Digestão Impossível

Confesso que tenho tentado digerir a última explicação, mais do criativa, do nosso ministro das finanças, sobre aquela coisa das excepções nos cortes dos vencimentos. Perdão, segundo o nosso tão estimado ministro, não se trata de excepções mas apenas adaptações por forma a que não haja lugar a excepções. Confuso? Pois confusa ando eu com tamanha sem vergonhice e agora, a agravar ainda mais o problema estou digestão impossível para tamanhas enormidades que brotam como cogumelos venenosos em pastos propícios à sua proliferação.
Estiquem a corda, estiquem, que, de tanto a esticarem, um dia só restará à corda partir.



About Portugal

About Portugal

Para quando a saída do buraco?

Evasão











Deserto do Sahara - Líbia

Evasão
 
Proporcionada pelas fotografias do Sahel, o Líbio.
... saudades dos acampamentos desamparados no meio de um mar de dunas sem fim... saudades das noites frias à volta da fogueira... saudades do céu estrelado e luminoso como nenhum outro... saudades da areia quente por debaixo dos meus pés descalços... saudades dos banhos ao ar livre, tomados em pleno deserto... saudades das noites dormidas dentro de um saco-cama pousado por cima da areia fina... saudades da música tuaregue ecoando no acampamento... saudades dos lagos improváveis aninhados no meio das dunas altas como o raio que as parta... saudades do esforço físico da subida pela crista das dunas, em subidas penosas e duras... saudades de chegar ao topo do mundo e de olhar ao redor e só ver mundo... saudades do silêncio espampanante do deserto... saudades das dunas que cantam e me dão a volta ao miolo... saudades do pide-guide, Abdol, o único pide-guide musical que até hoje conheci... saudades do Moufta, o Sensível... saudades do Sahel, o Líbio, que me acompanha os passos à distância... saudades das suas gargalhadas francas ecoando no interior da minha cabeça... para quando um reencontro, Sahel?
Merci pour les photos, Sahel! Pour l`expérience au désert aussi...

D. Quixote

D. Quixote

Para explorar um maravilhoso D. Quixote interactivo, clique aqui.

Máxima

Máxima

E a nova máxima/reacção resultante da aprovação do OE é

- Lixados, mas não calados!

Assinam:

Os Mexilhões do Costume

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Informação Pertinente


Surripiado daqui.

Informação Pertinente

Pelas 15 horas. É certo que gostaria de ir...

Palavra de Sócrates

Palavra de Sócrates

«Este orçamento defende o nosso país, a nossa economia e o modelo social em que queremos viver»

Palavra de Sócrates.
E, se ele diz, é porque não é e é simplesmente o seu contrário.

A Palavra a Pedro Ivo Carvalho



A Palavra a Pedro Ivo Carvalho

Uma mão de ferro e outra de veludo
00h15m
Pouco a pouco, a manta de moralidade com que o Governo quis cobrir o país, exortando os portugueses a assumir a ingrata condição de virgens sacrificadas no vulcão orçamental, vai ficando mais curta. Fomos convencidos de que a universalidade dos cortes ia ser salomónica. Mas, dia após dia, vamos ficando com a certeza de que a mão de ferro de Teixeira dos Santos é, cada vez mais, uma mãozinha de veludo. Convenientemente pousada no regaço social-democrata.
O regime de excepção nos cortes salariais para os trabalhadores das empresas do Estado que o PS fez aprovar, quase sorrateiramente, no Parlamento - com a interesseira abstenção do PSD -, é a prova eloquente de um desnorte que, parecendo espontâneo, tem muito de premeditado.
Não se pode ter acessos de comoção pública quando se anunciam medidas austeras para a generalidade dos contribuintes - e para a Função Pública em particular - e depois criar excepções para não prejudicar determinados sectores, como a Banca, que - pasme-se o argumentário - não podem perder competitividade no mercado. Porque é o mesmo que dizer que há funcionários públicos que são uns calaceiros e outros, que ganham mais prémios por fora, que dão imenso prestígio ao Estado.
O filão será, naturalmente, aproveitado não só pela Caixa Geral de Depósitos (para quem foi verdadeiramente pensado este arranjinho, e que neste ano até conseguiu aumentar salários...), mas também por outras empresas em que o Estado detém participação.
Ou alguém crê que os trabalhadores da TAP, dos CTT ou da CP não vão exigir a mesma regra, ancorando-se na lógica de que também eles operam num mercado competitivo? E, já agora, alguém me explica o que é isso de competitividade de mercado? Não é suposto sermos todos, funcionários públicos e demais, competitivos?
Depois, a forma como tudo foi cozinhado: confuso o suficiente para gerar muita indignação e pouco esclarecimento. Confuso o suficiente para nos fazer crer que deve tratar-se de um equívoco.
Até porque há sempre a hipótese (remota) de estarmos na presença de um dos maiores incentivos à competitividade dos últimos anos: doravante, os funcionários públicos "normais" vão passar a ir para o emprego de freio nos dentes. Só para mostrarem quão competitivos conseguem ser.

