quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Nós, Laços e Lacinhos




Nós, Laços e Lacinhos
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Nós, Laços e Lacinhos

Assim como adoro muros, adoro nós, laços e lacinhos. E pelas mesmas razões. Porque os muros se podem contornar, trepar ou saltar, abrindo novos caminhos e percursos até aí, quantas vezes, impensáveis. Porque os nós, laços e lacinhos podem ser desatados e desapertados, abrindo igualmente novos caminhos e percursos até aí, quantas vezes, inexplorados.
E como é bom descobrir, percorrer, abrir e explorar novas perspectivas em todos os domínios das nossas curtas vidas.
De facto, depois do "post" de ontem, estava a precisar duma mensagem mais optimista!!!
E o que há de mais optimista que um nó desatado, um laço ou lacinho desapertado?
Pode até ser caso para perguntar "Há coisas fantásticas, não há?"
E pode até ser caso para responder "Pois há!"

3 comentários:

HBarros disse...

Depois de Guerra Junqueiro, de facto, nada melhor do que desatar uns laços... lol!

Elsa C. disse...

É a apologia da estética do quotidiano. Das coisas simples.
Um olhar desinteressado ante os gestos, os sorrisos, as afirmações suspensas do(s) outro(s),permite-nos aceder às suas múltiplas personalidades "entrelaçadas". Não seremos os "nós", os laços, os lacinhos e, amiúde, os muros uns dos outros?

Anabela Magalhães disse...

Foi uma mensagem optimista que quis deixar, antes de mais nada, a mim própria. Quantos nós desatados, laços e lacinhos desapertados, ao longo das nossas vidas?! Aproximam-se mais nós, a passos largos, para nós desatarmos... esperemos que não sejam nós cegos!
E sim, Elsa, concordo contigo, quantas vezes somos os nós, os laços e os lacinhos, em suma, os muros uns dos outros...

 
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