segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sábado - Parte II - O Incêndio


Incêndio - Louredo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Sábado - Parte II - O Incêndio

O incêndio que eu avistara de casa, pela manhã, em Louredo, andava agora perto da casa de familiares e nada de bombeiros. Nem acabei de almoçar e lá fui ver o panorama que, à chegada, se apresentava deveras complicado. Sorte que previdentemente os meus cunhados mandaram colocar bocas de incêndio e mangueiras apropriadas às mesmas e lá regamos como pudemos todo o mato que era de outros, por forma a que não se pegasse aos carvalhos já dentro da propriedade. Isto dito assim parece até coisa fácil, mas um incêndio à porta de casa é bastante perturbador, que o diga eu que nestes vinte e cinco anos de Barca já passei muitas vezes por estas aflições. Dos bombeiros nem rasto e só apareceram dois, de Vila Meã, quando a coisa estava já controlada por aquelas bandas. E depois passou um carrito com mais dois bombeiros, igualmente de Vila Meã, mas sem água e sem nada para combater o dito que podiam eles fazer? Enfim. A coisa também já estava controlada por aquelas bandas.
Ao que parece, foi um sábado para esquecer, em matéria de incêndios a deflagrarem um pouco por todo o lado, aqui pela região. Culpa das temperaturas de Verão que ainda se fazem sentir? Culpa de gente descuidada que queima matos com estas temperaturas? Ou culpa de mãos criminosas que querem lá saber das consequências de tão tresloucados actos?
Aproveitei para fazer umas fotografias e xiiiiii... já estava atrasada para a inauguração da exposição do Mário Rita, em Fão.

2 comentários:

Em@ disse...

Eu sei que um incêndio é uma coisa horrível de ver, sentir e cheirar.Mas...há imagens bonitas do fogo, se nos abstrairmos do resto, não é? Até me custa dizer isto. Contudo a tua fotografia dá-em razão.*****

E a reportagem da exposição , não há?

Beijoooooo

Anabela Magalhães disse...

É verdade, Em@, sei bem do que falas! O terrivel pode ser muito belo. Olha as minhas fotografias impressionistas do alguedo do Tâmega, olha-me estas do fogo! E que dramas se escondem por trás, que aflições!
A reportagem da exposição sai já de seguida!
Beijocas

 
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