A Palavra a Manuel Pina



A Palavra a Manuel Pina


O rigor é muito bonito
00h15m
O ministro da Economia declarou em Bruxelas (lugar apropriado para declarar coisas) que a greve geral "não foi obviamente uma greve geral, foi uma greve parcial". O ministro tem em elevada consideração certas palavras, entre elas a palavra "geral", e custa-lhe vê-las desrespeitadas por falantes sindicalistas comuns; ora, como não fizeram greve os 10 milhões de portugueses, mas só alguns (3 de 4,9 milhões de trabalhadores, segundo os sindicatos), a greve não pode "obviamente" ter sido geral. Aliás, mesmo que 9 999 999 portugueses tivessem faltado na quarta-feira ao trabalho, à escola, ao infantário e ao centro de dia, bastaria o próprio ministro estar, como estava, em Bruxelas a trabalhar afanosamente numa tal "reunião dos ministros responsáveis pela Competitividade" para (q. e. d.) a greve não ser geral.
Já a ministra do Trabalho, talvez menos dada à semântica, optou pelo rigor estatístico e, dirimindo as dúvidas sobre a adesão à greve na administração pública, esclareceu que a coisa andou entre 5% e 95% (podia ter dito entre 0% e 100% mas não quis ser rigorosa de mais).
O Programa de Governo do PS prometia "uma governação de rigor, competência e responsabilidade". Apesar do lapso de 587 (ou seriam 437?, ou 1,8?) milhões do ministro das Finanças no Orçamento, "rigor", pelos vistos, há. Só já faltam (mas há tempo, a legislatura ainda vai no início) "competência" e "responsabilidade".

Remodelação à Vista?

Remodelação à Vista?

Para mais do mesmo, pois então! E siga para bingo!

País Maravilhoso

País Maravilhoso

É o nosso. Onde acontecem estas cenas.
Obrigada, Hélio, por me enviar o texto.

Carta de Henrique Raposo a Jorge Coelho

"Caro Dr. Jorge Coelho, como sabe, V. Exa. enviou-me uma carta, com conhecimento para a direcção deste jornal. Aqui fica a minha resposta.Em 'O Governo e a Mota-Engil' (crónica do sítio do Expresso), eu apontei para um facto que estava no Orçamento do Estado (OE): a Ascendi, empresa da Mota-Engil, iria receber 587 milhões de euros. Olhando para este pornográfico número, e seguindo o economista Álvaro Santos Pereira, constatei o óbvio: no mínimo, esta transferência de 587 milhões seria escandalosa (este valor representa mais de metade da receita que resultará do aumento do IVA). Eu escrevi este texto às nove da manhã. À tarde, quando o meu texto já circulava pela internet, a Ascendi apontou para um "lapso" do OE: afinal, a empresa só tem direito a 150 milhões, e não a 587 milhões. Durante a tarde, o sítio do Expresso fez uma notícia sobre esse lapso, à qual foi anexada o meu texto. À noite, a SIC falou sobre o assunto. Ora, perante isto, V. Exa. fez uma carta a pedir que eu me retractasse. Mas, meu caro amigo, o lapso não é meu. O lapso é de Teixeira dos Santos e de Sócrates. A sua carta parece que parte do pressuposto de que os 587 milhões saíram da minha pérfida imaginação. Meu caro, quando eu escrevi o texto, o 'lapso' era um 'facto' consagrado no OE. V. Exa. quer explicações? Peça-as ao ministro das Finanças. Mas não deixo de registar o seguinte: V. Exa. quer que um Zé Ninguém peça desculpas por um erro cometido pelos dois homens mais poderosos do país. Isto até parece brincadeirinha.Depois, V. Exa. não gostou de ler este meu desejo utópico: "quando é que Jorge Coelho e a Mota-Engil desaparecem do centro da nossa vida política?". A isto, V. Exa. respondeu com um excelso "servi a Causa Pública durante mais de 20 anos". Bravo. Mas eu também sirvo a causa pública. Além de registar os "lapsos" de 500 milhões, o meu serviço à causa pública passa por dizer aquilo que penso e sinto. E, neste momento, estou farto das PPP de betão, estou farto das estradas que ninguém usa, e estou farto das construtoras que fizeram esse mar de betão e alcatrão. No fundo, eu estou farto do actual modelo económico assente numa espécie de new deal entre políticos e as construtoras. Porque este modelo fez muito mal a Portugal, meu caro Jorge Coelho. O modelo económico que enriqueceu a sua empresa é o modelo económico que empobreceu Portugal. Não, não comece a abanar a cabeça, porque eu não estou a falar em teorias da conspiração. Não estou a dizer que Sócrates governou com o objectivo de enriquecer as construtoras. Nunca lhe faria esse favor, meu caro. Estou apenas a dizer que esse modelo foi uma escolha política desastrosa para o país. A culpa não é sua, mas sim dos partidos, sobretudo do PS. Mas, se não se importa, eu tenho o direito a estar farto de ver os construtores no centro da vida colectiva do meu país. Foi este excesso de construção que arruinou Portugal, foi este excesso de investimento em bens não-transaccionáveis que destruiu o meu futuro próximo. No dia em que V. Exa. inventar a obra pública exportável, venho aqui retractar-me com uma simples frase: "eu estava errado, o dr. Jorge Coelho é um visionário e as construtoras civis devem ser o Alfa e o Ómega da nossa economia". Até lá, se não se importa, tenho direito a estar farto deste new deal entre políticos e construtores."

