Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Pelo Direito ao Trabalho Hoje Roubado pelo (Des)Governo da Nação
Não aceito a paragem de hoje, forçada, do meu trabalho no que à componente lectiva diz respeito.
Exijo que o meu Estado, laico, se comporte como tal. Com a tolerância de ponto oferecida aos funcionários públicos de todo o país era de esperar que os serviços públicos fechassem, na sua esmagadora maioria.
Foi o que aconteceu hoje na minha escola. Fechou. Sem poder assegurar um dia de trabalho minimamente organizado, sem poder mesmo garantir as condições mínimas para poder funcionar, a opção pelo encerramento foi, a meu ver, óbvia e natural.
Não a contesto e até concordo com ela. O problema está a montante, num governo que desgoverna que já enoja e que se aproveita do enredo, emoção, comoção, aparvalhação... eu sei lá mais o quê resultante desta vinda do papa para cair em cima, literalmente, dos bolsos dos portugueses. Ora o momento não podia ter sido melhor escolhido já que os portugueses por estes dias mais parecem anestesiados, embalados por este dia-prenda-de folga em que o desgoverno da nação dá com uma mão, mantendo a populaça entusiasmada e distraída no circo, para retirar com a outra incomparavelmente mais do que aquilo que deu.
Não vou na política do "Pão e Circo". Conheço-a bem da História. A médio prazo trará amarguíssimos dissabores. E os sabores amargos já os podemos sentir, na boca de cada um de nós.
Não aceito a paragem de hoje, forçada, do meu trabalho no que à componente lectiva diz respeito.
Exijo que o meu Estado, laico, se comporte como tal. Com a tolerância de ponto oferecida aos funcionários públicos de todo o país era de esperar que os serviços públicos fechassem, na sua esmagadora maioria.
Foi o que aconteceu hoje na minha escola. Fechou. Sem poder assegurar um dia de trabalho minimamente organizado, sem poder mesmo garantir as condições mínimas para poder funcionar, a opção pelo encerramento foi, a meu ver, óbvia e natural.
Não a contesto e até concordo com ela. O problema está a montante, num governo que desgoverna que já enoja e que se aproveita do enredo, emoção, comoção, aparvalhação... eu sei lá mais o quê resultante desta vinda do papa para cair em cima, literalmente, dos bolsos dos portugueses. Ora o momento não podia ter sido melhor escolhido já que os portugueses por estes dias mais parecem anestesiados, embalados por este dia-prenda-de folga em que o desgoverno da nação dá com uma mão, mantendo a populaça entusiasmada e distraída no circo, para retirar com a outra incomparavelmente mais do que aquilo que deu.
Não vou na política do "Pão e Circo". Conheço-a bem da História. A médio prazo trará amarguíssimos dissabores. E os sabores amargos já os podemos sentir, na boca de cada um de nós.
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