quinta-feira, 6 de julho de 2017

Porque os Sindicatos Não fazem Nada... de Nada!


Porque os Sindicatos Não fazem Nada... de Nada!

Agora a sério... isto acontece porque há gente que nunca se cansa de lutar, certo? Ou é porque os professores têm os olhos bonitos?
E por agora é só isto.

1.º Ciclo: Intervalos são componente lectiva; AEC não são curricularizáveis


Cara(o) Colega,

“Relativamente ao 1.º Ciclo do Ensino Básico, cada agrupamento de escolas gere, no âmbito da sua autonomia, os tempos constantes da matriz, para que o total da componente letiva dos docentes incorpore o tempo inerente ao intervalo entre as atividades letivas com exceção do período de almoço” [excerto da circular conjunta DGAE/DGE, de 27.06.2017]

A circular relativa à organização do próximo ano letivo confirma a reintegração dos intervalos do 1.º CEB na componente letiva e traduz mais uma importante conquista dos professores, através da FENPROF e dos seus sindicatos, nomeadamente, do Sindicato dos Professores do Norte (SPN). A forma como a questão foi resolvida (circular) confirma, por outro lado, que só a falta de vontade política impediu que a decisão tivesse sido tomada mais cedo.

Entretanto, a DGE emitiu uma recomendação relativa às Actividades de Enriquecimento Curricular que comprova a posição que tem sido assumida pelo SPN, alertando para a necessidade de salvaguardar aspetos como:

Ø  o tempo para a brincadeira livre das crianças;
Ø  o caráter lúdico das atividades, orientadas para o desenvolvimento da criatividade e das expressões;
Ø  a utilização de espaços, contextos e recursos diversificados, evitando a permanência em sala de aula;
Ø  a eliminação de trabalhos de casa;
Ø  a possibilidade de todos os alunos participarem nas atividades, independentemente das suas capacidades ou condições de saúde;
Ø  a garantia de que todas as componentes do 1.º Ciclo são abordadas pelos titulares de turma no período curricular.

O SPN sempre considerou que a ‘escolarização’ das atividades conduziria à ‘alunização’ do tempo livre das crianças (à “colonização do tempo” de brincar, segundo alguns autores), criticando e denunciando persistentemente o modelo de AEC em vigor.

A Direção do SPN

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