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Crise? Mas Qual Crise?

Crise? Mas Qual Crise?

Mas o que tem a ver menos um milhão de euros, o Nuno Gama, o Hospital de S. João, as fardas e a crise? Pois, não deveria ter nada a ver. Só que... tem.
É por isso que eu pergunto... Crise?! Mas Qual Crise?!
Isto é mas é muito à frente... porque é cada cavadela sua minhoca!
E cada tiro seu melro!

Bem se Podem Desdobrar a Explicar o Inaceitável

Bem se Podem Desdobrar a Explicar o Inaceitável



Sprintar

Sprintar

Ora sprintem lá! Mas sprintem com muita força!
Clique aqui.

Take Courage

Take Courage

Take Courage. Já sabes que não estás sozinho.

Poema com Dedicatória



Poema com Dedicatória

A Em@ emprestou-me este poema visual para que eu o possa dedicar ao nosso amigo Clap. É que li-o no seu blogue e imediatamente os associei, Poema e Clap, pela criatividade sem fim espelhada neste poema visual tão belo e intimista que me remeteu, de imediato, para este Amigo criativo como o raio que o parta, agora em período de recolhimento, abandonado que está o seu blogue... pelo seu tratador em repouso.
Take courage, Clap, não é o que nos está sempre a dizer o Bird que amamos?

Fica bem Amigo!
E faz favor de não te esqueceres que tens um encontro marcado aqui com a rapariga.
Já sei, já sei... tu pagas o café! Eheheh!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve Geral


Imagem surripiada aqui.

Greve Geral

Hoje baixo os braços ao trabalho para os erguer em protesto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Greve Geral

Greve Geral

Oh, Diacho! Correrei o risco de ficar anarquista?

Confesso que estou com uma dúvida existencial - Um dia destes teremos de pegar nas fisgas?

E não, este post não é um apelo à violência violenta. É apenas o gosto pela música que suporta este apoio à GREVE. Ah! E gosto pelas palavras determinadas.

Tra-la-ri-ló-le-la

Tra-la-ri--le-la

Ai a Publicidade... tão importante para a nossa vida... sem ela não há oxigénio que nos valha!
Por favor, desgoverno, não a cortes... não a cortes...

Excepção

Excepção

Alegrem-se companheiros! Afinal foi aprovado um regime de excepção para que alguns públicos possam passar o tempo da crise sem se molharem, caminhando sempre entre as pingas. Parece que vamos ser nós a excepção, nós os trabalhadores, os professores, os enfermeiros, os auxiliares de acção educativa, enfim, a função pública que trabalha... parece que esta excepção foi aprovada para que só bois, perdão, boys, colaborem com parte dos seus vencimentos para recuperar o Estado da Desbunda...
Ora leia aqui.
Ah?! O quê? Não lhe parece?! Parece-lhe exactamente ao contrário?!

Pois é por estas e por outras que daqui a pouco serei grevista.

Não acredita na lata?
Pois aqui tem a peça.

Brincadeira

Brincadeira

E assim vai Portugal e a Europa. De bricadeira em brincadeira, que o que mais há é palhaços, até à brincadeira final.
Esta história não vai acabar bem.

Mau Maria!

Mau Maria!

Então o Sócrates não tinha assegurado que num sei quê num sei o que mais? Maaaaau Maria! Querem lá ver que ele nos anda a mentir?!!!
E que a coisa está mesmo descontrolada?!!! Ora leia aqui e aqui a animação dos mercados!

A Palavra aos Precários

A Palavra aos Precários

Rifão Quotidiano

Rifão Quotidiano

Porque para bom entendedor, meia palavra basta.

Motivés - Le Chant des Partisans

Motivés - Le Chant des Partisans

Hoje dedico este "Motivés" a todos quantos amanhã dirão NÃO!
Continuemos motivados e mobilizados para a luta que será longa. É tempo de estar alerta. O rendimento auferido pelo trabalho honesto e árduo está a ser vampirizado pelo poder político que desempenha o papel do carrasco dobrado e já de cócoras perante o poder financeiro.
Nunca os trabalhadores foram tão instruídos como hoje em dia. Se outros, menos instruídos, conseguiram satisfazer anseios justos, e justas reivindicações, será que nós não poderemos aspirar ao mesmo? Estou convencida que encetaremos novas lutas. Estou convencida que um dia destes tudo escapará ao controle e ficará descontrolado. Simplesmente porque estão a esticar a corda de demasiada gente ao mesmo tempo. E a paciência também tem limite... e esgota-se. Infelizmente os nossos dirigentes/políticos parecem não saber/querer ler os ensinamentos da História.
E a História ainda não acabou.


