Blogues e Blogosfera

Blogues e Blogosfera

A blogosfera é um mundo dentro de outro mundo, composto por milhares e milhares de blogues que nascem por todo o lado na net, à velocidade luz, uns assim, outros assado, outros ainda cozido, frito ou estufado.
Há blogues de poesia, de literatura, de música, de viagens, de opinião, de educação, de espectáculos, de gastronomia, de pintura, de arquitectura, de escultura, de jardinagem, blogues escolares, blogues profissionais, blogues sobre plantas, sobre fronteiras, sobre projectos de vida... ou outros, de luta, de política e o que mais calhar, que a lista está longe de ser exaustiva.
Todos, sem excepção, têm um editor ou um grupo de editores por trás que se constituem como os únicos responsáveis pelos conteúdos aí publicados.
É o caso deste. Nasceu de mim. A sua dona sou eu. E faço dele o que muito bem entender. Publico o que me apetece, entre a ironia política, o gozo pegado para conseguir sobreviver à podridão que observo, o texto mais intimista, o reflexivo, o crítico corrosivo, a anedota pegada, o cartoon de que gosto, a publicidade que eu amo, a música que me acompanha os dias... enfim, publico pequenos pedaços de vida, que podiam ser do gosto de qualquer outra pessoa, mas que reflectem o meu, ou, melhor dizendo, os meus, porque eles são muitos e variados.
Continuo a amar escrever, descoberta tardia, mas ainda a tempo de teclar de carago neste teclado de letras já gastas pelo martelar constante impresso pelas minhas mãos.
Há quem desconheça este mundo. Há quem desconheça o mundo da Internet por completo e baralhe tudo entre páginas pessoais, blogues, facesbooks... eu sei lá o que isso é!
E o desconhecido assusta. Mete medo.
E voltamos aos blogues e à blogosfera que é feita deles.
Um blogue é um diário de bordo. On-line.
O seu editor faz dele o que muito bem lhe apetecer. Pode até pintar a manta ou fazer o pino se for essa a sua vontade. E isto é muito atractivo. Principalmente no Portugal de hoje onde, paradoxalmente, os atropelos à liberdade de expressão já foram bem menos.
Continuemos, pois, enquanto me der um gozo pegado. À rédea solta.
A caminho dos 100 seguidores e das 200 mil entradas.
Obrigada, Helder!