sábado, 1 de outubro de 2011

Dia do Diploma - ESA - Amizade

Amizade - Dia do Diploma - ESA - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Susana Dias

Dia do Diploma - ESA - Amizade

Podia ser eu e a Susana, eu e a Cristina, eu e a Fátima Isabel, eu e... mas tal não calhou e sou só eu e a Elsa C, em junção calorosa e íntima, dois diabretes a bem dizer vermelhos... eheheh... com cabelos em tudo a condizer, quer no comprimento, quer na cor... eheheh... simbolizando uma(s) amizade(s) feita(s) de muitos momentos sofridos e cúmplices e também de muitas gargalhadas.
Beijocas a todas, todas Lindas!

3 comentários:

Elsa C. disse...

A sensibilidade epidérmica é a mais genuína. É intensa - positiva ou negativamente - visceral e incontrolável!
Rever-te na ESA foi magnífico: primeiro, porque sabia que não olvidarias todos os teus Alunos que ontem foram reconhecidos; depois, porque há certamente neles uma marca tua. Cunho indelével, intemporal e fundacional enquanto seres autónomos. Jovens adultos que irradiam sonhos, desejos e expectativas.
Ontem foi tempo de partilha.
Partilha do que foi, do que é e do que virá a ser.
Partilha de espaços geográficos (blocos A, B, C e o defunto CC!).
Partilha de conhecimentos (de História, Filosofia, Matemática, Biologia, Inglês, Português...).
Mas, acima de tudo, partilha de Afectos. E os afectos despoletam-se – tal como a curiosidade irrompe – entre aqueles que, cúmplices na caminhada da existência, não esmorecem ante as dificuldades e as contrariedades. Aqueles que não pactuam com um certo silêncio: aquele cuja negritude é sinónimo de subserviência acéfala. Nisto reside a valiosidade do carácter. E este é intrínseco e extrínseco: construção de um eu em diálogo profundo com outrem.
O que irrompe de cada um de nós é coisa nenhuma da desmesurada teia da nossa identidade.
Os nossos afectos, Anabela, podem ser silenciosos mas nunca silenciados.
Até ao próximo gargalhar.

Anabela Magalhães disse...

Que beleza de texto aqui me deixas, Elsa, depois deste teu tão prolongado silêncio por esta minha casa, que é igualmene tua sempre que o desejes.
Hoje olho para trás e mais um vez vejo um ciclo que se fecha, outro que se abre. Eles, os meus pequenos agora grandes, voam já em direcções distintas, em direcção a um futuro, que terão de construir por eles a cada bater de asas mais ou menos decidido, mais ou menos vigoroso. Presumo que todo o professor que ama a sua profissão e os seus alunos deseje tocá-los através de um exemplo dado que se quer honesto, verdadeiro, vertical, equilibrado, em que a palavra dita esteja de acordo com a palavra escrita e com a acção. Em que por vezes é sim e outras é não, de qualquer modo um exemplo que se quer marcado por elevados padrões éticos, que, bem o sabes, persigo. Com falhas. Todos falhamos aqui e ali e eu não sou excepção... felizmente. Agora, que o erro sirva para a aprendizagem que se quer contínua, que não calemos a nossa voz, a nossa opinião, a nossa crítica construtiva... às vezes até desesperada...
Porque nós não somos minhocas, pois não, Elsa? E não queremos ser simulacros de coisa nenhuma.
Como foi bom abraçar-te! A muitos(as) outros(as) também!
E aos alunos, claro, alguns que eu nem via aos anos! Como cresceram! Que bonitos estão. Amei vê-los felizes...
E amei receber as tuas palavras escritas, tão, mas tão especiais... de amiga, de colega, de mãe.
Obrigada! Beijinhos com saudades!

Anabela Magalhães disse...

Tantas gralhas... o meu teclado está esfomeado, por certo...
É igualmente, mais uma vez... e nem sei se mais alguma coisa! :)

 
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