Thanks, Idalino!

A Palavra a Carvalho da Silva

A Palavra a Carvalho da Silva

A Palavra a Raquel Freire

A Palavra a Raquel Freire

Para escutar aqui.
A Liberdade está a deixar de passar por aqui?

A Palavra a Garcia Pereira

A Palavra a Garcia Pereira

Ontem, no Prós e Contras.

24 de Novembro - Greve Geral



24 de Novembro - Greve Geral

24 de Novembro - Greve Geral



24 de Novembro - Greve Geral

Artigo 57.º da Constituição

"É garantido o direito à greve."

Assim sendo, quem pode fazer greve amanhã?
Sendo que é uma Greve Geral, todos os trabalhadores podem fazer greve.
E ponto final. E não se fala mais do assundo.

Nota - Agradeço a fotografia ao Idalino que ma enviou por e-mail.

Partilha

Partilha

A partilha continua. Porque eu continuo exactamente a mesma. Igual a mim própria. Teimosamente a mesma.
Pode comprovar aqui.
Apesar da Avaliação de Desempenho Doente, perdão, Docente, fomentar exactamente o contrário do trabalho partilhado, fomentando o guardar para si próprio, o esconder dos outros, já que segundo os seus normativos concorremos todos, mas mesmo todos, para as mesmíssimas quotas estranguladas, avaliadores e avaliados, gente no início ou no fim da carreira... que a aberração atingiu este calibre e os lugares no inferno são limitados.
Vergonha de tutela que assim legisla, completamente surda às críticas que vão emanando de quem está no terreno e se vai sentindo cada vez mais nas trincheiras. Nós, nas salas de aulas e eles lá nos gabinetes xpto, nos lugares de comando, sem qualquer ligação com a realidade das escolas, tomando decisões precipitadas, absurdas, num faz/desfaz que me é impossível compreender.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Formação Contínua

Formação Contínua

Lá ando a frequentar a acção de formação dos quadros interactivos. A ferramenta parece-me interessante, mas a quantidade de informação é tanta, ao fim de um dia de trabalho, que tenho a sensação que muito pouco terá ficado nesta minha pobre cabeça que já conheceu melhores dias.
Digamos que para quem tem o trabalho que eu tenho, realizado em PowerPoint, será mesmo um passo à frente em atractividade/interactividade relativamente aos miúdos, em contexto de sala de aula, mas, e apesar destas mais-valias, vejo dois entraves à sua aplicação, isto para além de um cuidado, que terei de ter quando fizer o meu flipchart, e que é exactamente o mesmo que eu mantive ao fazer as apresentações em PowerPoint e que é resistir às infinitas possibilidades de macaquear com efeitos mirabolantes, que talvez sejam muito interessantes para os mais pequeninos mas que eu considero desajustados aos meus alunos, recusando-me, de forma consciente, a infantilizar a informação.
O primeiro grande entrave que eu encontro é o tempo que os professores têm hoje disponível e que é muiiiito pouco para semelhante investimento. Porque para que se concretize este trabalho são necessárias muiiiiiitas horas de investimento a reciclar trabalho já feito, que ainda está a ser reciclado em apresentações mais atractivas e eficazes e os meus dias só têm 24 horas, como todos sabem. E além deste entrave, de dias e dias quase sem tempo para respirar, ainda tenho um outro, e que é enormesco, em contexto de sala de aula - a obrigação de cumprir um programa onde temos de ter tudo tudinho absolutamente controlado, sob pena de nos perdermos no tempo em pestanejos sem fim e ai meus deuses que não tenho tempo para cumprir o que o ministério antes me exigia que cumprisse em 150 minutos semanais e agora espera que eu cumpra em 90! Porra! Estou cansada!
Bem sei que a velocidade aumenta a cada dia que passa, mas também sei que a cada dia que passa mais me lembro da linha de montagem a ditar a velocidade e o ritmo de trabalho ao homem até que este baixou os braços, porque homem é homem e não é, de todo, máquina.
Tenho a sensação que estamos todos a esticar as nossas cordas e a levá-las ao limite e que rompidas estas ninguém se safará sem uns valentes remendos.
A ver vamos o que o futuro nos reserva. Sendo certo que não gostaria de me ver remendada. E que também não gostaria de ver os meus parceiros de labuta igualmente remendados.
A bem de nós todos. A bem do país.

