quarta-feira, 14 de março de 2007
Para Um "Grande" Curioso
Azeitonas - Fez - Marrocos
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Doces Tradicionais - Rabat - Marrocos
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Pão - Essaouira - Marrocos
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Para Um "Grande" Curioso
E o que é que comes no deserto? E o que é que comes no deserto?
Como o que me dão. Sempre o que me dão.
E o que é que comes em Marrocos? E o que é que comes em Marrocos? Evidentemente, quando vou a casa de alguém...como o que me dão! E cumpro sempre com as tradições locais, ou seja, como com as mãos.
O quê!?
Bem, pode ser uma tagine de cabrito e amêndoas ou uma tagine de boi e ameixas. Ou uma tagine de legumes. Ou uma tagine de peixe, frango ou marisco. Ou um maravilhoso cuzcuz à moda da Leila. Ou uma "brochette" de carne, acabada de sair do talho ao lado, e grelhada na hora. Ou uma kefta. Ou uma super deliciosa pastilha de pombo. Mas também pode ser de galinha ou de outra coisa qualquer. Ou posso comer um S. Pierre grelhado só com sal e acabadinho de pescar. Ou sardinha assada na brasa tal e qual a nossa. E posso acompanhar com uma salada marroquina, ou uma salada mista. Ou posso comer uma energética piza berbere. Sempre acompanhado de azeitonas indescritíveis e de um pão embebido em azeite caseiro de morrer e chorar por mais. Se ainda tiver espaço posso comer uma sopa. Agora usando uma colher. Uma harira. Ou uma chorba. Para sobremesa pode ser laranja com canela, iogurte caseiro ou uns cornos de gazela que também vão sempre bem. Ou doces do Ramadão encharcados em mel.
Para terminar...um chá de menta. Pois claro.
E não te esqueças...quanto mais abertos à mudança e mais facilmente nos adaptarmos às diferenças, mais felizes somos, e mais gozo acumulamos ao longo das nossas pequenas vidas.
Em Roma sê romano.
E quando for à Líbia vou comer cobra do deserto, grelhada no próprio deserto.
Em Roma sê romano.
E olha que m Marrocos é preciso ser assim!
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2 comentários:
Vou contar-te um segredo:
De vez em quando aventuro-me pelo baú do teu blog, para ler ou reler os textos saborosos que aqui se guardam.
Sabes, tenho uma cunhada casada com um marroquino, em Casablanca, que visitámos apenas duas vezes mas em estadias prolongadas.
A primeira vez há 26 anos (1982 ano em que me casei) e a última em 98. O mais perto que estivemos do deserto foi Marraqueche.
Por outro lado, o meu mano geólogo vai lá vezes sem conta, por via de projectos de investigação, e fala, e mostra-nos muitos dos lugares que tu aqui referes.
A nossa atitude perante os costumes diferentes é como a tua: «em Roma, sê romano».
Ao ler o teu post até me cresce água na boca.
Há muito Marrocos por conhecer... havemos de lá voltar!
Volta, Elsa, volta! Eu estou quase a voltar! :):):)
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