Tio Ismael de pé, tio Belchior sentado, ambos no carro do meio
O último em pose descontraída, à direita, é o meu avô Rodrigo
Hoje andei em escavações arqueológicas dentro da minha família paterna e por isso desloquei-me, acompanhada do meu pai, José Queirós, 75 anos, e de uma prima segunda, Maria do Céu Queirós, 84 anos, a casa de um meu primo segundo, Luís Queirós, 80 anos. Estes primos são os três descendentes vivos, existia ainda o meu tio Rodrigo, irmão mais velho do meu pai entretanto falecido, de três irmãos muito unidos, amarantinos de gema, Ismael, Belchior e Rodrigo Pinto de Queiroz que algures pelos anos vinte abriram um negócio de acessórios para automóveis, venda de óleos e pneus, numa das portas do que viria a ser, e ainda é, o Café-Bar, mais precisamente na terceira porta contando da direita para a esquerda, e abriram um negócio de carros de praça, mais precisamente dois Ford V8, produzidos entre 1932 e 1953 e abriram, aí por meados da década de 30 o próprio café, aquele em que eu ainda hoje sinto como casa minha, que também o é.
As escavações arqueológicas pelas fotografias à procura de registos antigos do Café-Bar, quer do exterior, quer do interior, não deram em nada de jeito, é certo, mas em contrapartida saldaram-se por meia dúzia de fotografias curiosas que partilharei, mais cedo ou mais tarde, com os meus leitores e por um registo de histórias antigas, engraçadas e curiosas, escritas pelo meu primo Luís, a quem solicitei autorização para publicação, autorização que me foi prontamente concedida, e lá vim eu com a oferta mais do que generosa nas mãos.
Por isso darei novas, um dia destes... é que tenho andado a magicar... em vários projectos...
2 comentários:
Oh professora temos que tomar um café para eu ver essas relíquias antigas, eu adoro historia, e não sei se lhe disse quando tomamos café que se seguisse a minha profissão de sonho seria,professor de história.
Quando quiseres, já sabes! E não fazia ideia desse teu desejo escondido! :):):)
Beijinhos!
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