Greve Geral - Apelo

Greve Geral - Apelo

Apelo à Greve Geral

Apelo à Greve Geral

Natalie Merchant - My Skin

Natalie Merchant - My Skin

Austeridade

Austeridade

Austeridade? Quem montou a crise que a pague!
Aula para ver e ouvir com toda a atenção.

domingo, 21 de novembro de 2010

Professores Contratados e Desempregados

Professores Contratados e Desempregados

Recebi, directamente do Paulo Ambrósio, o pedido de divulgação máxima de três vídeos de apelo à adesão à Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro e de apelo à concentração dos professores contratados, pelas 14:30 do mesmo dia, em frente ao Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro.
Aqui deixo o primeiro vídeo, com a promessa que postarei um por dia anexando um pedido a todos os bloggers que por aqui passarem - ampliem a mensagem. Um dia nós fomos eles.
Pelo menos eu não me esqueço que fui contratada quase até aos quarenta anos, num tempo em que não havia nem subsídio de desemprego, nem nada, a não ser perspectivas de ser necessário, talvez, no próximo ano lectivo.

Sondagem



Sondagem

Este post serve para linkar a sondagem que está a decorrer no blogue do Paulo Guinote, sobre as intenções para o próximo dia 24 de Novembro, dia de Greve Geral e que pode acompanhar a partir daqui.
Garanto que se a percentagem de grevistas se situar entre os 50 a 60% já me darei por satisfeita, tais são as divisões que todos os dias vejo, oiço e leio entre os membros da minha classe profissional.
Eu serei grevista. Desta e de todas as que convocarem a seguir.

Greve Geral



Greve Geral

A não perder, para quem for da região. Também imperdível para quem não for da região e puder ir.
Eu bem que gostaria de ir... mas por certo não poderei...
A ver vamos.

Novidades Tecnológicas

Novidades Tecnológicas

Continuo na expectativa de ver as potencialidades dos quadros interactivos aplicadas à minha disciplina.
Por agora apenas deixo aqui o último grito da Promethean.
Segunda-feira lá estarei, por muito que me custe, depois de um dia de trabalho.

sábado, 20 de novembro de 2010

Novas da Zeca Gazeteira

Novas da Zeca Gazeteira

Hoje foi tempo de passar a tarde a corrigir testes, no caso de uma das minhas turmas de 8º ano à qual dei teste ontem, ao penúltimo tempo da tarde . O engraçado é que amanhã me espera um dia semelhante, dia que será passado às voltas com a correcção dos testes da minha turma de CEF de Pastelaria/Padaria, à qual lecciono Cidadania e Mundo Actual. E terei ainda que arranjar um tempinho para corrigir os portefólios dos meninos e meninas desta turma, que eu não gosto de os discriminar e vai daí estes alunos regem-se pelas mesmíssimas regras gerais que eu estipulo para os outros.
Este foi apenas mais um dia "mais do mesmo", igual a tantos outros que aconteceram antes e que não sei se acontecerão por muito mais tempo. A ver vamos o que decidirei, a nível profissional, para o futuro.
Por agora é tempo de concluir que sim, é certo, os zecos são uns gazeteiros.

Novas das Pseudo Madres Teresas de Calcutá


Recorte retirado daqui.

Novas das Pseudo Madres Teresas de Calcutá

As Pseudo Madres Teresas de Calcutá, mais conhecidas por de-pu-ta-dos, deram um ar da sua graça ao perdoarem aos partidos políticos madeirenses uma dívida coisa pouca . Realmente é caso para perguntar - o que são 23 milhões no meio desta desgraça toda?
Bora lá até ao próximo escândalo...
E sim, é lindo!.... quando as flores se fazem com o dinheiro dos outros...

O Triste Estado da Nação


Recorte surripiado daqui.

O Triste Estado da Nação

Para ler com conforto, é favor clicar sobre a imagem.

Os Gazeteiros

Os Gazeteiros

O governo decreta tolerância de ponto e os que a cumprem são apresentados... como dizer?... uns assim, outros assado, sendo que os assado são, para variar, os professores, agora apelidados de gazeteiros.
Depois de professorzecos, de esparguete cobarde, de chantagistas, de hooligans e outros mimos que tais, chegou a vez de sermos gazeteiros, assim apresentados por este jornalista doutrinado.
Assim se fazem as notícias e assim se doutrina o povo.
Excelente, pá!

A Vida

A Vida

Sahara Ocidental

Sahara Ocidental

Já abordei a questão do Sahara Ocidental inúmeras vezes neste blogue como pode confirmar aqui e aqui e isto só para linkar os posts mais recentes de um assunto especialmente incómodo para mim.
Hoje partilho uma reportagem saída em Espanha, Espanha de consciência pesada, para ajudar a compreender um pouco melhor o drama de um povo que reivindica a sua autodeterminação, subjugado por um Marrocos, aqui no papel que foi o da Indonésia um dia, lá longe, em Timor.
Tomara que o desfecho da luta dos sarauís, pela independência da última colónia não descolonizada em África, seja semelhante ao do país mais jovem a nível mundial.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Parolice Parva e Triste

Parolice Parva e Triste

Somos uns pacóvios deslumbrados e exagerados?
Ora clique aqui e leia a história de quem está impedido de sair à rua e de quem não consegue voltar a casa.
Porca miséria!

