sábado, 2 de dezembro de 2023

A Palavra a Paulo Guinote e que Também É a Minha

 



A Palavra a Paulo Guinote e que Também É a Minha

E sim, isto mina o trabalho nas escolas. Todos os dias, sem parar.

Por isso, quando chegarem as comemorações do cinquentenário do 25 de Abril, estou inclinada a ir para a minha escolinha agarrada ao meu Salgueiro Maia e a gritar por socorro!

"(...) Uma questão em que quase ninguém toca, no plano político, é o da morte matada da Democracia nas Escolas, nas quais se quer que se transmitam aos alunos “valores e competências que lhes permitem intervir na vida e na história dos indivíduos e das sociedades, tomar decisões livres e fundamentadas sobre questões naturais, sociais e éticas, e dispor de uma capacidade de participação cívica, ativa, consciente e responsável” (Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa, ME/DGE, 2017, p. 10), mas onde a sua prática foi esmagada em nome de um modelo de gestão escolar único, fechado sobre si, rígido, hierárquico e que nega todos os princípios e ideais de trabalho colaborativo. 

Flexibilizar do modelo, abrindo-o a alternativas, como soluções colegiais de gestão ou a eleição livre das lideranças intermédias pelos pares seria um bom início.  “Alguns ambientes de trabalho encaram a liderança apenas em termos de autoridade posicional – a organização é liderada por chefias de alto nível e, quanto mais se desce na hierarquia, menos as pessoas são consideradas líderes. Essas organizações estão a desperdiçar 90% do seu poder intelectual. A liderança saudável tem menos a ver com pessoas sentadas no topo a tomar decisões isoladas e mais a ver com indivíduos em todos os níveis da organização ajudando-se a alcançar o sucesso”. (P. Gamwelle J. Daly, Teachers Are Fleeing: 5 Ways to Boost Retention, 19 de Abril de 2022) (...)"

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