Ruína - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
A reabilitação da malha urbana de uma cidade passa, inevitavelmente, pela reabilitação dos edifícios públicos, religiosos e particulares. Só assim, da conjugação destas três vertentes da reabilitação, que deve ser preferencialmente realizada de forma articulada, se poderá reerguer uma cidade, um quarteirão, um bairro, uma rua, o que for!, de forma harmoniosa e feliz.
É claro que esta reabilitação pode acontecer de forma acelerada, com equipas multidisciplinares a agarrarem o touro pelos cornos e a atacarem tudo numa empreitada só, ou, como está a acontecer aqui em Amarante, pode ser o resultado de um somatório de acções vindas da autarquia, da paróquia, dos particulares.
Confesso que me é indiferente a modalidade, na verdade cada caso é um caso, e que reconheço a ambas vantagens e desvantagens.
Confesso que tenho a expectativa de ainda ver o centro histórico de Amarante transformado num brinquinho, habitado por pessoas diversas, de múltiplos extractos sociais, de múltiplos extractos culturais, a fazer lembrar um mosaico social lindo e, só assim!, equilibrado.
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