Simplex




Simplex

"De roubo em roubo, até ao roubo final!"

Soube, por fontes fidedignas que permanecerão para sempre no anonimato, que o próximo Simplex, no que à cobrança de impostos diz respeito, está já em marcha e será para aplicar muito brevemente porque o dinheiro para os bois, perdão os boys, e para as gerles, que também as há, aproxima-se, perigosamente, do fim.

Assim, num esforço heróico e titânico, o desgoverno decidiu simplificar ao máximo a cobrança de impostos de acordo com o impresso que agora partilho com os meus leitores.

Chiuuuuuuu... não me comprometam porque eu não disse absolutamente nada de nada... e se disserem que eu disse... eu nego... que é para ficar na moda!

O Verdadeiro Artista

O Verdadeiro Artista

Diz que é, diz que foi, diz que dá, diz que deus dará...
Ao deus dará está...



Thanks, Hélio!

Máxima

Máxima

Circula por aí um e-mail com uma máxima, que eu já recebi quinhentas mil vezes, obrigada a todos!, que diz que se temos de seguir o caminho dos gregos... temos de fazer num sei o quê ao Sócrates, num é?
Pois é! Porque a nódoa, uma vez instalada, é difícil de sair e por vezes só sai à força.
Será o caso?

Luta - Professores Contratados




Luta - Professores Contratados

Professor/a e Educador/a Contratado/a e Desempregado/a!

4ªF, dia 24/11, às 14h30, concentramo-nos frente ao ME!


Professor/a e Educador/a Contratado/a!

Porque não nos conformamos com:

- a não existência de qualquer mecanismo de vinculação dinâmica dos contratados e o incumprimento das recomendações/resoluções da AR
- a não existência de qualquer concurso com vagas reais para quadros em 2011 e provavelmente nos anos seguintes
- o despedimento definitivo de cerca de 10 mil contratados anunciado para 2011/12
- a manutenção da espúria prova de ingresso
- a manutenção da ADD do ME e a sua inclusão no cálculo da nossa graduação profissional
- a exploração desenfreada e lei da selva que vigoram nas AEC’s
- o roubo aos nossos já baixos salários por via do aumento das contribuições do IRS, IVA, CGA e SS
- a resistência ao pagamento da caducidade dos contratos
- a sabotagem ao nosso subsistema público da ADSE

rejeitamos e combatemos as políticas anti-educativas, agravadas com os PEC’s e o OE, que degradam a nossa condição socioprofissional, traduzidas:

- no abate cego de escolas e imposição dos mega-agrupamentos
- no crescimento das já sobrelotadas turmas
- na inclusão de alunos com NEE’s nessas mesmas turmas sobrelotadas
- na extinção do estudo acompanhado e área de projecto
- na redução de horas no plano tecnológico
- na obrigatoriedade dos docente bibliotecários leccionarem
- no corte das assessorias

Professor/a e Educador/a Desempregado/a!

Porque não nos conformamos com:

- as degradantes apresentações quinzenais impostas aos desempregados
- a impraticabilidade da prova de procura activa de emprego para docentes
- a abusiva prova de condição de recursos imposta aos desempregados

Dia 24 aderimos à Greve Geral da CGTP e UGT…
e às 14h30 concentramo-nos frente ao ME!

JUNTA-TE A NÓS POIS A UNIÃO FAZ A FORÇA E ESTA LUTA É DE TODOS!

Façamos de Dia 24/11 o primeiro passo de uma luta que não pode nem deve parar!

P’la Comissão Promotora da Concentração:

Délio Figueiredo, Paulo Ambrósio e Sofia Barcelos (professores contratados e desempregados)

Dia de Luta - 24 de Novembro

Dia de Luta - 24 de Novembro - Contratados

Recebi o e-mail directamente do Paulo Ambrósio a solicitar-me a colaboração no sentido de divulgar o teor do mesmo. Aqui fica pois o dito e-mail, com o meu desagrado expresso por ver os membros do meu sindicato a não patrocinarem uma acção de protesto frente ao ME, dos professores contratados, aqueles que serão os grandes lixados já no próximo ano lectivo porque têm tudo a perder em termos de emprego.
Tempos difíceis aqueles que vivemos, com divisões incompreensíveis entre quem nos deveria apoiar na luta contra este desgoverno que se abate sobre os mais frágeis, qual canibal!, e que continua a engordar de gente parasita, duplicada, triplicada e o mais que calha dentro dos ministérios.
Tempo miserável, este em que vivemos.
Porca miséria!

