O Tâmega e as Suas/Nossas Margens - Amarante
Tâmega - Um Amor de Perdição
O rio Tâmega é, para um amarantino, um caso de amor de perdição.
Ou não será?
Nota - Em 2017 o nosso coração continuará a bater pelo Tâmega. Por um rio de águas livres.
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
É nome de rio e Amarante tudo lhe deve sendo mesmo impensável sem ele.
O Tâmega, que corta a cidade em duas metades bem distintas, está presente na vida de todos os amarantinos nascidos e criados nas suas margens e povoa-lhes os dias, quantas vezes até ao dia da separação final, em estação de final de linha.
O Tâmega é, para um amarantino, elemento identitário, determinante e indissociável desta sua condição. E todos os amarantinos, presumo, o amam e respeitam apesar de algum distanciamento que já se fez sentir mais em tempos de outros senhores. Penso mesmo que não estarei enganada ao afirmar que as águas frescas do Tâmega correm nas veias de muitos e muitos amarantinos que se dão ao trabalho de o contemplar atenta e amorosamente, que se dão ao trabalho de descer às suas margens para nelas passearem, observarem e sentirem o pulsar deste coração que ainda bate, ora ao de leve, ora de forma ruidosa e descompassada em dias e noites de cheias e de águas turbulentas até dizer chega. O rio Tâmega é, para um amarantino, um caso de amor de perdição.
Ou não será?
Nota - Em 2017 o nosso coração continuará a bater pelo Tâmega. Por um rio de águas livres.
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