CAROS COLEGAS: SOLICITO-VOS AMPLA DIVULGAÇÃO DO COMUNICADO ANEXO A ESTE MAIL

Nota explicativa: após o veto político da Comissão Executiva do SPGL à decisão unânime da Comissão de Contratados e da Frente de Desempregados do SPGL de realizar uma concentração de docentes precários frente ao ME no dia da Greve Geral, os colegas precários que integram estes dois orgãos sindicais, decidiram (também por unanimidade) levar por diante a dita concentração, mesmo sem o apoio do sindicato, e de forma independente e auto-organizada. Esta decisão corporizou-se a partir da divulgação interna desta tomada de posição: "MAIS UM VETO POLÍTICO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO SPGL
A decisão da Comissão Executiva do SPGL - de não autorizar a nossa concentração frente ao ME no dia da Greve Geral - é fiel ao seu histórico de mais de 10 anos, era previsível, diria mais, politicamente inevitável. E, desgraçadamente, inatacável no plano estatutário, do SPGL.
Os argumentos que os ilustres "comissários" agora invocam ("incapacidade de mobilização dos contratados com as presenças do costume...") são também eles farisaicos e de pés de barro: basta lembrar o êxito da acção "Vuvuzelas contra a Precariedade" do passado dia 13 de Setembro frente ao ME (onde alguns de nós também estiveram). Recordo os mais antigos e informo os mais novos que, já com o nosso acampamento frente ao ME de 9 e 10 de Dezembro de 1999 (que a História registaria como o ariete definitivo para o arranque da legislação, consagrando o subsídio de desemprego docente, ao governo de então, para todos os docentes desempregados desde então até aos nossos dias) se tinha passado algo análogo: ele foi de igual forma alvo de desconfiança, descrédito e até de ridicularização pelas mesmas forças que hoje vetam mais uma decisão democrática e unânime da nossa Frente de Trabalho. Mais grave ainda, o próprio Secretariado Nacional da federação (SN) com Paulo Sucena à cabeça, e a FENPROF, por arrasto desse acampamento se distanciou "prudentemente". E de igual forma o mesmo sucedeu com a ocupação dos Centros de Emprego e o nosso acampamento frente à Cimeira Europeia, na FIL em 22 de Março de 2000, que viria a ser o maior êxito mediático de denúncia dos sindicatos docentes até hoje, com distribuição de comunicados em inglês e entrevistas cedidas por nós à Rádio Nacional da Finlândia, à CNN, BBC, RAI, TVE, TVGaliza e Televisão da Grécia, entre outras. E idem idem aspas aspas com a nossa ida colectiva à Sopa dos Pobres no dia 12 de Outubro de 2000 (outro êxito mediático retumbante), objecto 6 dias depois de uma Moção de solidariedade com a acção e com os camaradas que a desencadearam, aprovada na Assembleia Geral de Sócios, com votos contra de toda a Direcção do sindicato e das suas hostes (!). Foi também assim com a nossa adesão à Greve Nacional aos Exames, de 18 e 21 de Junho de 2001, em que todos a fizemos (ao abrigo do Pré-Aviso da ASPL e do SNPL) e alguns a anunciaram e para ela mobilizaram, mesmo ao arrepio da sua desconvocatória de véspera, pelo SN da FENPROF, a troco da assinatura de um vazio protocolo com o ME de então (agora não se chamam "protocolos", mas sim "memorandos" ou "acordos de 'princípios"...).
E nunca será demais recordar que quem assumiu a cabeça dessas convocatórias, apelos e mobilizações, com conferências de imprensa televisivas, visitas a dezenas de escolas, incluindo a visita solidária à escola onde a adesão a esta greve foi total (a ES da Batalha, na área do SPRC), arcaria com um processo discipinar promovido por essa mesma Comissão Executiva. Pode-se perguntar se os tempos seriam outros. A resposta é: de facto - e saudosamente - eram mesmo outros! Porque então, ao contrário de hoje em dia, os camaradas levantavam bem alto a bandeira da nossa identidade e autonomia de precários, estavam nos órgão de precários, eleitos pelos seus iguais, para os defenderem denodadamente, nos seus cargos e mandatos, antes de tudo o mais e contra tudo e contra todos, sem nada a perder e tudo a ganhar. E desafiavam frontalmente no terreno a Executiva e o SN, mais do que uma vez, levando a cabo as reuniões e acções por si decididas e auto-organizadas - e algumas de rua - ao arrepio da dita Executiva e SN.
Esta é a lição histórica que se pode tirar. Foi assim, lutando na frente interna (contra as forças de bloqueio das direcções sindicais), para mais tarde lutarmos na frente externa (contra o ME e o Governo) que obtivemos a maior conquista de todos os tempos dos docentes contratados. Ela não caíu do céu, em mãos dóceis e "politicamente correctas" . Porque nada dessa forma cai do céu - a não ser precipitação climatérica e meteoritos. E para não resvalar para o vernáculo ou endurecer ainda mais a escrita de cera, que já vai longa para tão "ruins defuntos", finalizo de forma cristã. Com as poderosas palavras do conhecidíssimo sermão da montanha, que talvez se aplicassem de chapa aos ilustres membros da Comissão Executiva - e aos seus vetos e afins: "Mas ai de vós escribas e fariseus hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando!"

Paulo Ambrósio (membro da Coordenação da Frente de Professores e Educadores Desempregados do SPGL/ FENPROF)

E Se Portugal Dançasse Assim?

E Se Portugal Dançasse Assim?

Swing Time

Swing Time

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tudo Dentro da Normalidade Anormal

Tudo Dentro da Normalidade Anormal

É Trá-La-Rá Ou Será que É Tró-Ló-Ró?

É Trá-La-Rá Ou Será Que É Tró-Ló-Ró?

Inadmissível

Inadmissível

Teixeira dos Santos diz que as reduções nos vencimentos da Função Pública são para sempre. E eu digo que mal me roubem um cêntimo, coisa que não lhes admito nem permito, vou de imediato ao meu sindicato e solicitarei o pedido de insconstitucionalidade da coisa.
Quem me acompanha?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hoje Sinto-me Assim...


Fotografia de Autoria Desconhecida

Hoje Sinto-me Assim...

... antiga... apesar de jovem...

Novas do Desemprego

Novas do Desemprego

Infelizmente as novas não são boas e são apenas as previsíveis - o desemprego não pára de aumentar, situa-se agora nos 10,9%, e crescerá exponencialmente durante todo o próximo ano.
De recorde em recorde até ao recorde final, parece ser o lema dos socialistas no poder que nos agravam as condições de vida a cada dia que passa.
A ver vamos o que este desgoverno inventará desta vez para justificar tudo isto.
O pê esse dê? A crise internacional? Culpas da/na desgovernação é que não se avistam no horizonte, não é assim?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cozinhados - Horários de 22 Horas Lectivas Para Todos? E... E...?!

Cozinhados - Horários de 22 Horas Lectivas para Todos? E... E...?!

À atenção de todos os professores.
Para ler com muita, mas mesmo muita, atenção. Se tudo isto está a ser cozinhado, se for possível e for avante... oh desgraça que se abaterá sobre toda a classe docente!
Mas quais oito horários! Garanto-vos que na minha escola serão muiiiiiiiiiiiiiitos mais a engrossar as filas do desemprego!
Informação retirada daqui.

Informação Pertinente

Informação Pertinente

Na proxima quinta-feira, dia 18 de Novembro, pelas 10 horas, irá realizar-se, ao abrigo da Lei Sindical, uma reunião promovida pelo SPN, no refeitório da Escola EB 2,3 de Amarante.
As preocupações são muitas... por isso aparece.
Participa. É uma excelente oportunidade para os informares do que pensas sobre a situação actual e para esclareceres possíveis dúvidas sobre toda a situação deprimente que agora vivemos.
Divulga a informação.

Cartaz surripiado aqui.

Greve Geral

Dia 24 de Novembro de 2010. Não há que enganar. Aqui também blogo pela Greve Geral.

Caos no Trânsito - Dizem que...

Caos no Trânsito - Dizem que...

O caos instalou-se ontem, aqui mesmo em Amarante, devido às obras na auto-estrada que, ao que me dizem, meteram turbo.
Dizem-me que estão a acabar um trocinho da dita para ser inaugurado à pressa pelo grande-líder-estrela-decadente durante o próximo fim-de-semana...
É claro que não acreditei. É claro que só pode ser má língua e vai-se a ver e ele jamé inauguraria um trocinho... nem que fosse de couve!

Risco Elevado

Risco Elevado

Sendo que o risco elevado é ELE.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Formação

Formação

A formação pós-laboral é lixada. Depois de um dia de trabalho, eis que saio da escola para engolir uma sopa quente, à pressa, que a formação em quadros interactivos começa já de seguida, das 19 às 22 horas, hora mais do que imprópria, em que o corpo já reclama e exige casa, que a idade já não é o que foi e isto de fazer formação a esta hora da noite começa a ser violento para um esqueleto que já conheceu melhores dias.
Confesso-me expectante sobre a mais valia que poderá advir do uso dos ditos quadros interactivos, aplicados à minha disciplina, coisa que nunca vi, em concreto, já que apenas assisti a uma breve demonstração aplicada a línguas e matemática, em tempos que já lá vão.
Darei novas sobre esta acção e se ela me fará render, ou não, a esta ferramenta deveras versátil e interactiva.
Por agora quero só realçar o cansaço, após um dia de trabalho, que acabou com o segundo prato de sopa engolido à chegada, finalizado por um dióspiro cheio de canela polvilhada que me alimentou a alma até ao tutano.
Haja deuses! Que amanhã é um novo dia!

Nota - E hoje foi dia de reencontros vários, com companheiros de História e de TIC... de longa data que o percurso já vai longo...
 
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